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25/03/2015 - 08:35

Ajuste fiscal é robusto e inflação começa a cair em abril, afirma Tombini no Senado Federal


Interesse do investidor estrangeiro pelo Brasil continua. Em 2014, ingressaram no País mais de US$ 60 bi e, neste ano, previsão é de US$ 65 bilhões, diz presidente do Banco Central.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou que a política monetária do País continuará vigilante e que a inflação deve recuar a partir de abril. “A partir de abril inflação deve ficar em patamar menor que no primeiro trimestre”, disse no dia 24 de março(terça-feira), em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal.

Ele disse que o governo federal está propondo e adotando “amplo, profundo e consistente conjunto de medidas fiscais, que inclui contenção de despesas correntes e parafiscais, eliminação de subsídios, realinhamento de tarifas públicas, bem como medidas de cunho mais estrutural”.

Tombini está confiante que, a partir do próximo mês, a economia brasileira deve superar as altas registradas nos três primeiros meses desse ano, quando houve um realinhamento dos preços administrados, como energia elétrica e combustíveis. Os resultados, afiançou, começarão a aparecer, com queda no ritmo de alta dos preços, e se tornarão mais consistentes em 2016, quando a inflação deve retornar ao centro da meta, de 4,5%.

Cenário para este ano é positivo - Quanto ao Sistema Financeiro, o presidente do BC considerou que está sólido, bem capitalizado e com índices de inadimplência em patamares historicamente baixos. Por isso, para este ano de 2015, a perspectiva é de redução do déficit em transações correntes.

Tombini afirmou que o interesse dos investidores estrangeiros pelo Brasil continua. Segundo ele, no ano passado, ingressaram no País mais de US$ 60 bilhões. Para este ano, a previsão está em torno de US$ 65 bilhões.

Leilões de dólares no mercado futuro têm atingido seus objetivos, avalia Tombini —Para ele, programa de swap é importante instrumento de suavização dos efeitos das variações da taxa de câmbio e permite tranquilidade ao setor privado.

Segundo Tombini o programa de leilões de swap (leilões de dólares no mercado futuro) tem atingido plenamente seu objetivo. Segundo Tombini, o BC tem condições de renovar as operações no curto e médio prazos. Implantado em agosto de 2013, o programa foi renovado no fim do ano passado e deve expirar no dia 31 de março(terça-feira).

Para ele, o programa de swap é um "importante instrumento de suavização dos efeitos decorrentes da taxa de câmbio"."[O programa] permite ao setor privado navegar com certa tranquilidade [em um cenário] onde o dólar vai de R$ 2,85 para R$ 3,20." De acordo com Tombini, tais operações não comprometem as reservas internacionais do Brasil.

O presidente do BC destacou que mais de 80% do estoque das operações de swap estão alocados para empresas não financeiras. Alexandre Tombini deu as declarações em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado. Perguntado sobre o assunto pelos senadores, o presidente do banco não confirmou a renovação do programa. | PB.

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