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04/02/2015 - 09:13

Dicas para não desperdiçar recursos no setor de saúde\benefícios

Estudo recente identificou que nos Estados Unidos entre 20% e 30% do gasto total com saúde é desperdiçado em falhas assistenciais, de coordenação e de precificação, uso desnecessário, problemas administrativos e práticas fraudulentas e abusivas1. No Brasil não há números evidentes, entretanto, estima-se que não ficamos distantes da realidade norte americana.

Apesar dessa questão parecer ser um problema das operadoras de planos de saúde, as empresas contratantes do plano médico podem controlar a aceleração dos custos médico-hospitalares combatendo alguns pontos-chave: . Uso desnecessário: atualmente, o modelo de pagamento é baseado no fee for service, ou seja, os prestadores ganham pela quantidade, independente da qualidade. Dessa forma, alguns prestadores acabam induzindo o beneficiário a consumir serviços, como exames, terapias e internações desnecessárias. Identificar bons prestadores pode ser um importante caminho para controlar custos.

Falhas assistenciais: aquele paciente que corre a rede credenciada procurando vários médicos da mesma especialidade, o aumento de cirurgias eletivas questionáveis para o perfil da população, próteses caras, entre outros. Ter um programa de segunda opinião, que seja confiável e competente pode contribuir para uma melhor saúde dos beneficiários e um controle de custos para a empresa, uma relação ganha-ganha.

Para identificar quais dessas falhas devem ser priorizadas ou quais são mais relevantes, ter informações da utilização dos planos de saúde é fundamental. Na figura a seguir é possível verificar uma tela em que se compara tanto utilização quanto preço dos procedimentos em diferentes prestadores. Esse é só um exemplo das inúmeras comparações que podem ser feitas.

Nesse caso, você acredita que os exames estão sendo direcionados de forma economicamente eficiente? Existe oportunidade para economia em diversos procedimentos? Existe espaço para negociações com a operadora ou prestadores? A partir da identificação de fontes de desperdício, a empresa poderá controlar os custos e melhorar a qualidade da assistência prestada aos seus colaboradores. [1 http://www.iess.org.br/html/TD0049Derperdicio.pdf].

. Por: Fabiana Salles, engenheira com quase 15 anos de experiência no mercado de saúde e sócia-fundadora da GST (Gesto Saúde & Tecnologia).

. Por: Francine Leite é doutora em saúde pública, mestre em ciências médicas e responsável pela gerência de inteligência em saúde da GST.

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