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26/02/2015 - 15:06

Vale atinge lucro líquido de 729% em 2014  


Mas fecha o quarto trimestre com prejuízo de R$ 4,761 bilhões. No ano soma R$ 954 milhões, no meio de uma brusca queda nos preços internacionais do minério de ferro.

Em 2014, a Vale estabeleceu vários recordes de produção, reduziu ainda mais suas despesas em US$ 1,218 bilhão[1], completou oito projetos de capital, reduziu os investimentos em US$ 2,254bilhões adicionais, negociou uma parceria estratégica no negócio de carvão em Moçambique e ainda pagou US$ 4,2 bilhões em dividendos, — preservando uma estrutura saudável de capital, informou a mineradora no dia 26 de fevereiro(quinta-feira).

Ebitda ajustado foi de US$ 13,353 bilhões em 2014, apresentando uma diminuição de 40,8% dos US$ 22,560 bilhões em 2013, principalmente devido aos menores preços de commodities, que impactaram negativamente o Ebitda ajustado de 2014 em US$ 10,580 bilhões.

Redução de investimentos pelo quarto ano consecutivo, com queda de US$ 2,254 bilhões, de US$ 14,233 bilhões em 2013 para US$ 11,979 bilhões em 2014.

A receita operacional da mineradora foi de R$ 89,911 bilhões em 2014, uma queda de 12,7% em relação a 2013. A redução ocorreu principalmente em razão dos menores preços de minério de ferro (R$ 20,627 bilhões) e pelotas (R$ 2,461 bilhões), os quais foram parcialmente mitigados principalmente pelos maiores volumes de vendas de minério de ferro (R$ 1,131 bilhão) e maiores volumes de vendas de pelotas (R$ 874 milhões).

A participação do segmento de minerais ferrosos - minério de ferro, pelotas, manganês e ferroligas - na receita operacional caiu de 74,4% em 2013 para 68,3%. O segmento de metais básicos continuou a aumentar sua participação na receita, passando de 15,3%, em 2013 para 20,2%, em 2014, principalmente devido ao aumento dos preços e volume de vendas do níquel. Já o segmento de fertilizantes aumentou sua participação de 6,2% em 2013 para 6,7% em 2014, e o de carvão reduziu sua participação de 2,1% para 1,9 % em 2014, como resultado de menores preços de venda.

As vendas para Ásia representaram 51,2% da receita em 2014, e a China representou 33,1%. As vendas para as Américas aumentaram para 26,4%, devido aos maiores volumes de venda no Brasil, que representou 17,3%. As vendas para a Europa caíram levemente para 17,5%. As vendas para o Oriente Médio representaram 3,3% em 2014 e o resto do mundo contribuiu com 1,6% da receita em 2014.

A receita operacional no quarto trimestre de 2014 foi de R$ 23,545 bilhões, ligeiramente acima do terceiro trimestre de 2014. O aumento ocorreu principalmente devido ao maior volume de venda de minério de ferro (R$ 1,791 bilhão) e pelotas (R$ 317 milhões), que foram parcialmente compensados pelos menores preços de minério de ferro (R$ 1,096 bilhão) e pelotas (R$ 419 milhões).

A participação do segmento de minerais ferrosos na receita operacional aumentou para 67,3%, de 64,1% no terceiro trimestre de 2014, principalmente devido aos maiores volumes de venda de minério de ferro e pelotas. O segmento de metais básicos reduziu sua participação na receita, passando de 23,1%, no 3T14 para 21,2%, no 4T14. O segmento de fertilizantes também diminuiu sua participação de 8,1%, no 3T14, para 6,5%, no 4T14, enquanto o de carvão permaneceu com a participação de 2,2%.

No quarto trimestre de 2014, as vendas para a Ásia, em relação ao total de vendas, aumentaram de 49,3% no 3T14 para 52,1%, enquanto as vendas para as Américas, Europa e Oriente Médio diminuíram. As vendas para as Américas representaram 26,1% das vendas totais; para a Europa 16,8%; para o Oriente Médio, 3,1%; e para o resto do mundo, 1,9%.

As vendas para a China representaram 33,6% da receita total no quarto trimestre de 2014; para o Brasil, 17,8%; para o Japão, 9,2%; para a Alemanha, 4,7%; para o Canadá, 3,9%; e para a Coreia do Sul, 3,2% e para os Estados Unidos 3,0%.

2015 —2017: para 2015, a companhia disse estar otimizando e reduzindo o plano de investimentos de capital e intensificando a simplificação da estrutura corporativa e os esforços de corte de custos, ao mesmo tempo em que acelera os desinvestimentos e iniciativas de parceria para criar valor e construir os fundamentos para uma geração de fluxo de caixa ainda mais sólida de 2017 em diante.

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