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24/03/2015 - 07:45

Sinaval divulga o cenário da construção naval brasileira: balanço de 2014 e visão de 2015


O segmento naval vive de ciclos longos, há encomendas até 202, mas em 2015 seria necessário iniciar o planejamento de encomendas para manter a atividade dos estaleiros a partir de 2018.

A crise da economia brasileira e da Petrobras se intensificou no segundo semestre de 2014. A estatística de emprego nos estaleiros, levantada pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), junto a seus associados, apresenta uma variação normal com uma queda de cerca de 4% do final de 2014 em relação ao final de fevereiro de 2015. O total dos empregos gerados em de fevereiro de 2015 foi de 79.194 pessoas, em dezembro de 2014 era de 82.472. Setor de ciclo longo, a construção naval tem encomendas até 2020. Em 2015 seria necessário iniciar o planejamento de encomendas para manter a atividade dos estaleiros a partir de 2018. Diversos segmentos permanecem com a demanda aquecida: a construção de navios de apoio marítimo; o transporte fluvial, navios porta contêineres, rebocadores portuários e o reparo. Mas, para manter o setor em expansão é necessário o prosseguimento das encomendas de navios petroleiros e plataformas de produção de petróleo.

*Fonte Sinaval

. Entregas de navios e plataformas—Em 2014 os estaleiros brasileiros entregaram 79 projetos para iniciar operações nos diversos segmentos de atuação da construção naval.

Ciclo longo de planejamento — Setor de ciclo longo, a construção naval tem nos estaleiros encomendas de navios petroleiros, plataformas de petróleo e de navios de apoio marítimo até 2020.

Em 2015 seria necessário iniciar o planejamento de encomendas para manter a atividade dos estaleiros a partir de 2018.

Segmentos com demanda aquecida — Diversos segmentos permanecem com a demanda aquecida: a construção de navios de apoio marítimo; o transporte fluvial, navios porta contêineres, rebocadores portuários e o reparo.

Mas, para manter o setor em expansão é necessário o prosseguimento das encomendas de navios petroleiros e plataformas de produção de petróleo.

. Carteira de encomendas dos estaleiros:

A carteira de encomendas dos estaleiros aponta 324 obras em andamento. As indefinições quanto a capacidade financiamento à *Sete Brasil, que contratou a construção das sondas, indica a necessidade de acompanhamento das soluções.

Estaleiros contratados pela Sete Brasil informam impactos da falta de pagamentos: o EAS suspendeu unilateralmente o contrato e anuncia demissão do pessoal envolvido no projeto; o Enseada Indústria Naval parou obras de construção do estaleiro em Maragogipe, na Bahia. O Estaleiro Rio Grande/Ecovix procura sócio para compensar perda de receitas.

Impacto da operação Lava-Jato —Acionistas de estaleiros envolvidos na Operação Lava-Jato assistem a piora das suas condições financeiras e a imprensa notícia as dificuldades de obter financiamentos.

Crise da economia e preço do petróleo — A crise da economia torna necessário forte ajuste fiscal. A crise da Petrobras causou a perda da qualidade de risco para investidores. O preço do petróleo, em queda desde setembro de 2014, ofusca o mérito das conquistas alcançadas pela Petrobras com o aumento da produção de petróleo e gás no Brasil e o aumento das reservas provadas.

Contribuição relevante— Diante das incertezas, os benefícios que a construção naval representa na geração de emprego e renda, atração de investimentos e tecnologia e integração com o mercado internacional, não são consideradas com a importância que merecem.

O mundo aposta no setor naval — Enquanto isso, a Europa, a China, os EUA, a Rússia, a Coréia do Sul e Cingapura investem no fortalecimento da indústria naval e do transporte marítimo. O setor é de grande importância diante das previsões da grande da demanda mundial por transporte marítimo.

Muda o centro do comércio mundial — O mundo muda seu centro de comércio. A Ásia, com a China a frente, retoma a liderança do crescimento econômico. Os oceanos Pacífico e Índico lideram no trafego comercial marítimo, tomando a posição que já foi do Atlântico Norte.

