Litoral paulista tem boas oportunidades no setor imobiliário

Há um bom tempo, o litoral de São Paulo deixou de ser apenas um refúgio para os moradores da capital. A Baixada Santista, que engloba cidades como Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Santos, se desenvolveu rapidamente nas últimas décadas.

Agora, além das pessoas em férias, essas cidades estão vendo a chegada de estudantes e trabalhadores interessados em morar na região, oriundos, inclusive, de São Paulo. Para se ter uma ideia, segundo dados do IBGE, a população na região saltou de 653 mil habitantes, na década de 1970, para 1,8 milhão de residentes hoje em dia.

Além de ter a maior economia do litoral, aproveitando também a atividade de petróleo e gás que se intensificou a partir de 2007, Santos se tornou o principal motor da região. A cidade foi responsável pela criação de 56% dos 67.778 novos empregos da Baixada Santista nos últimos sete anos, segundo dados do Ministério do Trabalho. Com destaque para os setores de serviço e comércio, o PIB avançou 31% entre 2009 e 2013, chegando a 52,4 bilhões de reais.

Todo esse desenvolvimento e migração na Baixada Santista está se refletindo positivamente no ramo imobiliário. O mercado de construção civil ergueu 18.610 unidades habitacionais nos últimos três anos, conforme os dados de junho de 2014 do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Os imóveis de dois dormitórios lideram com 50% desse total, seguido pelos de três dormitórios (23%) e de um dormitório (22%).

Quanto às vendas, foram comercializadas 10.793 unidades verticais entre 2012 e 2014. O Instituto Ipsos Marplan constatou que 36 mil moradores da Baixada Santista pensam em comprar um novo imóvel nos próximos 12 meses - um dos maiores valores entre as maiores cidades do país.

Contudo, as oportunidades imobiliárias na Baixada Santista não se restringem a compra e venda. Há, claro, a procura muito alta por imóveis de temporada. Basta ver como as praias ficam lotadas e as rodovias batem recordes de congestionamento durante as festas de fim de ano e em todo o verão. Isso significa que os imóveis de lazer são visados pelos compradores. Estão aí bons argumentos para investir no setor.

. Por: Germano Leardi Neto, diretor de relações institucionais da franqueadora imobiliária Paulo Roberto Leardi. O Brasil é um dos países mais rentáveis do mundo em negócios imobiliários. Prova disso são os quase 100 anos de tradição da Paulo Roberto Leardi, que iniciou o sistema de franquia em 2012. A expectativa da empresa é atingir a marca de 500 unidades em cinco anos. O franqueado conta com todo o apoio de quem conhece o segmento há quase um século. A franquia custa em torno de R$ 110 mil. [www.leardi.com.br].