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19/02/2015 - 07:00

Usiminas atingiu lucro líquido de R$208,5 milhões em 2014


Contra R$16,8 milhões em 2013, superior em 1.142% em comparação ao de 2013. Mas apresentou prejuízo líquido de R$117,3 milhões no quarto trimestre de 2014, contra R$24,4 milhões no terceiro trimestre de 2014.

Belo Horizonte (MG) - A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (BM&FBovespa: USIM3, USIM5 e USIM6; OTC: USDMY e USNZY; Latibex: XUSIO e XUSI) divulgou no dia 18 de fevereiro(quarta-feira), os resultados do quarto trimestre do exercício de 2014, e do ano de 2014.

Os destaques dos resultados do quarto trimestre de 2014 e o ano teve destaques como volume de vendas de aço de 5,5 milhões de toneladas, volume de vendas de minério de ferro de 5,6 milhões de toneladas;. A receita líquida do quarto trimestre de 2014 foi de R$2,6 bilhões, contra R$2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2014, representando uma queda de 11,1%, principalmente devido à sazonalidade do período. No ano de 2014, a receita líquida atingiu R$11,7 bilhões contra R$12,8 bilhões em 2013, em função de menores volumes de vendas e serviços, decorrente da retração de mercado enfrentada pelas Unidades de Negócio da Companhia.

O Ebitda ajustado do quarto trimestre de 2014 atingiu R$301,8 milhões, 15,3% inferior ao do terceiro trimestre de 2014, que foi de R$356,5 milhões, em linha com a queda na demanda de aço no Brasil e com os preços de minério de ferro no mercado internacional. Adicionalmente, o 4T14 teve menor receita de venda de energia elétrica excedente em R$34,0 milhões. A margem de Ebitda ajustado no 4T14 foi de 11,7% contra 12,3% no 3T14. No ano de 2014, o Ebitda ajustado totalizou R$1,9 bilhão, 3,1% maior que o de 2013, que foi de R$1,8 bilhão. Isso se deveu, principalmente, ao melhor desempenho da Unidade de Siderurgia, que embora tenha tido um menor volume de vendas, alcançou maior preço médio, compensando a menor contribuição da Mineração, impactada pela queda expressiva de preços do minério de ferro no mercado internacional. A venda de energia elétrica excedente também contribuiu para a maior geração de Ebitda em 2014 em R$343,7 milhões.

Destaca-se a melhoria da margem de Ebitda ajustado de 2014 em 1,8 ponto percentual na comparação com 2013, resultado da melhoria operacional em custos nas Unidades de Siderurgia e Bens de Capital.

A Companhia apresentou prejuízo líquido de R$117,3 milhões no quarto trimestre de 2014, contra R$24,4 milhões no terceiro trimestre de 2014, decorrente, principalmente, da redução do lucro operacional. Em 2014, o lucro líquido foi de R$208,5 milhões, contra R$16,8 milhões em 2013, superior em 1.142% em comparação ao de 2013. Embora a Companhia tenha alcançado um menor lucro bruto, contribuíram para este resultado os efeitos positivos do maior volume de venda de energia elétrica excedente e menores despesas financeiras.

A direção da companhia comentou os resultados diante da atual conjuntura econômica: “A atividade econômica no Brasil continuou com fraco desempenho no 4T14. Indicadores antecedentes, como o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central e a Produção Industrial, indicam que não houve recuperação no 4T14. A Indústria seguiu em dificuldades devido a baixos investimentos, enfraquecimento do consumo, forte penetração de produtos importados e acúmulo de estoques. A previsão é de um recuo de 2,5% do PIB Industrial em 2014. A Produção Industrial acumulou queda de 3,2% em 2014 retornando a um patamar inferior ao do período pré-crise. Os setores industriais intensivos no consumo de aço tiveram quedas expressivas em 2014.

A produção de bens de capital recuou 9,6% e a de bens duráveis, 9,2%. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos em 2014 recuou 15,3% e a de máquinas agrícolas, 17,9%. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) estima que tenha havido queda de 15% no consumo aparente de máquinas e equipamentos no mercado doméstico. A retração do mercado doméstico e as menores exportações, afetadas, principalmente, pela crise na Argentina, um dos principais compradores de manufaturados brasileiros, contribuíram para a queda da produção industrial em 2014. As importações de máquinas e equipamentos e de veículos e autopeças são os principais itens que contribuíram para o déficit de 2,5 milhões de toneladas no comércio indireto de aços”, concluiu.

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