Oncoguia promove campanha de conscientização sobre o câncer colorretal

· Câncer colorretal é o segundo mais incidente em mulheres e o terceiro em homens, e pode ser prevenido· Campanha “Câncer Colorretal Sem Medo” busca ampliar o conhecimento da população sobre o tema e conta com apoio de outras ONGs pelo país.

Março é o mês global de conscientização contra o câncer colorretal, por isso, durante todo o período, o Instituto Oncoguia dedica posts diários em sua página no Facebook e em seu site oficial para ampliar o conhecimento sobre o tema com a campanha “Câncer Colorretal Sem Medo”. A campanha traz informações sobre prevenção, sinais e sintomas que merecem atenção, diagnóstico e tratamento deste câncer, também conhecido como câncer do intestino grosso ou câncer de cólon e de reto.

A doença é o segundo tipo de câncer mais incidente entre as mulheres e terceiro entre os homens, sendo mais frequente entre 50 e 70 anos. No Brasil, a alta prevalência da doença é alarmante. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país terá mais de 32,6 mil novos casos este ano. No mundo já é o terceiro câncer mais frequente.

Caracterizado pelo crescimento desordenado de células na região do cólon e reto, o tumor tem a particularidade de exibir pólipos, antes de se tornar uma lesão maligna. Sendo assim, a prevenção e atenção aos sintomas são fundamentais para o diagnóstico precoce e correto e início rápido do tratamento, que garantem mais chances de cura. Alguns sinais e sintomas que merecem atenção são: dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço na região, cansaço e fadiga constante, perda de peso sem motivo, diarreia ou constipação, sensação de que o intestino não é completamente esvaziado e presença de sangue nas fezes. “Esses sintomas muitas vezes são negligenciados ou mesmo confundidos com outras doenças e nem sempre a pessoa é pro-ativa com relação a própria saúde na busca rápida pelo especialista. Queremos que as pessoas estejam mais informadas sobre esses sinais de alerta, e também sobre a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis”, diz Luciana Holtz, presidente do instituto Oncoguia.

Em estágio inicial, a chance de cura do câncer colorretal é de 95%. Já em estágio metastático o tratamento envolve quimioterapia com ou sem terapia-alvo e cirurgia em casos selecionados. Para os casos metastáticos, a escolha do tratamento pode levar em conta a presença ou ausência de mutação em determinados genes. A pesquisa de mutação dos genes RAS (Kras e Nras) ajuda a determinar a utilidade ou não de determinadas terapias-alvo. A possibilidade de utilização das terapias-alvo aumenta o leque de opções de tratamento, de controle da doença e potencialmente pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Para acompanhar a campanha e compartilhar os conteúdos, acesse a página oficial do Instituto Oncoguia no Facebook ou o site da Associação [www.oncoguia.org.br].