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10/02/2015 - 06:59

Empresas ainda não dão a devida importância à atuação do serviço de negócios globais

Pesquisa da KPMG traça o perfil do executivo de GBS para os próximos três anos.

Apesar de as grandes empresas globais passarem, nos próximos três anos, a centralizar suas atividades compartilhadas e terceirizar operações utilizando o Serviço de Negócios Globais (em inglês, Global Business Services - GBS), poucas delas planejam colocar um executivo de alto nível no comando da gestão de mudanças. É o que aponta uma pesquisa da KPMG Internacional. O levantamento concluiu ainda que, poucas companhias contam com esse tipo de profissional atualmente ou planejam nomear um nesse mesmo período.

“Como não existe uma pessoa que assuma o comando, as companhias estão muito longe de perceber o valor que a transformação da organização de GBS pode oferecer. Trazer os serviços da prática de GBS tem inúmeros benefícios: impulsionar o valor do negócio, proporcionar uma experiência melhor para o cliente, expandir e sintetizar a análise de dados para fins de suporte na tomada de decisão, aumentar a eficiência e a eficácia da cadeia de suprimentos, entre outros”, elenca o sócio de Consultoria em Gestão de Serviços Compartilhados e Outsourcing da KPMG no Brasil, Fernando Aguirre.

Segundo ele, a liderança nessa área é necessária para estabelecer a visão da empresa e para obter a adesão e o alinhamento em todas as áreas envolvidas. "Como as organizações de GBS gerenciadas globalmente estão tornando-se mais comuns, a natureza fragmentada de uma liderança operacional e executiva e o seu tamanho reduzido em comparação com as funções de nível de diretoria continuarão a impedir os esforços em estimular níveis altos de maturidade", analisa.

O estudo mostrou também que líderes regionais da prática de GBS reportam-se a um único executivo de GBS global em algumas organizações e que obter a adesão e o alinhamento de outros líderes funcionais pode ser o maior desafio dessa área.

“Os executivos de outras áreas podem ser relutantes em ceder o controle sobre aspectos que estão sob a responsabilidade deles. Podem sentir-se ameaçados ou acreditar que somente eles são capazes de fazer bem o trabalho. Por isso, a pessoa de GBS precisa ser um profissional de peso para influenciar as decisões em toda a organização global e de todos os clientes internos que ela atende. É importante também que ele tenha experiência em dirigir um negócio", afirma Aguirre.

De acordo com a pesquisa, em termos de desenvolvimento e característica de um cargo executivo de GBS em nível de diretoria, o mercado encontra-se em seus estágios embrionários. Por ser uma função nova e relativamente rara, o levantamento aponta que, dessa forma, encontrar alguém com a experiência e as habilidades certas pode ser um desafio. A política envolvida na criação de tal cargo é significativa, e poderá ser necessário convencer a liderança da empresa a considerar a organização de GBS como mais do que apenas um recurso para cortar custos – e sim como um ativo a ser cultivado, desenvolvido e integrado em todas as áreas e regiões geográficas.

“As organizações que superaram esses desafios e fizeram a transição com antecedência, visando a definir um cargo de nível mais alto e mais influente para o executivo de GBS, estão na posição para direcionar o valor de sua organização de GBS a novos patamares e para ganhar vantagens competitivas a longo prazo”, finaliza.

A pesquisa intitulada “Global Shared Services and Outsourcing Advisory Pulse Survey” é realizada, trimestralmente, com os principais prestadores globais de serviços empresariais de tecnologia da informação (TI) e em nuvem, e com mais de 500 consultores em aquisição de produtos e serviços com as firmas-membro da KPMG no mundo inteiro. O levantamento identifica as visões dos participantes em relação às atuais tendências e o modo como as principais empresas estão transformando os serviços empresariais para ajudar a aumentar o valor e a agilidade e a desempenhar de forma sustentável em termos empresariais. O objetivo dessa pesquisa é antecipar as principais ideias e os principais insights do setor para o mercado de forma global.

Perfil - A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 162.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, somos aproximadamente 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia. [kpmg.com/BR].

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