Atuação fraca na cabotagem — Permanece frágil a atuação do Estado brasileiro na regulamentação do transporte marítimo na costa brasileira. Grandes operadoras internacionais de frotas dominam sem qualquer compromisso de construção local de uma parcela de navios de bandeira brasileira.

Atração de investimentos — A construção naval atraiu investimentos, empresas internacionais se instalaram aqui confiando nas regras do conteúdo local. Negócios da indústria naval são antigos e com profundas raízes em diversos países. Um período difícil é momento de oportunidades. É quando muitos desistem e os que têm capacidade aumentam sua participação no mercado.

Negócios continuam — Os negócios prosseguem, apesar da crise das empresas. O acompanhamento de mercado realizado pelo Sinaval aponta que em 2014 a Petrobras gerou 15 negócios de construção naval em empresas internacionais:

Realidade da demanda — O cenário apresentado nas próximas páginas mostra uma realidade da demanda e crise nas empresas que promoverá mudanças no controle acionário em diversos estaleiros. Gestores de investimentos (BTG, P2 e Vinci), grupos internacionais da Espanha, Japão e Polônia estão posicionados para ampliar sua participação no mercado com uma visão positiva do futuro.

Interesse de empresas internacionais — A construção naval para a Marinha do Brasil avança com a construção de submarinos, com tecnologia da França, e de navios de patrulha oceânicos, que despertaram atenção da Navantia, da Espanha. Empresas do Japão, EUA, Itália e Cingapura participam do controle de estaleiros no Brasil.

Retomada da economia mundial — Existe a expectativa de uma retomada da expansão da economia mundial, em 2015, com impacto positivo no preço do petróleo que poderá se aproximar dos USD 70 por barril, até o final do ano.

. Fundo da Marinha Mercante — O Ministério dos Transportes estima os desembolsos do FMM, de janeiro a novembro de 2014, em R$ 2,7 bilhões. Os desembolsos acumulados desde 2007 somam R$ 25 bilhões, incluindo financiamentos para construção naval e a implantação de estaleiros.

Os desembolsos se referem a contratos de financiamento no valor de R$ 50,5 bilhões que resultaram na ampliação e implantação de estaleiros e na entrega de 430 embarcações para operações de transporte marítimo e fluvial.

. Fonte: Ministério dos Transportes.

. Novas prioridades do FMM — O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou, no final de 2014, novas prioridades para financiamentos com recursos do FMM, num total de R$ 4,6 bilhões para 207 projetos da indústria naval: . R$ 2,3 bilhões para novos projetos, sendo 10 barcos de apoio offshore, duas embarcações de apoio portuário, 23 embarcações de navegação interior e a ampliação de um estaleiro.

. R$ 2,3 bilhões para projetos reapresentados e suplementações a três estaleiros e 164 embarcações.

. Aprovações da 27ª reunião do CDFMM.: R$ milhões:

Navios de apoio marítimo - A ABEAM (Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo) informa que uma frota de 469 navios de apoio marítimo opera no Brasil, sendo 224 navios de bandeira brasileira, construídos em estaleiros locais. As empresas — A frota é operada por cerca de 50 empresas de navegação registradas na ANTAQ para operação no país, das quais 39 são associadas à ABEAM.

A receita de serviços — Em 2013, a receita gerada por prestação de serviços de apoio marítimo à Petrobras foi estimada em USD 4,5 bilhões.

Programa de Renovação da Frota de Apoio marítimo(Prorefam ) — O Prorefam foi lançado em 2008 para contratar 146 navios de apoio marítimo com exigência de construção em estaleiros locais. A Petrobras informa que 121 navios já foram contratados, 34 em operação e 87 em construção.

Entregas antecipadas — Dos 34 navios em operação, 21 foram entregues antecipadamente, demonstrando a capacidade dos estaleiros neste segmento, destaca a Petrobras. As antecipações foram possíveis com o esforço conjunto da Petrobras, das empresas afretadoras e estaleiros: Bram Offshore (Estaleiro Navship); Grupo CBO (Estaleiro Aliança); Navegação São Miguel/Bravante (Estaleiro São Miguel); Norskan Offshore (Estaleiro Vard); Starnav (Estaleiro Detroit); Wilson, Sons (Estaleiro Wilson, Sons).

