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05/02/2015 - 07:24

Marinha visita o Porto Itapoá


O Porto Itapoá recebeu no dia 3 de fevereiro (terça-feira), a visita da Marinha do Brasil, representada pelo Capitão dos Portos de Santa Catarina, capitão de mar e guerra Luís Filipe Rabello Freire, juntamente com o delegado dos Portos em São Francisco do Sul, capitão de corveta Cláudio Estrella.

Rabello Freire assumiu recentemente a Capitania dos Portos de Santa Catarina, sediada em Florianópolis. Entre as principais missões da Capitânia estão a garantia da segurança, da viabilidade e da navegabilidade dos canais de acessos aos portos do Estado.

Na visita, o capitão dos Portos esteve acompanhado do presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, que apresentou os números operacionais do terminal. Em três anos de operação, Itapoá já é o quinto maior terminal do Brasil em movimentação de contêineres.

Patrício Junior frisou que recentes conquistas são o reconhecimento do êxito do terminal, que tem tido rápido crescimento.

Em agosto de 2014, Itapoá foi avaliado pelos usuários dos portos brasileiros, de acordo com pesquisa do Instituto ILOS, como o melhor do país. Em outubro o jornal Valor Econômico elegeu Itapoá como o melhor terminal portuário brasileiro em “Gestão de Pessoas”, após pesquisa realizada com mais de 200 empresas.

Uma das pautas da visita do capitão dos Portos ao terminal, de acordo com Patrício Junior, foi o empenho dos portos de Itapoá e de São Francisco do Sul em ampliar os parâmetros de navegação no canal de acesso à Baía da Babitonga, onde estão situados, permitindo o acesso sem restrições de navios com mais de 300 metros de comprimento e, com isso, maiores ganhos em economia de escala.

Hoje, mesmo com uma profundidade de 14 metros no canal, as embarcações estão submetidas a uma limitação de 10 metros de calado para acesso à Babitonga, além da determinação de operação exclusivamente diurna, devido à falta de dragagem corretiva e complementar no canal de acesso.

A limitação no canal de acesso obriga os meganavios de contêineres que operam em Itapoá - onde a profundidade dos berços chega a excepcionais 16 metros - a atracar sem a sua capacidade máxima. A restrição no canal de acesso faz com que cerca de 1 milhão de reais deixam de ser movimentados no porto a cada embarcação/dia.

A atuação da Marinha nesses casos é de fundamental importância, pois é a autoridade responsável pela definição dos parâmetros de navegação, a quem cabe sustentar tecnicamente a necessidade de adequação dos canais de acesso aos portos de todo o país.

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