Epigenética: experiências acontecidas com familiares podem criar doenças e padrões indesejáveis

As Constelações ajudam a identificar e dissolver modelos passados.

Podem as experiências ocorridas com os nossos ancestrais influenciar os nossos pensamentos, atitudes e até a nossa saúde? Na visão das Constelações, abordagem criada pelo alemão Bert Hellinger, isso é muito comum e, no meio científico, a Epigenética (termo que tem origem na palavra grega “Epi”, que significa “acima ou sobre algo”) explica como se transmitem estas ocorrências passadas ao longo das gerações, sem alterar a sequência do DNA (genética).

Estas mudanças “epigenéticas” desempenham um importante papel no processo de diferenciação celular, permitindo que as células mantenham características estáveis diferentes, apesar de conterem o mesmo material genômico

“As constelações permitem descobrir a dimensão sistêmica oculta que direciona as decisões, emoções e destinos de uma pessoa”, afirma Eliana Medina, consultora especializada em Constelações Familiares e Organizacionais, e diretora da Sunya Consultoria Integrativa.

Mas, como funciona o processo de tratamento da influência epigenética no indivíduo? Em primeiro lugar, o consultado apresenta sua questão, seja o aparecimento de uma doença, dificuldade, perda, ou até uma decisão a ser tomada. Na sequência, dentro de um atendimento em grupo, outras pessoas presentes passam a representar os elementos envolvidos na situação, como os pais, filhos, irmãos, avós, doença, destino, entre outros, porém sem saberem nada sobre o assunto. E em contato com o “centro vazio”, uma espécie de estado meditativo, esses representantes se deixam levar por um lento e silencioso movimento curador. Por meio deste movimento é possível identificar e dissolver os padrões que vem se repetindo de geração a geração.

“São utilizados os recursos internos da pessoa para que ela possa reconhecer, assentir, olhar com amor e agradecer a tudo o que aconteceu no passado e a todos os envolvidos”, ressalta Eliana Medina. E o ato de compreender estes contextos como parte do histórico familiar e que, depois de serem vistos, podem ser deixados no passado, é capaz de transformar padrões que levaram as pessoas ao sofrimento e, consequentemente, provocaram doenças. “Ao acolher e honrar tudo o que aconteceu na história da família, a pessoa oferece a todos os envolvidos a oportunidade de darem saltos quânticos em suas consciências”, conclui a consultora.

No quesito consciência, a Constelação possibilita o acesso a uma dimensão implícita e oculta do sistema denominada Campo Mórfico, uma região não material de influência que se estende no espaço e se prolonga no tempo.

Especialista no Brasil -A psicóloga clínica e psicanalista Brigitte Champetier de Ribes, um dos maiores nomes do mundo em Constelações Familiares, estará pela primeira vez na América do Sul, mais especificamente no Brasil. Brigitte vai capitanear um encontro das Novas Constelações Familiares, de 12 a 17 de março, no Canto da Floresta EcoResort, em Amparo, interior de São Paulo.

Nesse primeiro encontro no Brasil, além de trazer as Novas Constelações Familiares (essa abordagem está passando por transformações profundas), Brigitte irá compartilhar a correlação, criada por ela, entre as Constelações de Hellinger e a Nova Medicina de Hamer (também conhecida como Nova Medicina Germânica).

Entre os temas a serem abordados estarão: as dinâmicas e decisões inconscientes que causam doenças, a cura com a aplicação das novas constelações, doenças graves e doenças em crianças, transtornos mentais e transtornos alimentares, entre outros. [www.insconsfa.com].