Novas contratações — Em dezembro de 2014, a Petrobras aprovou a contratação de 11 navios de apoio com as seguintes empresas de navegação: Bram Offshore – oito navios tipo PSV – suprimento de plataformas; Grupo CBO – um navio tipo PSV - suprimento de plataformas; Grupo CBO - dois navios tipo AHTS, para reboque e ancoragem de sondas e plataformas.

Prioridades do FMM —Em dezembro de 2014 o Conselho Diretor do FMM aprovou prioridades para a construção de 10 navios de apoio marítimo com investimentos no valor de R$ 1,6 bilhão.

. Navios petroleiros: Promef - Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro = oito navios entregues: Navios de produtos construídos no EISA Niterói (RJ) (ex Mauá): Novembro de 2011 – Celso Furtado - Navio de produtos | Julho de 2012 – Sérgio Buarque de Holanda – Navio de produtos | Janeiro de 2013 – Rômulo Almeida – Navio de produtos | Janeiro de 2014 – José Alencar – Navio de produtos.

. Navios de produtos construídos no EAS – Estaleiro Atlântico Sul (PE): Maio de 2012 – João Cândido – Navio petroleiro Suezmax | Maio de 2013 – Zumbi dos Palmares – Navio petroleiro Suezmax | Abril de 2014 – Dragão do Mar – Navio petroleiro Suezmax | Dezembro de 2014 – Henrique Dias – Navio petroleiro Suezmax.

. Situação: três navios para operações de bunker ainda não contratados | oito navios em operação |15 em construção no Estaleiro Atlântico Sul - sete Suezmax e oito Aframax | oito em construção no Estaleiro EISA Niterói - quatro navios de produtos e quatro Panamax | oito navios gaseiros em construção no Vard Promar.

. Entregas previstas em2015:três navios gaseiros em construção no Vard Promar (PE) |dois navios Suezmax em construção no EAS (PE) | dois navios Panamax em construção no EISA Niterói (RJ).

. Plataformas de petróleo — O segmento de construção de plataformas de produção apresenta 15 plataformas de produção em diferentes estágios de construção em estaleiros brasileiros.

Situação em 2013 — Em 2013 foram entregues seis plataformas de produção, duas delas inteiramente construídas no Brasil, quatro com cascos construídos na Ásia e a integração de módulos realizada no Brasil.

Melhor desempenho na integração — Este fato mereceu diversas análises que constataram que a atividade de integração de módulos, considerada de maior valor agregado e de maior dificuldade técnica, era realizada no país com maior produtividade que a construção de cascos.

Situação em 2014 — Entraram em produção duas plataformas tipo FPSO: . FPSO Cidade de Ilhabela - casco construído na Ásia e integração de módulos realizada no Estaleiro Brasa (RJ);

. FPSO Cidade de Mangaratiba - casco construído na Ásia e integração de módulos no estaleiro BrasFELS (RJ)

. Entregas em 2015 e 2016 — Cinco plataformas de produção em estágios de integração de módulos com entregas programadas para 2015 e 2016: .FPSO Cidade de Itaguaí – integração de módulos no Estaleiro BrasFELS (RJ) | .FPSO Cidade de Marica e Cidade de Saquarema – integração de módulas no Estaleiro Brasa (RJ) | .FPSO P-66 – Casco construído no Estaleiro Rio Grande (RS) com integração de módulos no Estaleiro BrasFELS (RJ) | . FPSO P-74 – Casco reformado no Estaleiro Inhauma (RJ) prevista para ser enviado para integração de módulos em 2015.

. Dez plataformas até 2018 — . Plataformas P-75; P-76 e P-77 com conversão de casco no Estaleiro Inhaúma (RJ) |. Plataformas: P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P73 com construção dos cascos no Estaleiro Rio Grande (RS).

