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01/04/2015 - 09:21

Bertelsmann atinge maior receita e resultado operacional em 7 anos, atingiu € 16,7 bilhões em 2014

Receita cresceu 3,1%, para € 16,7 bilhões em 2014, € 16,2 bilhões, ante € 16,2 bilhões no ano anterior. Ebtida aumentou 2,7%, para €2,37 bilhões. Investimentos mantiveram somaram € 1,6 bilhões. Fusão da Penguin e da Random House contribuíram para o crescimento. Negócios em educação, inclusive fundos de investimento em tecnologia educacional no Brasil, se tornaram o terceiro pilar da companhia ao lado de mídia e serviços. E meta de médio-prazo para contribuição do Brasil no total da companhia é de € 1 bilhão.

Berlim – O grupo internacional de mídia e serviços Bertelsmann registrou em 2014 o maior crescimento de receitas e resultado operacional dos últimos sete anos, enquanto os investimentos da companhia continuaram crescendo em três setores: mídias internacionais, serviços e educação (com destaque para o Brasil, neste último segmento). Eles melhoraram o perfil de crescimento da companhia, que expandiu seus negócios na área digital e também sua presença internacional com o aporte no BR Education Ventures, primeiro fundo de venture capital no Brasil com foco em tecnologias educacionais, além da aquisição do provedor de e-learning Relias Learning nos Estados Unidos e de participações majoritárias na produtora de vídeo SpotXchange e na rede de multicanal StyleHaul.

As receitas de operações contínuas cresceram 3,1%, para € 16,7 bilhões no ano passado, enquanto em 2013 as receitas somaram € 16,2 bilhões. Os principais responsáveis por esse aumento foram transações estratégicas. Entre elas, a fusão dos grupos editoriais Penguin e Random House, seguida da aquisição da Editora Objetiva e de 45% da Companhia das Letras, no Brasil. Somam-se à aquisição da empresa de direitos musicais BMG e à expansão dos serviços financeiros e de comércio eletrônico da Arvato. A redução da escala de negócios estruturais, em parte, foi recompensada por esse crescimento das receitas operacionais.

Thomas Rabe, presidente e CEO do grupo Bertelsmann, disse que 2014 foi um ano gratificante. “Nossa receita foi a mais alta em sete anos. O mesmo vale para o nosso resultado operacional, um dos melhores da história da Bertelsmann. A implementação da nossa estratégia está valendo a pena! Mais uma vez fizemos uma série de grandes avanços durante o ano passado. Aumentamos significativamente nossas atividades em áreas de alto crescimento, ampliando ainda mais a diversidade global exclusiva de nossas atividades e serviços criativos, e ao mesmo tempo eliminamos as que estão em declínio estrutural. Esta transformação ao longo dos últimos anos tem melhorado significativamente o perfil de expansão da empresa. Desde 2012, temos investido mais de € 2 bilhões em negócios de crescimento. Vamos manter esse ritmo acelerado e continuar a investir na expansão de negócios existentes e na construção de novos nos próximos anos. Os contornos da nova Bertelsmann já são claramente visíveis - crescendo mais rápido, mais digital e mais internacional do que antes", explicou Rabe.

Expansão em mercados emergentes— Ao implementar com sucesso sua estratégia de expansão, a Bertelsmann aumentou a contribuição das receitas das empresas de alto crescimento em 27% em 2014 (em 2011 a alta foi de 22%). Nesses três anos, a parcela da receita das empresas estruturalmente em declínio caiu de 15% para 10%. No médio prazo, a previsão é que as empresas em crescimento sejam responsáveis por 40% da receita de todo o grupo, e as em declínio, 5%.

Thomas Rabe enfatizou que em 2014 e nos primeiros meses de 2015, a Bertelsmann deu grandes passos no sentido de atingir as suas quatro prioridades estratégicas: o reforço do núcleo, transformação digital, ampliação de plataformas de crescimento e avanço em regiões do mundo em expansão.

