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26/02/2015 - 07:44

Agência Mundial Antidopagem reforça confiança de que laboratório brasileiro vai operar nos Jogos Rio 2016

Brasília (DF) - O ministro do Esporte, George Hilton, reuniu-se, no dia 24 de fevereiro(terça-feira), em Brasília, com representantes da Agência Mundial Antidopagem (AMA ou Wada, na sigla em inglês) e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Estiveram presentes, por parte da Wada, o doutor Olivier Rabin, diretor científico; Rob Koehler, diretor de educação e desenvolvimento de programas; Maria José Pesce, diretora regional para a América Latina e Caribe; e Emiliano Simonelli, gerente de conformidade e assuntos legais. Marco Aurelio Klein, secretário nacional; Martha Dallari, diretora de relações institucionais; e Luis Horta, consultor da Unesco, participaram como representantes da ABCD.

“É muito encorajador ter um ministro do Esporte que demonstrou interesse em assuntos ligados ao controle de dopagem no Brasil, pois um esporte limpo é claramente a coisa mais importante que podemos ter”, destacou Rob Koehler. “Prestar esse apoio à Agência Mundial Antidopagem é apropriado, pois representamos uma parceria entre governos e o esporte”, continuou o diretor da Wada.

O doutor Olivier Rabin manifestou-se sobre um assunto de grande interesse para o Brasil: a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) visando aos Jogos Rio 2016. O diretor da Wada mostrou-se confiante de que o LBCD conseguirá cumprir os requisitos e receber o reconhecimento da instituição. “Existe claramente um processo que está sendo seguido e nós monitoramos muito de perto a performance do laboratório em seu caminho para a reacreditação”, destacou. Rabin não adiantou uma data para que o laboratório possa receber a reacreditação, mas afirmou que espera que isso aconteça o mais rápido possível.

“Existem alguns lados. Um deles é a reacreditação e estamos trabalhando nisso. O segundo é preparar o laboratório para os Jogos Olímpicos, pois o número de amostras e os recursos que são exigidos para fazer os testes durante o período dos Jogos, dentro das configurações olímpicas, é diferente da rotina normal do laboratório”, frisou. “No momento, o que estamos tentando é restabelecer a rotina normal e assim que isso ocorrer vamos trabalhar na perspectiva dos Jogos Olímpicos”, prosseguiu. “Nós gostaríamos que a reacreditação possa acontecer o quanto antes para que tenhamos tempo suficiente de trabalhar para os Jogos Olímpicos”, adiantou o doutor Olivier Rabin.

Sobre o processo de combate à dopagem no Brasil, os representantes da Wada afirmaram que isso é uma tarefa que cabe mais à ABCD do que propriamente à Agência Mundial Antidopagem. Para a Wada, o mais importante é que a ABCD seja a única responsável pelo controle antidopagem no Brasil.

“Para nós é importante a jurisdição da ABCD para que ela seja reconhecida como a única autoridade nacional de controle no Brasil. Também a prevenção, a educação e que o plano de controle pensando nos Jogos Olímpicos seja bem feito”, ressaltou Maria José Pesce.

Os representantes da Wada elogiaram o trabalho desenvolvido pela ABCD no processo de educação dos atletas. “A Wada faz parte da força tarefa do Comitê Olímpico Internacional (COI). Estamos aqui a cada três ou quatro meses nessa preparação para os Jogos e a ABCD também está envolvida nessa força tarefa. Recebemos atualizações sobre os programas educacionais que a ABCD tem realizado e consideramos que isso é essencial e acreditamos que o trabalho está no caminho certo”, explicou Rob Koehler, diretor de educação e desenvolvimento de programas.

Marco Aurelio Klein comemorou a afirmação por parte do representante da Wada de que o processo de reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem está bem encaminhado. “Ter um laboratório reconhecido é um privilégio que menos de 30 países têm. Sendo responsável pelo controle de dopagem concentrado na ABCD pela prerrogativa como autoridade de teste nacional, nós seremos o grande cliente do laboratório. Então, precisamos trabalhar para que esse laboratório possa nos atender e atender aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no nível de excelência que se espera no controle de dopagem”, afirmou o secretário nacional para a ABCD. | brasil2016.gov.br.

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