A Galp, em seu relatório financeiro de 2014 informa o andamento dos trabalhos de integração dos blocos do casco das unidades P-67 e P-69, em doca seca, no estaleiro Rio Grande, da Ecovix, no Rio Grande do Sul, e a realização dos trabalhos da P-68, no estaleiro da Cosco, na China.

. Plataformas contratadas no mercado internacional — .FPSO de Libra, consórcio Odebrecht Oil & Gas-Teekay, construção na SembCorp Marine, Cingapura. | . FPSO de Tartaruga Verde e Mestiça, consórcio Modec/Schahin, casco a ser construído na Ásia e integração de módulos no estaleiro BrasFELS (RJ).

Incertezas futuras — A demanda futura de plataformas de petróleo pela Petrobras é incerta. O anuncio da demanda para mais 72 plataformas de produção, até 2030, dependerá do novo plano de negócios no ambiente de maior dificuldade de financiamentos internacional.

. Integração de módulos para FPSOs As plataformas atualmente e construção terão seus módulos construídos pelas seguintes empresas: . Tomé – Ferrostaal: módulos para seis plataformas FPSO “replicantes” em construção no ERG, em Rio Grande (RS) | . EBR – Toyo-Setal (RS): Módulos para o FPSO P-74 (casco no Estaleiro Inhaúma – RJ) | . Technip – Techint (PR): módulos para o FPSO P-76 (casco em conversão no Estaleiro Inhaúma – RJ) | . Estaleiro Brasa (RJ): módulos para dois FPSOs construídos na Ásia para a SBM-Queiroz Galvão Óleo e Gás | . Mendes Júnior – OSX (RJ): fabricação e integração de oito módulos para FPSO para o consórcio Petrobras, BG Group, e Petrogal para produção em campos do pré-sal.

Petrobras lidera na operação de FPSOs — A Petrobras é a empresa que opera o maior número de plataformas flutuantes de produção (entre próprias e afretadas) no mundo, segundo a Petrodata. Em dezembro de 2014 operava 110 unidades na costa brasileira. Desse total, 45 são plataformas flutuantes – das quais 29 do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo), 15 semissubmersíveis, uma plataforma dedicada a produção e quatro plataformas do tipo FSO, que apenas armazenam e transferem petróleo.

Produção de 2 milhões de barris/dia — A produção, em dezembro de 2014, atingiu a média de 2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) - o que corresponde a 88% do volume total de óleo produzido no país - e 51 milhões de m³ de gás por dia, que representam 57% da produção de gás nacional.

Esses volumes não incluem a parcela da Petrobras produzida pelos FPSOs Frade e Fluminense, instalados nos campos de Frade e Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, cujos operadores são, respectivamente, a Chevron e a Shell, com participação minoritária da Petrobras.

Comboios para transporte fluvial — O segmento de construção naval para o transporte fluvial está em expansão, respondendo à demanda por balsas e empurradores para o transporte fluvial de combustíveis, fertilizantes, minérios e grãos. O escoamento da safra de grãos através da chamada saída Norte, em direção aos portos menos congestionados, resulta encomendas para estaleiros que operam nesse segmento.

Estaleiro EASA informa ocupação nos próximos cinco anos — O EASA (Estaleiros Amazônia) informa uma carteira de encomendas que mantém a ocupação da produção nos próximos cinco anos com a construção de comboios (balsas e empurradores) para transporte de grãos nas hidrovias Tapajos e Madeira.

A demanda do agronegócio — A Cargil, empresa internacional de agronegócios com sede nos EUA, informa a obtenção de financiamento no valor de R$ 78 milhões com recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), através do Banco da Amazônia, para a construção de 20 balsas ao estaleiro Rio Maguari, para escoamento de grãos pelo Norte do país, que migrará parcialmente da BR-163 ao rio Tapajós, no Pará, e dali ao terminal portuário da Gargil, em Santarém. Em 2014, Bunge e Amaggi, anunciaram joint venture nas Navegações Unidas Tapajós (Unitapajós), com investimento de R$ 300 milhões em 90 barcaças e cinco empurradores.

Prioridades do FMM — Em dezembro de 2014, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) aprovou prioridades para financiamentos no valor de R$ 105,3 milhões para a construção de 23 embarcações para transporte fluvial.

