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13/02/2015 - 06:31

TESC apresenta crescimento tanto em longo curso como em cabotagem em 2014


Entre os investimentos do TESC previstos para 2015 está a dragagem do berço externo, elevando o atual calado de 8,5 para 12,8 e 14 metros de profundidade, proporcionando um berço adicional ao já existente e oferecendo, assim, mais opções para atender embarcações de maior porte.

Com equilíbrio entre as movimentações de longo curso e de cabotagem, o TESC – Terminal Portuário Santa Catarina alcançou crescimento expressivo nos dois modais em 2014. O Terminal movimentou aproximadamente 60% em longo curso e 40% em cabotagem nas cargas conteinerizadas, e 80% do volume de siderúrgico em cabotagem. A aposta em cabotagem rendeu crescimento de 46% em relação a 2013. Tendo como base o ano de 2012, o crescimento foi de 100% – o que resultou em um crescimento de 146% acumulados nos dois anos.

Houve migração de cargas para a cabotagem em todos os setores, desde matéria prima até produto acabado. Hoje, as principais cargas movimentadas são produtos siderúrgicos, alimentos e bebidas, eletro eletrônicos, materiais de construção civil e madeira (MDF). Para o gerente comercial do TESC, Claudio Flores, o modal tem não só baixo custo, segurança e índice mínimo de avarias, mas garante melhor planejamento quando se considera agendamento de entrega. “Esse resultado se deve principalmente à redução do custo logístico que o modal oferece, e também à conscientização quanto à redução de CO2”, explica. A Lei do Motorista, que entrou em vigor em junho de 2012, também teve influência neste crescimento.

Na movimentação de grãos em contêiner, também se verificou crescimento considerável. Em relação a 2013, houve aumento de 113% na quantidade de contêineres de 40 pés. Em 2013 o crescimento já havia impressionado, tendo atingido quase 500%.

A expectativa do TESC para 2015 é de aumento na movimentação de longo curso, levando-se em conta os principais diferenciais do Terminal: localização em baía de águas tranquilas, sem histórico de fechamento de barra, o que garante as 52 saídas anuais projetadas pelos clientes importadores, exportadores e linhas de navegação; agilidade dos órgãos anuentes e custos logísticos extremamente competitivos, o que proporciona potencial redução de toda a cadeia logística dos clientes; baixo custo de armazenagem, entre outros.

Em relação à cabotagem, mesmo com o considerável crescimento das movimentações nos últimos anos, a expectativa é de que esse modal possa crescer ainda mais. A expectativa do TESC para 2015 é de um crescimento adicional de aproximadamente 20%.

“O país possui mais de oito mil quilômetros de costa navegável, e o aproveitamento desse recurso com a cabotagem garante um transporte de carga que consome menos combustível por tonelada útil transportada, em comparação com outros modais”, defende Flores. Para que o crescimento continue a ocorrer, é necessário vencer alguns desafios. Ainda existe muito desconhecimento a respeito do modal e de suas vantagens, e alguns clientes seguem relutantes. É essencial, ainda, proporcionar condições equivalentes de trabalho, custo e incentivos, principalmente em relação ao combustível.

Entre os investimentos do TESC previstos para 2015 está a dragagem do berço externo, elevando o atual calado de 8,5 para 12,8 e 14 metros de profundidade, proporcionando um berço adicional ao já existente e oferecendo, assim, mais opções para atender embarcações de maior porte. Com isso, o complexo de São Francisco do Sul passaria a oferecer três berços, sendo dois de 384 metros cada e o externo de 264 metros, ambos com profundidade de 14 metros e 12,8 de calado, reforçando a posição do porto de um dos mais profundos do Sul do Brasil. Este cenário atual do TESC / complexo de São Francisco do Sul, com 12,8 metros de calado, proporciona uma possibilidade de aumento de Market share em aproximadamente 8.000 Toneladas de carga adicionais a bordo dos navios, levando-se em conta o tamanho dos navios hoje empregados. Nessa mesma linha, o Terminal está em processo final de estudo para a homologação de manobras de navios de maior porte, face à demanda atual e futura.

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