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14/03/2015 - 07:26

Prefeito participa do lançamento de novo residencial na Região Portuária


O prefeito Eduardo Paes participou no dia 13 de março(sexta-feira), do lançamento do Lumina Rio, empreendimento residencial de alto padrão que será construído na Região Portuária. Já aprovado, o condomínio será constituído por quatro torres com 30 andares cada e 1.333 unidades no total. A primeira torre, com 360 unidades residenciais para comercialização, tem previsão de entrega de dois anos. O Lumina Rio é o primeiro projeto residencial no Rio de Janeiro da Tishman Speyer, uma das maiores desenvolvedoras, proprietárias e administradoras de empreendimentos imobiliários de alto padrão do mundo.

— O plano, desde o início do projeto Porto Maravilha, é de tornar essa área da cidade um lugar para as pessoas não só trabalharem, mas também morarem. Conseguimos aprovar no ano passado uma legislação municipal que torna os negócios residenciais ainda mais atrativos na região. Além disso, vamos anunciar em breve o projeto de unidades do programa Minha Casa Minha Vida na Região Portuária, para que as pessoas de menor renda também possam morar nessa área —explicou o prefeito.

O Lumina Rio será construído em frente à Avenida Venezuela, entre a futura sede da L'Oreal e o Moinho Fluminense. Estará localizado ao lado do centro financeiro da cidade, próximo ao Museu do Amanhã e ao Museu de Arte do Rio (MAR) e ao lado do Boulevard da Praça Mauá. O empreendimento terá fachada com curvas e ângulos buscando captar a vista para a Baía da Guanabara e outros ícones da cidade, como o Pão de Açúcar e o Corcovado.

O novo empreendimento da Tishman Speyer segue o sucesso do projeto homônimo, nos Estados Unidos. O Lumina, em São Francisco, está em construção e cada fase vem sendo rapidamente comercializada assim que é colocada à venda. Embora seja mais conhecida por seus empreendimentos comerciais icônicos em todoo mundo, como o Rockfeller Center (em Nova York) e a CBX Tower (em Paris), nas últimas décadas a empresa tem desenvolvido imóveis residenciais de luxo em grandes cidades, como Nova York, Boston, Xangai e São Paulo. O presidente global e Co-CEO da Tishman Speyer, Rob Speyer, agradeceu ao prefeito pela iniciativa de revitalização da região:

—Nós somos grandes apoiadores da mudança que está sendo promovida na Região Portuária e agradecemos a confiança depositada nessa empreitada. Já viajei pelo mundo todo, mas nunca vi uma mudança de infraestrutura tão abrangente acontecer de forma rápida como a que vem sendo feita aqui. Estamos orgulhosos de estar no Brasil e no Rio fazendo o anúncio do nosso primeiro residencial na Zona Portuária.

A aprovação da Lei Complementar nº 143/2014 pela Câmara Municipal já está impactando positivamente e atraindo negócios residenciais para a região do Porto Maravilha. Investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana atraem atenções de investidores e potenciais moradores na área em revitalização. A Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) mapeou 128 projetos em licenciamento, construção ou reforma. Destes, 54 são residenciais (50 de Habitação de Interesse Social e quatro de grande porte), 43 comerciais, oito culturais, nove hotéis, seis institucionais e oito equipamentos comunitários. Mais detalhes podem ser consultados no site do Porto Maravilha.

Desde janeiro de 2014, grandes incorporadoras apresentaram projetos de residenciais na área. A Tishman Speyer inaugurou em novembro o Port Corporate Tower, ao lado do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), e já iniciou a construção do Pátio da Marítima, entre a Avenida Rodrigues Alves e a Cidade do Samba, ambos comerciais. A empresa já deu entrada no pedido de licenciamento para erguer dois grandes empreendimentos residenciais vizinhos, que somam 1.440 unidades, na Avenida Venezuela. O projeto prevê 720 unidades residenciais em cada endereço, além de cinco lojas e 765 vagas de garagem. Para a Prefeitura do Rio, este é só o começo para atingir a meta de 28 mil unidades para atender às projeções de adensamento populacional na Região Portuária dos atuais 32 mil moradores para 100 mil em 10 anos.

Os benefícios da lei são válidos para novas unidades, imóveis existentes que passam por mudança de uso para residencial e áreas residenciais de edificações mistas. A medida reduz exigências do projeto e torna mais atraente a edificação de moradias na área. Dentre as novidades para este grupo, deixa de ser obrigatória a construção de estacionamento para veículos no imóvel e apartamento para zelador, assim como alojamento e vestiário para funcionários. Outra vantagem é o fato de varandas e espaços de circulação de uso comum não serem computados à taxa de ocupação nem no cálculo da Área Total Edificável (ATE).

Os incentivos deixam de valer quando o consumo de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) pelo conjunto das novas edificações residenciais da área atingir 50% do estoque disponível pela operação urbana Porto Maravilha. A prefeitura mantém outros benefícios fiscais, como anistia de dívidas municipais e isenção de Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) oferecidos por leis e decretos anteriores. |Helena Soares.

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