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12/03/2015 - 06:51

Raio X da logística urbana em São Paulo

O aniversário da cidade de São Paulo está aí, próximo dia 25 de Janeiro, e claro temos muitos motivos para comemorar. Mas também é um momento em que podemos, e devemos, refletir.

Um assunto que não sai de pauta, é a questão da logística urbana. Dois tópicos já vem a cabeça rapidamente: criação das ciclofaixas e a liberação de corrida de táxi com preço fixo, pela prefeitura. Dentre as principais dificuldades no transporte/logistica estão: prazo, infraestrutura, custo, acesso a regiões hostis e segurança.

Esses assuntos normalmente causam muita polêmica, pois tem impacto direto no cotidiano das pessoas, afinal percebemos o deslocamento como um tempo perdido.

Se locomover em grandes cidades de forma rápida e eficiente se tornou um desafio e em São Paulo não é diferente. Porém existe um clichê que gosto muito, "onde tem problemas também existem oportunidades".

Para alguns segmentos, o custo de logística, tem um impacto enorme no preço final do produto e a redução desse custo o torna naturalmente mais competitivo. Em toda a cadeia logística a parte mais ineficiente para as empresas é o que chamamos de última milha.

A última milha é um termo usado em supply chain e descreve o movimento de pessoas e bens de um centro de distribuição até um destino final, ou seja, é a etapa final da cadeia logística e normalmente corresponde por até 30% do custo. Esse problema é conhecido como problema da última milha.

Várias startups brasileiras criam iniciativas para buscar soluções para resolver esse problema. A Amazon, por exemplo, no final de 2013 estava testando a entrega com Drones de encomendas com até 3 quilos, que segundo o CEO Jeff Bezos, esse tipo de encomenda correspondia na época a 86% das entregas da Amazon.

Outra solução que vem sendo bastante utilizada para este problema é a pulverização de entregas por motofretistas, onde produtos de menor porte, são alocados dentro de seus baús, reduzindo o número de viagens do CD ao consumidor final, uma vez que um profissional consegue sair com mais de um produto simultaneamente. Como o deslocamento da moto é mais rápido, ele consegue fazer várias entregas em um curto espaço de tempo e também em locais de difícil acesso.

Ainda temos poucas startups de logística urbana no Brasil, mas em contrapartida temos vários problemas de entrega/frete para serem resolvidos para sanar o problema do consumidor. Nós enquanto empresa temos duas saídas, continuar reclamando ou criar novas iniciativas que possam ajudar na logística da população. Estou fazendo minha parte, e você faz a sua?

. Por: Jhonata Emerick Ramos – CEO da 99motos.

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