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27/02/2015 - 09:05

AES Tietê fecha o ano com lucro líquido de R$ 449,3 milhões

Empresa investirá R$ 487 milhões até 2019 e aumento de 40 MWm em contratos bilaterais comercializados.

Até 2019, a AES Tietê planeja investir R$ 487 milhões, principalmente em seus programas de modernização de manutenção. Em 2014, a empresa destinou R$ 185,9 milhões às suas plantas. Especificamente no quarto trimestre, R$ 43 milhões foram destinados à modernização e à manutenção preventiva das usinas, com destaque para Bariri (R$ 10,4 milhões), Água Vermelha (R$ 9,9 milhões), Barra Bonita (R$ 7,8 milhões) e Promissão (R$ 2,9 milhões).

O programa de modernização de usinas da AES Tietê consiste, principalmente, na instalação de sistemas digitais de comando, proteção e monitoramento remoto, além da implantação de reguladores digitais de velocidade e tensão. Os investimentos já realizados pela Companhia e o programa de gestão de ativo da mesma resultou na redução de 35% das paradas não programadas das atividades das usinas no ano de 2014.

Além disso, em 2014, a companhia aportou R$ 9,3 milhões em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento direcionados à melhoria de processos técnicos e operacionais, segurança, produtividade e sustentabilidade.

Comercialização - No trimestre, a companhia vendeu ~40 MWm em contratos bilaterais com preço e prazo médios de R$189/MWh e 3,3 anos. Para 2016, a geradora tem 83% da energia assegurada vendida, totalizando 1.034 MWm de energia própria para entrega, a um preço médio de R$ 135/MWh.

No ano, a energia faturada ficou em 15.075 GWh. Já o trimestre registrou 4.075 GWh, valor 8% maior que no mesmo período do ano anterior.

Geração / Reservatórios - Em 2014, as usinas da AES Tietê geraram 7.443,3 GWh de energia, 39% menos que o mesmo período no ano anterior, em decorrência da hidrologia crítica no Brasil, em particular na região Sudeste do país. No trimestre, a quantidade de energia gerada foi de 1.870,9 GWh e o nível de armazenamento equivalente dos reservatórios da companhia encerrou o ano de 2014 em 35%.

O despacho térmico continua entre as opções do Operador Nacional do Sistema (ONS) para preservação dos reservatórios e chegou ao patamar médio de 15,9 MWm neste ano. Em 2013, esse total foi de 12,3 MWm.

Socioambiental - Ao longo do ano, a companhia realizou 9.722 ações de segurança, entre inspeções e caminhadas de segurança, montante 91,6% maior frente ao ano anterior. R$ 1,2 milhão foi investido nessas iniciativas.

Os investimentos em proteção ambiental da AES Tietê, por meio do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), totalizaram R$ 14,7 milhões no ano. Esse controle é 100% certificado pela norma ISO 14001:2004 e tem como foco ações de preservação, correção, mitigação e controle de impactos ambientais.

Em relação às ações de desenvolvimento e valorização de comunidades, a companhia investiu R$ 10,8 milhões no acumulado do ano. A Casa de Cultura e Cidadania, projeto sociocultural patrocinado pela empresa, continua sendo o principal beneficiado desses investimentos e atendeu 240 mil pessoas, por meio de cursos contínuos, espetáculos e apresentações artísticas.

O projeto Cantos e Encantos do Brasil também merece destaque, pois atingiu público de aproximadamente 23 mil pessoas, nos municípios de Barra Bonita, Caconde, Promissão, Ibitinga, Ouroeste e São José do Rio Pardo, totalizando seis edições.

No item gestão de resíduos sólidos, a empresa reciclou ou reaproveitou 98% das 590 toneladas geradas em 2014, superando o índice de 95% registrado em 2013.

Financeiro - A receita líquida da AES Tietê totalizou R$ 886 milhões no quarto trimestre, 54% superior ao valor do ano passado. Esse resultado deve-se, principalmente, ao maior volume e preços da energia vendida no mercado spot. No total do ano, a receita cresceu 37%, atingindo R$ 3.205 milhões.

Ainda no acumulado do ano, a geradora obteve lucro líquido de R$ 449 milhões e o Ebitda apurado totalizou R$ 918 milhões, 39,8% menor que o número no ano passado. Esse resultado foi motivado pelo rebaixamento da garantia física no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).

Já no trimestre, a companhia teve Ebitda negativo e prejuízo, de R$ 37 milhões e R$ 76 milhões, respectivamente, também refletindo o aumento no custo da energia, em função do rebaixamento da garantia física no MRE, evento conhecido como GSF.

Reconhecimentos- Importante ressaltar que, no ano de 2014, a empresa conquistou a Medalha Eloy Chaves, em 1° lugar, reconhecendo suas práticas de gestão de segurança na América Latina.

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