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25/03/2015 - 08:14

500 dias para Olimpíadas

E legado para o país já é visível na infraestrutura esportiva.

Desde o início da caminhada olímpica, um dos desafios do governo federal é fazer com que o legado do maior evento esportivo do planeta se estenda a todas as regiões brasileiras. A 500 dias da abertura dos Jogos do Rio, atletas de várias modalidades já têm à disposição instalações que materializam esse conceito.

A lista de locais que já estão em operação abrange centros de treinamento para o alto rendimento e categorias de base. Exemplos disso são o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), o Centro Nacional de Ginástica Artística, em São Bernardo do Campo (SP), e o Centro de Saltos Ornamentais, em Brasília (DF). A prática do atletismo de pista ganhou qualidade em universidades como a Federal do Maranhão (UFMA), o Parque do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e a Arena Caixa, em São Bernardo do Campo. Há, ainda, centros multiesportivos, como o Centro Olímpico do Espírito Santo, em Vitória (ES).

Legado - O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, comemora o fato de que a 500 dias dos Jogos Olímpicos Rio 2016 muito do legado planejado já está operacional em diversas partes do País. Para ele, isso é fruto de um processo que foi pensado há vários anos, ainda na época da fase de candidatura do Brasil à sede dos Jogos de 2016. “Nós vemos com muita felicidade que a 500 dias dos Jogos o Brasil já usufrui muito do que é o legado dos Jogos. Não só utiliza como muitos resultados também já aparecem, alguns até surpreendentes”, afirma.

“Quando nós fizemos o planejamento, o Dossiê de Candidatura, basicamente em 2008 em 2009, nós fizemos essa previsão de construir um legado para o esporte brasileiro. Não fazia sentido ter os Jogos no Brasil e o esporte não se beneficiar. E nós conseguimos, com muita felicidade, a partir de 2010, implantar esse legado planejado. No começo, foi um pouco mais devagar, com um pouco mais de restrição, e, depois, em 2012, 2013 e 2014, com muita velocidade”, lembra Leyser, que ressalta alguns aspectos marcantes do projeto de legado dos Jogos Rio 2016.

“É um legado que tem algumas características. É amplo, porque é um nacional, está previsto para todos os estados do Brasil. Por exemplo, vamos chegar em 2016 com todos os estados brasileiros com uma pista de atletismo. É um legado que também é para todas as modalidades. Todo mundo que tinha um projeto e que fazia esporte no Brasil e tinha uma Seleção Brasileira foi apoiado nesse projeto. E como fruto disso, alguns resultados apareceram. Por exemplo, o pequeno investimento que nós fizemos ao longo dos anos no tiro com arco propiciou as condições para que o Marcos Vinícius, que foi vice-campeão mundial com 16 anos, pudesse desenvolver o seu talento e conquistar o que ele conquistou. Mas não foi só o tiro com arco. Podemos falar da luta olímpica, do taekwondo, do handebol. Foram todas modalidades que foram se beneficiando desses investimentos de 2010 pra cá e conseguiram ter um desenvolvimento esportivo muito grande”, enumera.

Por último, Ricardo Leyser destaca que o mais importante do legado dos Jogos do Rio é que ele foi criado para beneficiar não só os atletas de destaque que atuam hoje, mas as futuras gerações do esporte brasileiro. “É um legado que vai passar da fronteira temporal de 2016. O que nós vemos hoje é que se beneficiam desses investimentos do Ministério do Esporte não só os atletas da elite esportiva, os da Seleção principal. Quando você tem um centro, um centro nacional, como o de saltos ornamentais da Universidade de Brasília, ou os diversos centros como os da ginástica, o que você vê? Você vê o atleta da Seleção, que foi medalhista olímpico ou que pode ser medalhista olímpico, com as gerações que vão suceder. Desde aqueles que estão no início, no começo de um trabalho de base, até aqueles que vão ser a geração de 2020, de 2024…”, encerra o secretário.

Brasil Medalhas - O legado operacional a 500 dias dos Jogos tem conexão direta com investimentos por parte do governo federal. O Plano Brasil Medalhas, lançado em setembro de 2012, é um exemplo. Por meio dele, R$ 1 bilhão está sendo investido no ciclo 2012/2016.

Além disso, entre 2011 e 2013, 127 convênios, firmados com 40 instituições, movimentaram R$ 298,9 milhões, que foram aplicados, entre outros objetivos, na construção, reforma e equipagem de centros de treinamento no país.

Entre 2012 e 2013, o valor dos convênios firmados com clubes formadores de atletas aumentou 420%, de R$ 4,5 milhões em 2012 para R$ 23,4 milhões em 2013. Boa parte desses recursos foi aplicada em estruturas de treinamentos e equipamentos para as modalidades, além da contratação de profissionais e formação de equipes de base. | PB.

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