A Bertelsmann ampliou suas atividades em mercados emergentes, incluindo as operações na Penguin Random House na Índia e seu negócio de TV na Ásia. O grupo RTL e a CBS Studios International lançaram um segundo canal de televisão por assinatura conjuntamente. Além disso, a BMG entrou no mercado da China. No decorrer do ano passado, o fundo Bertelsmann Asia Investments participou de onze empresas promissoras com modelos de negócios predominantemente digitais e aumentou, significativamente, o valor da sua carteira. Os investimentos da Bertelsmann na China incluem a plataforma de compras on-line Mogujie e a empresa de marketing on-line iClick. Na Índia, o grupo fez investimentos em vários negócios, incluindo o mercado digital Pepperfry e o provedor de ensino iNurture.

Rabe destacou que não há outra empresa de mídia se transformando tão rapidamente como a Bertlesmann. “Nossas iniciativas de crescimento e aquisições em curso vão, passo a passo, aumentando a receita para cerca de € 20 bilhões nos próximos anos. Assim, Nosso negócio de educação e nossas atividades em regiões de crescimento, como Brasil, China e Índia vão contribuir, cada um, com € 1 bilhão para este número total", explicou Rabe.

Penguin Random HouseLíder mundial, a editora Penguin Random House teve um desempenho forte em seu primeiro ano completo após a fusão. As receitas aumentaram 25,2%, para € 3,3 bilhões. devido aos efeitos de portfólio. O Ebtida operacional aumentou 24,5%, para € 452milhões, impulsionado por vários best-sellers, especialmente na área de livros infantis, a conexão com filmes populares e séries de TV e o desempenho da divisão americana. Foram realizados progressos significativos com a integração da empresa em 2014, como a reorganização de estruturas e processos.

Em 2014, a Penguin Random House adquiriu as divisões espanhola e portuguesa das atividades da Santillana Ediciones Generales, que inclui a editora brasileira Objetiva e estabelece o grupo Bertelsmann como líder de mercado em língua espanhola da América Latina.

No ano passado, a Bertelsmann Digital Media Investments (BDMI) e a Bertelsmann Asia Investimentos (BAI) - fundos na China -, a Bertelsmann India Investimentos (BII) e o Centro Corporativo da companhia no Brasil expandiram suas carteiras para um total de 92 investimentos. A BAI fez novos investimentos em 11 empresas, os novos aportes na Índia incluem os mercados on-line para móveis e imóveis e, no Brasil, a Bertelsmann investiu no primeiro fundo de capital empreendedor brasileiro com foco em tecnologias educacionais, o BR Education Ventures. Já o BDMI conseguiu uma saída bem sucedida com a venda da rede multicanal StyleHaul para o RTL Group.

O Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), também aumentou 2,7%, para € 2,37 bilhões, em 2014, valor mais alto registrado desde 2007 (em 2013, foram € 2,31 bilhões). Em particular, o resultado reflete o desempenho recorde da Mediengruppe RTL Deutschland, a extensa lista de best-sellers da Penguin Random House nos Estados Unidos e Reino Unido e o crescimento no negócio de direitos musicais. A margem Ebtida também cresceu em 2014 em 14,2% (2013: 14,3%).

O lucro do grupo de € 573 milhões foi menor do que o alcançado em 2013, de € 885 bilhões. O resultado deve-se à redução dos investimentos em artigos impressos e em negócios de marketing direto, despesas com ações de melhoria de lucro, ajuste do valor de negócio em TV húngara e a ausência de itens especiais que tinham impulsionado o lucro do grupo no ano anterior.

Perfil— A Bertelsmann conta com um centro corporativo em São Paulo, de onde a empresa implementa sua estratégia de crescimento na América Latina. A companhia atua no Brasil há anos, por meio de suas divisões: Fremantle Media (RTL Group) tem uma presença local em crescimento e produz as edições brasileiras de "Idol" ("Ídolos") e "Password" ("Mega Senha"). A editora Penguin Random House é proprietária da Objetiva e tem uma participação de 45 por cento na Companhia das Letras. Gruner + Jahr publica revistas de automóveis e motos, entre outros, por meio de sua subsidiária Motorpress Brasil. A Arvato, maior divisão da Bertelsmann no Brasil até o momento, oferece um amplo portfólio de serviços de BPO (terceirização de processos empresariais). O centro corporativo da Bertelsmann no Brasil investe, ainda, em fundos de capital de risco, start-ups de mídia digital e, mais recentemente, na área de Tecnologia da Educação (EdTech), pelo fundo BR Education Ventures.

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