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04/02/2015 - 08:40

HCor Onco alerta para a prevenção de tumores de próstata no Dia Mundial do Câncer

O câncer de próstata está intimamente relacionado com a idade do paciente. Mais de 60% dos doentes são diagnosticados com a doença aos 65 anos ou mais.

Embora a incidência do câncer de próstata seja ainda maior que a do câncer de mama, o assunto ainda não é tratado com a devida atenção pela parcela masculina da população. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), esse tipo de câncer é o que mais ocorre em homens em todas as regiões do país, depois do câncer de pele.

O câncer de próstata está intimamente relacionado com a idade do paciente. Mais de 60% dos doentes são diagnosticados com a doença aos 65 anos ou mais. Com esses dados, é possível perceber que o aumento da expectativa de vida em todo o mundo está bastante relacionado com os aumentos nos números de ocorrência da doença.

Segundo o oncologista chefe do HCor Onco no Hospital do Coração (HCor), Dr. Ricardo Marques, o diagnóstico precoce do câncer de próstata é mais comum em países desenvolvidos e, no Brasil, quase um terço dos pacientes tem sua doença diagnosticada em fase avançada, já com metástases ósseas, o que reduz bastante as chances de cura.

“Considerada uma doença da terceira idade, devido ao fato de três quartos dos casos ocorrerem em homens acima dos 60 anos, o câncer de próstata pode demorar a se manifestar, o que exige atenção constante para que não seja descoberto em estágio avançado e potencialmente fatal”, afirma Dr. Marques.

Grupo de Risco -Segundo o oncologista do HCor, os pacientes que apresentam maior risco de desenvolver o câncer de próstata são aqueles que apresentam antecedentes familiares da doença, homens negros e obesos. Além da idade, outros fatores tem relação com o surgimento do câncer de próstata.

“Aliados a esses fatores, não podemos deixar de mencionar os hábitos alimentares pouco saudáveis. Uma alimentação rica em gordura animal, carnes e embutidos pode causar sérios problemas de saúde e predispor o desenvolvimento de câncer de próstata. Sendo assim, controlar a alimentação, preocupando-se sempre em inserir vegetais na dieta, pode ajudar na proteção contra este tipo de câncer”, explica o Dr. Marques.

Diagnóstico precoce -A partir dos 50 anos, a incidência do câncer de próstata aumenta com a idade e aproximadamente 75% dos casos no mundo são diagnosticados em homens acima do 65 anos. A procura pelo urologista para o exame de toque e de sangue são os únicos meios de evitar o diagnóstico tardio da doença, especialmente em pacientes sintomáticos e com históricos familiares. Ainda que o rastreamento de rotina com o uso de PSA seja controverso, a detecção precoce da doença é a melhor forma de se alcançar a cura.

“O público masculino precisa aprender a procurar o urologista rotineiramente, a exemplo do que fazem as mulheres com o ginecologista. Os homens deveriam ter o hábito de fazer consultas preventivas a partir dos 45 anos, já que as estatísticas mostram que um a cada seis homens, um terá câncer de próstata”, aconselha Dr. Antonio Corrêa Lopes, urologista do HCor.

O câncer de próstata é sempre tratado com muito preconceito pelos homens, principalmente em razão da realização do exame clínico (toque retal). Por isso, muitos preferem não procurar o urologista, fazendo com que o diagnóstico seja realizado tardiamente.

O diagnóstico é realizado pela análise dos resultados do exame clínico (toque retal) e dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) no sangue. Caso seja observada alguma alteração nestes parâmetros, geralmente uma biópsia deve ser realizada.

A recomendação da realização desses exames depende da avaliação do médico. Normalmente é recomendado que estes exames sejam feitos à partir dos 45/50 anos de idade. “Em pacientes que apresentam histórico familiar desse tipo de câncer, a recomendação é que os exames sejam feitos a partir dos 40 anos”, esclarece o urologista do HCor.

HCor Onco - O HCor Onco conta com uma clínica especializada em radioterapia e radiocirurgia, localizada na Rua Tomás Carvalhal 172, no Paraíso, a duas quadras do complexo hospitalar. O espaço é equipado com acelerador linear de alta precisão, capaz de realizar procedimentos radioterápicos com o mínimo de dano aos tecidos saudáveis.

O acelerador é importado, de origem sueca, e pode ser usado contra diversos tipos de câncer e doenças benignas. Sua precisão é milimétrica, o que torna o tratamento menos desgastante. Dentro do próprio aparelho, uma tomografia chamada Cone Beam CT permite monitorar o paciente.

Existem ainda outros recursos modernos, que viabilizam técnicas de intensidade modulada do feixe (IMRT) e terapia rotacional (VMAT). Assim, é possível realizar qualquer tipo de tratamento, incluindo os mais modernos como radiocirurgia de lesões muito pequenas e radiocirurgia extra corpórea (SBRT) de coluna e pulmão, por exemplo.

Além da clínica especializada, os pacientes do HCor Onco também contam com a infraestrutura do HCor, incluindo o edifício Dr. Adib Jatene, inaugurado neste ano, com espaços cirúrgicos e um andar inteiro dedicado à oncologia no 12º andar, equipado com 10 boxes para tratamento com medicamentos quimioterápicos, além de dois consultórios.

A infraestrutura do HCor Onco também compartilha uma unidade de internação para pacientes oncológicos e os serviços diagnósticos do hospital, incluindo endoscopias, tomografia computadorizada, PET scan entre outros. Os serviços oferecidos buscam contemplar todas as necessidades que um paciente possa ter.

A equipe de oncologia atua segundo o conceito de clínicas integradas, no qual o paciente é atendido por uma equipe de médicos especializados, em geral, o cirurgião, o radioterapeuta e o oncologista clínico, todos reunidos na mesma consulta. De acordo com o caso, radiologistas, pneumologistas e hepatologistas também podem participar do atendimento. A clínica integrada oferece agilidade e segurança aos pacientes e familiares.

Devido ao envelhecimento da população brasileira e também ao fato da doença atingir mais pessoas com idade avançada, o prédio conta com especialistas em oncogeriatria, para oferecer um atendimento personalizado e seguro. Há também uma equipe focada no combate à dor e cuidados paliativos, que contempla os preceitos básicos de um atendimento humanizado nas diferentes fases do tratamento.

O futuro da oncologia no Hcor - Em 2016, o projeto de expansão seguirá com a terceira inauguração: um prédio de 14 andares destinado à oncologia. O local abrigará um núcleo multidisciplinar de combate à dor crônica (já em funcionamento hoje no hospital), um centro de pesquisas contra o câncer e também oferecerá terapias complementares, como a acupuntura aos pacientes da oncologia. "Será um centro integrado de tratamento do câncer, sob o conceito comprehensive cancer center, que reúne a infraestrutura necessária para todas as fases do atendimento humano, individualizado e integrativo que oferecemos a nossos pacientes e suas famílias no combate à doença", esclarece o Dr. Gilberto.

A proposta do HCor Onco é oferecer atendimento personalizado, com equipes multiprofissionais. Além do combate ao câncer, o núcleo irá desenvolver pesquisas e atuará na prevenção da doença, eliminando fatores de risco e oferecendo condições para o diagnóstico precoce. Essa estratégia de promoção da saúde está alinhada com a filosofia de atendimento das outras áreas do hospital e traz outros benefícios, como redução do risco de doenças cardiovasculares, diagnóstico precoce de diversas enfermidades e aumento da disposição e bem-estar do paciente.

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