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24/02/2015 - 09:27

Saiba o que fazer para não cair na malha fina

Mesmo fazendo parte de nossa rotina há muitos anos, a declaração do Imposto de Renda ainda gera dúvidas e amedronta grande parte dos brasileiros. Falta de organização dos documentos, descuidos com os prazos disponíveis e, por incrível que pareça, erros infantis fazem com que muitos caiam na temida malha fina e tenham transtornos para obter a restituição.

Como ocorre em todos os anos, a Secretaria da Receita Federal divulgou que todos aqueles que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 26.816,55 em 2014 devem prestar contas entre os dias 2 de março e 30 de abril. Muitos, entretanto, não tomam os cuidados necessários e, por desinformação ou descuido, fornecem informações equivocadas. Entre os erros comuns e pouco conhecidos dos declarantes, está um dos responsáveis por provocar contratempos, inclusive, às empresas: o arredondamento dos valores.

Embora muitos não saibam, a coleta de dados da Receita é extremamente precisa e detalhada. Ou seja, cada centavo deve ser especificado, já que arredondar os dados, para mais ou para menos, pode gerar divergências e ser entendido como tentativa de burlar o sistema. Tanto pessoas físicas quanto bancos, seguradoras, planos de saúde e demais instituições devem tomar esse cuidado, que parece simples, mas é responsável por gerar desentendimentos com o “Leão”.

Ainda falando para as empresas, outro equívoco presente nas declarações de IR é o conflito nas informações contidas no CNPJ do estabelecimento e no CPF do proprietário - estes dados estão atrelados e qualquer desencontro pode ser comprometedor. Já no caso especifico de pessoas físicas, o “excesso” pode atrapalhar: não é incomum encontrarmos a inclusão de filhos como dependentes nas declarações tanto do pai quanto da mãe. Isto gera duplicidade de informações, o que também é identificado pela malha fina.

Atenção aos prazos, organização dos documentos e, claro, conhecimento dos erros mais comuns são fundamentais para que imprevistos sejam evitados. Apenas com alguns cuidados e algumas horas dedicadas, o brasileiro conseguirá cumprir seu papel, sem se complicar em um procedimento tão rotineiro.

. Por: Dora Ramos, educadora financeira e especialista em contabilidade e controladoria. Fundadora e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br), atua no mercado contábil-administrativo há 24 anos.

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