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04/02/2015 - 08:06

Indústria brasileira de óleo e gás adota medidas para recuperar a confiança, que atinge nova baixa

Diante do rápido declínio no preço do petróleo, a confiança nas perspectivas para a indústria de óleo e gás em 2015 caiu vertiginosamente no Brasil, de 65% para 29% desde outubro, de acordo com nova pesquisa publicada hoje pela DNV GL, principal consultoria técnica para a indústria de petróleo e gás.

A baixa confiança no Brasil também se reflete nas intenções de investimento de capital, em que 44% dos entrevistados planejam diminuir o CAPEX neste ano, comparado a 11% há três meses. Quase metade (49%) espera a redução do número de funcionários em seus negócios, enquanto o número que acredita no aumento do número de funcionários caiu 30 pontos percentuais em três meses, para 7%.

Em uma observação positiva, o Brasil é apontado pelos entrevistados globalmente como o quarto destino preferido para investimentos, depois dos EUA, China e Noruega.

No Brasil, mais de três quartos (79%) dos entrevistados planejam aumentar o rigor no controle de custos, com 37% afirmando que a gestão de custos será a sua principal prioridade em 2015. Diversas medidas são esperadas para reforçar as finanças, como a tomada de decisões mais duras sobre o CAPEX, a redução do envolvimento em projetos de maior risco/mais onerosos, a melhoria dos processos de trabalho, planejamento de ações de sustentabilidade para oferecer redução de custos e aumento da pressão sobre a cadeia de produção para reduzir custos (todos 35 %). Em comparação com os entrevistados globais, há menor foco no aumento da padronização com o intuito de gerenciar custos (14% no Brasil versus 25% global).

Alex imperial, gerente regional da divisão de Óleo e Gás da DNV GL na América do Sul afirma: “Com tantas incertezas, é natural que a alta atividade no Brasil e na região como um todo esteja mais lenta. Até recentemente, as grandes empresas de E & P apostaram no crescimento do setor e potencializaram os negócios. O controle de custos e a eficiência foram alvos de menos atenção. Agora os líderes da indústria enfrentam um equilíbrio difícil - a pressão para encontrar e acessar novas reservas de hidrocarbonetos não desapareceu, apesar de um recente aumento da oferta. Por outro lado, os riscos financeiros estão claramente se intensificando com os preços de queda, uma vez que esses ambientes trazem maior complexidade e normalmente exigem tecnologias dispendiosas.

É importante que a indústria continue a aperfeiçoar profissionais qualificados e a investir em pesquisa e inovação a fim de desenvolver áreas como os campos do pré-sal no Brasil. Se pararmos este processo, seremos prejudicados nas próximas etapas. Precisamos usar esta retração para nos tornarmos mais eficientes ".

O relatório da DNV GL, Um Ato de Equilíbrio: perspectivas para a indústria de óleo e gás em 2015, propicia uma oportuna avaliação da confiança da indústria e as prioridades para o próximo ano, e é baseado em uma pesquisa global com mais de 360 executivos e profissionais plenos do setor, realizada na semana de 19 de janeiro de 2015. O relatório também inclui 18 entrevistas abrangentes com uma gama de especialistas, empresários e analistas. A pesquisa foi comparada a um levantamento anterior realizado entre outubro e novembro de 2014 a fim de monitorar as impressões durante um período de queda de preços no barril de petróleo, e ao relatório de perspectivas da DNV GL para 2014.

Principais conclusões: · O Brasil deixou de ser o segundo destino preferido para investimentos globais em 2014, para a quarta posição em 2015, depois dos EUA (28%), China (11%) e Noruega (9%).

· As maiores barreiras para o crescimento no Brasil são o baixo preço do petróleo (65%), economia local fraca (47%) e economia global fraca (33%). Entre os entrevistados no mundo todo, a terceira maior barreira para o crescimento é o preço do gás não econômico (20%).

· Desde outubro, diferenças regionais têm estabilizado as regiões da Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte, agora expressando confiança em níveis semelhantes. A América do Norte é a mais confiante (33%) para o próximo ano.

DNV GL - Em 12 setembro de 2013, DNV e GL se fundiram para formar a DNV GL. Motivada pelo objetivo de proteger a vida, a propriedade e o meio ambiente, a DNV GL possibilita às organizações avançar em seus negócios com segurança e sustentabilidade. Nós fornecemos classificação e garantia técnica, juntamente com software e serviços de consultoria de peritos independentes para as indústrias marítima, de petróleo e gás e de energia. Nós também fornecemos serviços de certificação para os clientes através de uma ampla gama de indústrias. Com origens que remontam a 1864, nosso alcance hoje é global. Operando em mais de 100 países, os nossos 16 mil profissionais se dedicam a ajudar os nossos clientes a tornar o mundo mais seguro, mais inteligente e mais verde. [www.dnvgl.com].

Na indústria de petróleo e gás, GL Noble Denton e DNV Oil & Gas uniram forças para permitir um melhor desempenho, seguro e confiável, em projetos e operações. Nós fornecemos uma ampla gama de serviços integrados em: garantia técnica; segurança e assessoria marítima; consultoria de gestão de risco e classificação offshore. Nossos 5.500 funcionários combinam conhecimento do setor, competências multidisciplinares e inovação para resolver desafios complexos para nossos clientes. Junto com nossos parceiros, impulsionamos a indústria através do desenvolvimento de melhores práticas e padrões em todo o ciclo do projeto.

A pesquisa - As perspectivas para a indústria de petróleo e gás em 2015 é um estudo de avaliação comparativa. Completando seu quinto ano, o programa baseia-se nos resultados de quatro relatórios de prospectiva anuais anteriores, lançado pela primeira vez em 2011. A pesquisa foi realizada em nome da DNV GL por Longitude Research. Durante a semana de 19 de janeiro, 367 altos executivos e profissionais sênior em toda a indústria de petróleo e gás foram entrevistados.

Quase dois quintos (37%) dos executivos são operadores de petróleo e gás, enquanto 56% são fornecedores e empresas de serviços em toda a indústria. Os entrevistados restantes são constituídos por reguladores e associações comerciais. As empresas pesquisadas variam em tamanho: 41% tiveram uma receita anual de US$ 500 milhões ou menos, enquanto 18% tiveram receita anual superior a US$ 10 bilhões. Os entrevistados foram selecionados de empresas de capital aberto e empresas de capital fechado. Eles também desempenham uma série de funções na indústria, de executivos do conselho a engenheiros seniores.

Os resultados foram comparados com um estudo anterior realizado em outubro de 2014 para traçar o impacto da queda do preço do barril com o último levantamento anual.

Os entrevistados da América Latina são de: Bahamas, Brasil, Curaçao, Equador, Trinidad e Tobago, Argentina, Colômbia e Uruguai.

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