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05/03/2015 - 07:16

Taxa de juros do Brasil tem mostrado “declínio secular”, diz Joaquim Levy

Apesar de apresentar variações após início da crise mundial, taxa é uma das mais baixas da história. Em 1999, por exemplo, Selic chegou a 45%.

A taxa de juros real do Brasil tem mostrado um "declínio secular", afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta quarta-feira (4), em São Paulo, durante uma apresentação a investidores, promovido pelo Bank of America Merryl Linch (BofA), em São Paulo. O ministro demonstrou confiança na economia brasileira ao falar que a as expectativas de inflação “estão convergindo novamente” (em direção ao centro da meta, que é de 4,5% ao ano).

Pelo atual sistema, o Banco Central deve ajustar os juros para atingir metas fixadas pelo governo. Para 2015 e 2016, a meta central é de 4,5%, com dois pontos de variação para baixo ou para cima (6,5%). Apesar de apresentar variações recentes, principalmente após o início da crise financeira internacional, a taxa de juros é uma das mais baixas da história do País. Em 1999, por exemplo, a Selic chegou ao patamar de 45%.

Capital humano e evolução econômica - O ministro valorizou o avanço na formação da população, lembrando que o tempo médio de estudo dos jovens com 15 anos ou mais passou de 5,7 em 1995 para 8,7 anos em 2013.

Ele destacou também a evolução de alguns indicadores financeiros importantes, como a relação entre o saldo em transações correntes versus Investimento Estrangeiro Direto (IED). Em 2008, quando o Brasil recebeu o grau de investimento das agências de classificação de risco Standard and Poors e Fitch, o IED estava em US$ 45 milhões. Já em 2014, o IED alcançava a soma de US$ 62 milhões. Por isso mesmo, o ministro tem se mostrado otimista em relação à manutenção do grau de investimento pelo Brasil.

Levy lembrou ainda que, em 2002, por exemplo, havia um estoque alto da dívida lastreado em câmbio e as reservas cambiais eram de US$ 38 bilhões. Já em janeiro de 2015 o estoque de dívida lastreado em câmbio é baixo e as reservas cambiais estão em US$ 374. 015 milhões.

O ministro da Fazenda lembrou ainda as iniciativas tomadas pelo governo para garantir novo fôlego ao setor privado, rumo à retomada do crescimento, como o sistema Bem Mais Simples, lançado na semana passada; uma nova rodada no programa de concessões; o apoio ao Plano Nacional de Exportações (Recof); e a facilitação da reforma do ICMS, “com maior segurança jurídica, entre outras. | PB.

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