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30/01/2015 - 06:57

Mês Mundial de Combate ao Câncer de Colo de Útero alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce

Terceiro tipo de câncer mais incidente no Brasil, o câncer de colo de útero pode ser evitado.

O mês de janeiro é considerado o Mês Mundial de Combate ao Câncer de Colo de Útero, ou Câncer Cervical, um tumor que acomete a parte inferior do útero e atinge mulheres jovens no Brasil e no mundo, com idade média de 49 anos. Dados do Globocan mostram que a mortalidade para esta doença no Brasil é quase duas vezes maior do que em países desenvolvidos. E de acordo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que no Brasil ocorram mais de 5 mil mortes por ano decorrentes do câncer de colo do útero e que, por ano, sejam diagnosticados mais de 15 mil novos casos da doença.

O principal agente do câncer cervical são as infecções persistentes pelo papilomavírus humano, o HPV, o qual pode também infectar os homens, e está presente em mais de 99% dos tumores de colo de útero. Por isso, a prevenção primária deste tumor deve-se relacionar à diminuição do risco de contágio por este vírus, transmitido, sobretudo, durante a relação sexual. Outra maneira de prevenção é o diagnóstico precoce das infecções do HPV por meio de exames capazes de detectar as lesões do colo uterino.

O método mais comum de análise do colo uterino é o exame do Papanicolau em que é coletada uma amostra das células epiteliais uterinas da mulher. Contudo, há no mercado o teste molecular de HPV, um mecanismo mais sensível e preciso que verifica, por meio da presença do próprio DNA da doença, se a pessoa está com os tipos de vírus do HPV causadores de cânceres. Atualmente, a vacina contra o vírus do HPV é, também, uma maneira eficiente de prevenção. Contudo, como ainda não há vacinas para todos os tipos de vírus HPV existentes, é necessário fazer o teste de detecção do vírus, no caso o exame do Papanicolau é oferecido pelo SUS, nas Unidades Básicas de Saúde.

O tratamento do câncer de colo de útero deve ser avaliado e orientado pelo médico especialista. O tipo de terapia depende do estágio da doença, do tamanho do tumor e de outros fatores como a idade e o desejo de ter filhos. O avanço nas pesquisas sobre as alterações celulares que causam o câncer cervical tem levado ao desenvolvimento de novos medicamentos conhecidos como terapias alvos, os quais agem de forma mais precisa e direta nas células cancerígenas e por isso, possuem efeitos colaterais menos agressivos para a paciente, porém ainda não estão disponíveis no SUS.

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