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25/03/2015 - 08:41

Universidades e empresas precisam investir no intercâmbio internacional de jovens de baixa renda

Em setembro de 2014, o Censo da Educação Superior divulgado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) apontava que a quantidade de alunos matriculados nas universidades públicas e privadas do País estava situada em 7,2 milhões de jovens em 2013.

De outro lado, na mesma data, a PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, revelava que o desemprego atingia, ao todo, 6,7 milhões de pessoas, a maioria delas jovens. No grupo de 18 a 24 anos, por exemplo, a taxa alcançou 13,7%.

Entre as causas mais prováveis para esse aumento está a falta de qualificação e capacitação profissional num mercado cada vez mais competitivo e exigente.

Ou seja, a graduação universitária deixou de ser o único diferencial e garantia para uma boa colocação profissional ou vaga de trabalho. É preciso ir além, buscar novas especializações, conhecimentos e promover um maior número de intercâmbios internacionais.

E como viabilizar um programa que possibilita aos jovens de baixa renda aquilatar conhecimento no exterior sem despender de suas economias?

O objetivo era criar um mecanismo de especialização internacional, diferenciado e compatível com a realidade econômica. O desafio estava posto.

Depois de um intenso trabalho de pesquisa e visitas a diversas universidades americanas, foi criado o Prospera Jovem International, programa constituído por meio de parcerias. A principal delas, com o Valencia College, na Flórida, com apoios institucionais do Estado da Florida e da cidade de Kissimmee, do Consulado Brasileiro nos EUA e do Governo Brasileiro.

Durante o processo, foi possível identificar que uma das barreiras para uma especialização internacional era a total falta do domínio da língua inglesa por parte dos alunos, requisito indispensável para o acompanhamento das aulas e das visitas técnicas. A saída foi promover um intercâmbio rápido com tradução simultânea para o português.

Assim, o programa Prospera Jovem International busca ofertar um curso intensivo, completo, presencial e com certificação pelas instituições internacionais. A ideia do projeto é expandir seus domínios por meio de parcerias com universidades brasileiras públicas e particulares, com participação da iniciativa privada que terá, como contrapartida, a ampliação de sua visibilidade e a própria instituição para promover ações de marketing e propaganda.

Dessa forma, as universidades, as instituições de ensino e as empresas de visão expandida precisam investir cada vez mais no intercâmbio internacional como forma de capacitá-los para o mercado de trabalho. E os jovens de baixa renda podem contar essa experiência, que deixa de ser um sonho distante e passa a ser uma possibilidade viável e que mudará radicalmente as suas vidas.

. Por: Marcya Machado, diretora do programa Prospera Jovem International.

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