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25/01/2008 - 09:08

Guarulhos tem crescimento maior do que a média nacional

Estudo de Agência de Desenvolvimento, com base na nova metodologia do IBGE, mostra que PIB da cidade cresce mais de 9% ao ano; município é o 5º colocado no ranking industrial.

Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, acumula um crescimento real de 13,3% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2002 e 2005, valor acima da média nacional (10%). Em 2004 e 2005, a cidade cresceu mais de 9% ao ano. A estatística faz parte de levantamento do Banco de Dados e Indicadores Socioeconômicos (BDISEG), desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (Agende), órgão não-governamental que reúne iniciativa privada, administração pública e sociedade civil local.

A pesquisa tem como base a nova metodologia de cálculo das contas nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o BDISEG, o resultado obtido por Guarulhos é conseqüência do desempenho do setor industrial, que coloca o município na 5ª posição no ranking fabril brasileiro — está atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Campos de Goytacazes (petróleo) e Manaus (Zona Franca).

Outra estatística fornecida pelo Banco de Dados, que traz informações dos 20 principais municípios brasileiros, do país e do Estado de São Paulo, é que a capital paulista teve um baixo crescimento real do PIB, ficando com 5,4%. O desempenho é reflexo dos resultados negativos alcançados em 2003 (-1,66%) e 2004 (-0,63%).

“Pela nova base de cálculo do IBGE, analisada pelo BDISEG, percebemos que as grandes capitais, em geral, ganham mais peso no PIB, assim como os municípios que têm um forte setor de serviços, casos de Barueri, Campinas e Osasco em nosso Estado. Por outro lado, perdem posições as cidades centradas apenas na economia do petróleo e do gás natural”, explica o presidente da Agende, Daniele Pestelli.

Base nova – A metodologia atual do IBGE incorpora 18 mudanças de cálculo, com destaque para pesquisas anuais setoriais (indústria, serviços, comércio, construção), levantamento de orçamentos familiares, declaração de informações econômico-fiscais de pessoa jurídica e alteração da distribuição do valor adicionado do petróleo e do gás natural. Dessa forma, no resultado geral, o setor de serviços (que inclui a área de comércio) passa de 55% para 66% da produção nacional. A indústria, por sua vez, cai de 36% para 27%, o que explica as várias mudanças registradas nos municípios e nos Estados.

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