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26/01/2008 - 10:19

Google se une a japonesa DoCoMo para crescer no exterior

Tóquio - O sistema de buscas do Google será parte dos celulares vendidos pela NTT DoCoMo, o que oferecerá à empresa acesso a 48 milhões de novos usuários de Internet móvel no Japão, em seu esforço de expansão internacional.

A DoCoMo, maior operadora japonesa de telefonia móvel, informou na quinta-feira que a parceria para buscas de Internet, e-mail e outros serviços a ajudaria a reter assinantes em um mercado competitivo e a elevar sua receita publicitária, além de reduzir seus custos de desenvolvimento.

As duas empresas, que também planejam lançar no Japão um celular com sistema operacional baseado no Linux, querem obter receitas publicitárias combinadas de 10 bilhões de ienes "o mais cedo possível", anunciaram, sem revelar como planejam dividir essas receitas.

"Os serviços móveis de Internet japoneses lideram o mundo", disse Takeshi Natsuno, vice-presidente sênior da DoCoMo, em entrevista coletiva. "Não admira que as grandes empresas norte-americanas estejam prestando atenção ao Japão."

O Google já havia formado parceria com a segunda maior operadora japonesa de telefonia móvel, KDDI . Juntas, DoCoMo e KDDI controlam mais de 80 por cento do mercado japonês de telefonia móvel.

Tarifas mais baratas de transmissão de dados estão levando as operadoras de telefonia móvel a formar parcerias com serviços de buscas, em lugar de desenvolver conteúdo por conta própria.

A Softbank, terceira maior operadora japonesa de telefonia móvel, trabalha com Yahoo Japan, no qual a Softbank detém 40 por cento de participação.

Sob o acordo da quinta-feira, os aparelhos da DoCoMo oferecerão resultados de busca do Google em celulares e computadores, por meio da página inicial do portal da empresa.

As empresas estudarão como facilitar aos assinantes da DoCoMo o acesso ao Gmail, ao site de vídeo YouTube e ao serviço de fotografia Picasa, afirmaram.

As ações da DoCoMo fecharam com alta de 3,2 por cento, em 161 mil ienes, ante alta de 2,1 por cento no índice Nikkei. | Por: Yoko Kubota/Reuters.

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