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13/02/2015 - 07:11

Índice Cielo do varejo ampliado aponta alta de 2,1% em janeiro

Barueri (SP)– O comércio varejista brasileiro, medido pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), registrou crescimento de 2,1% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. O indicador nominal, que considera a receita de vendas sem o desconto da inflação, registrou alta de 8,9%.

É importante observar que o mês teve, neste ano, um sábado a mais e uma quarta-feira a menos que em 2014, o que beneficiou os resultados. Sem esse efeito do calendário, o crescimento deflacionado teria sido de 1,5%. Em dezembro, no mesmo conceito, o ICVA havia registrado alta de 1,8%.

Os números mostram que o varejo brasileiro começou 2015 no mesmo ritmo de crescimento registrado no fim de 2014: abaixo do patamar registrado no início daquele ano. Para efeito de comparação, feitos os ajustes de calendário, o ICVA havia registrado um crescimento deflacionado de 8,4% em janeiro de 2014 antes o mesmo mês do ano anterior.

Inflação - A inflação acelerou em janeiro deste ano, de acordo com o índice oficial de preços, o IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice acumulado em 12 meses ficou em 7,14%. No entanto, os setores do varejo ampliado sofreram menos - os itens mais impactados pela inflação do período dizem respeito às despesas com habitação, principalmente energia, e, portanto, não interferem no cálculo do ICVA deflacionado.

A exceção fica por conta do setor de Companhias Aéreas, impactado pela inflação de 22,7% registrada para as passagens aéreas no período – fator que puxou nosso indicador deflacionado para baixo. Se desconsiderássemos esse setor do cálculo, o ICVA teria apontado alta de 2,8% para o varejo em janeiro, descontada a inflação.

Setores - Os setores que comercializam bens de uso cotidiano, de maior frequência de compras e menor tíquete médio - como Drogarias e Farmácias e o varejo alimentício em geral -, mantiveram-se estáveis em relação a dezembro do ponto de vista de receita de vendas, contribuindo positivamente para o ICVA de janeiro.

Entre os segmentos de venda de itens duráveis e semiduráveis, que vinham puxando o indicador para baixo em 2014, Vestuário e Eletroeletrônicos mostraram recuperação no mês e contribuíram positivamente para o índice. Já o setor de Lojas de Departamento apresentou nova desaceleração.

Os setores relacionados a serviços também prejudicaram o crescimento do varejo em janeiro. Entretanto, é importante destacar que o indicador deflacionado foi fortemente impactado pela inflação do setor de Companhias Aéreas, como citado anteriormente.

Regiões:




A região Norte manteve a liderança no crescimento da receita de vendas em janeiro, com alta de 4,0%, descontada a inflação. As regiões Nordeste e Centro-Oeste registraram crescimento de 3,4% e 3,1%, respectivamente, apresentando as maiores acelerações do mês. O Sul cresceu 2,7´%, seguido do Sudeste, que manteve o patamar de dezembro, com alta de 1,0%.

O bom resultado do Centro-Oeste foi influenciado pela aceleração dos setores de Drogarias e Farmácias e Alimentação – Bares e Restaurantes. Já os números do Sudeste vêm sofrendo com a retração do setor de Alimentação – Bares e Restaurantes.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com base nas vendas realizadas nos mais de 1,6 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. A proposta do Índice é oferecer mensalmente uma fotografia do desempenho do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Como é calculado - A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

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