. Cenário Mundial: Coréia do Sul lidera entregas — Os estaleiros da Coréia do Sul, em 2014, lideraram a entrega de navios e platafomas, vencendo a China. A estatística da Clarksons mostra que os estaleiros da Coréia do Sul entregaram 12,2 milhões de CGT, 35% do total da tonelagem mundial construída, avaliada em de 35 milhões de CGT (Compensate Gross Tonnage).

Entrega de navios reduzida em 6% — A entrega mundial navios e estruturas offshore flutuantes apresentou queda de 6% em 2014, comparado com 2013.

China — As entregas de navios nos estaleiros da China apresentaram participação foi de 33% do total (11,5 milhões de CGT). principal motivo foi a redução nos fornecimentos de navios graneleiros de grande porte para transporte de minérios e grãos.

Japão — Os estaleiros do Japão se mantém no terceiro lugar com uma participação de 19% (6,6 milhões de CGT) do total mundial produzido. Em quarto lugar surgem os estaleiros das Filipinas com participação de um milhão de CGT construídos.

Europa — Os estaleiros da Europa se mantém entre os cinco maiores da construção naval mundial, com estaleiros da Alemanha participando com entregas de navios no total de 0,5 milhões de CGT, sendo a construção de navios de passageiros responsável por 65% desse total.

2015 e 2016 — A Clarksons prevê um aumento das entregas em 2015, uma expansão de 9%, ampliando a tonelagem construída para 38 milhões de CGT, após quatro anos de declínio.

. Os estaleiros da Coréia do Sul devem manter as entregas em 13,1 milhões de CGT, com forte participação de navios gaseiros e porta contêineres.

. Os estaleiros da China devem manter suas entregas em 12,8 milhões de CGT.

. Para 2016 a Clarksons estima que 36,3 milhões de CGT serão construídos e que os estaleiros da Coréia do Sul e da China devem se manter na liderança com uma participação de 35% do total construído.

Carteira de encomendas mundial — Em 2014 os estaleiros mundiais registraram redução de 40% nos contratos de novas construções, em relação a 2013. Foram assinados 1.749 novos contratos de construção naval.

Graneleiros: contribuição positiva — O desempenho do setor de granel (bulk), com 677 novos contratos, em comparação com 1.523 novos contratos em 2013, representou 34% do total dos contratos em 2014. Contribuição positiva para manter movimento nos estaleiros.

Porta-contêineres — O segmento de navios porta-contêineres apresentou redução nos novos contratos de navios grandes, acima de 8 mil TEU, mas, os 274 contratos de navios menores ajudaram a manter ocupação nos estaleiros.

Petroleiros e navios químicos — Navios petroleiros de grande porte (VLCC) e navios de produtos apresentaram queda nas contratações. Os contratos para construção de petroleiros Suezmax aumentaram 29% e os navios de produtos químicos aumentaram as contratações em 9%.

Gaseiros — No segmento de transporte de gás ocorreu volume recorde de novos contratos: 176 gaseiros com capacidade de 16.6 milhões de metros cúbicos | 74 gaseiros LNG com capacidade de 5,6 milhões de metros cúbicos | 54 gaseiros de grande porte (VLGC) contratados em 2014.

Participação dos líderes — Os três países líderes na construção naval mundial, China, Coréia do Sul e Japão conquistaram 1.459 contratos, de acordo com a Clarksons Shipping Inteligence -Samantha Barnwell.

China— Os estaleiros Chineses reduziram um pouco sua participação no total dos 39,7 milhões de CGT contratadas em 2014, ficaram com 39,7% do total, em comparação com 42%, em 2013.

Coréia do Sul — Os estaleiros da Coréia do Sul ficaram com uma participação de 30% do total contratado.

Japão — Os estaleiros japoneses ampliaram sua participação para 20% do total, conquistando contratados para a construção de 389 novos navios, num total de 6,8 milhões de CGT.

. Carteira de encomendas dos estaleiros mundiais.: 4.627 construções em andamento nos principais segmentos:

. Fonte: Clarksons - Principais segmentos.

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