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01/04/2015 - 09:54

Novo fertilizante à base de enxofre fortalece e aumenta a produtividade das culturas


Produto desenvolvido pelo Grupo Bio Soja é a fonte adequada de fornecimento de enxofre para melhor desenvolvimento das plantas.

Os produtores rurais já podem encontrar no mercado o NHT® Super S, a solução adequada para suprir a falta de enxofre nas culturas e garantir bom desenvolvimento das plantas. Desenvolvido pelo Grupo Bio Soja, o novo fertilizante fluido possui alto teor de enxofre, aumentando a produtividade e favorecendo o crescimento e frutificação das lavouras.

O enxofre é um elemento fundamental na produção dos reguladores de crescimento das plantações e pouco utilizado nos programas nutricionais das culturas brasileiras, comprometendo a produtividade. “Por ser transformado pelos microrganismos é muito difícil manter o enxofre na camada superficial do solo em quantidade suficiente para atender às necessidades das plantas, sendo necessária uma reposição anual para manter o potencial produtivo do solo”, explica José Roberto de Castro, diretor de marketing e desenvolvimento do Grupo Bio Soja.

Godofredo Vitti*, Professor Doutor da Esalq –USP, especialista em solo e nutrição de plantas, explica que o enxofre é essencial para a agricultura e em solos pobres desse elemento, como no caso do Brasil, é muito importante o fornecimento desse nutriente. O baixo teor do enxofre no solo, na nutrição da planta, traz menor produtividade, menor qualidade e menor resistência a fatores adversos, sejam bióticos ou abióticos.

Ele explica que o enxofre se encontra nas plantas formando substâncias determinantes de qualidade e desempenhando funções vitais, sobretudo, no metabolismo das proteínas e nas reações enzimáticas. Participa na formação de alguns aminoácidos (cisteína, cistina, metionina, taurina) e, devido a isso, está presente em todas as proteínas vegetais. Deve-se ressaltar que os aminoácidos metionina e cistina são essenciais, ou seja, somente sintetizados pela planta, e a falta deles na nutrição humana e animal ocasiona danos irreversíveis à saúde, como escorbuto, hemorragias, não retenção do feto e cegueira noturna. O elemento permite que o produtor potencialize ao máximo a adubação mineral, pois está ligado diretamente à fixação do nitrogênio do ar atmosférico e à incorporação (metabolização) do nitrogênio mineral em compostos orgânicos, por exemplo. Além disso, o enxofre é responsável pelo sabor, a pungências e o aroma às plantas – frutas, hortaliças, legumes etc.

O NHT® Super S é um produto líquido e deve ser utilizado para a pulverização das lavouras em pré-plantio e jato dirigido nos sulcos. Diferente dos outros produtos disponíveis no mercado, o NHT® Super S possui partículas muito pequenas, o que permite a oxidação gradual pelas bactérias, oferendo a suplementação adequada para as plantas.

Publicações do agrônomo, pesquisador e professor Eurípedes Malavolta* indicam que a utilização do enxofre em culturas de algodão apontou aumento de 37% na produtividade, 41% na cultura do café, 28% no feijão, 26% no trigo, 24% na soja, 21% no milho, 18% em citros, 16% no arroz e 11% na cana-de-açúcar. O produto também é recomendado para outras espécies, como hortaliças, cereais e leguminosas, por exemplo.

Grupo Bio Soja - Criado em 1971, o Grupo Bio Soja possui seis unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra (2), Serrana (2), Ituverava e Artur Nogueira. A empresa possui cerca de 500 colaboradores e vendas anuais na ordem de R$ 400 milhões. Dedicado à produção de insumos de alta tecnologia para a agricultura moderna, conta com dezenas de produtos nas linhas de fertilizantes fluidos, inoculantes, sais, acaricidas, adjuvantes, condicionadores de solo e fertilizantes organominerais, entre outros. O Grupo conta com moderno e completo laboratório próprio e certificados de qualidade, bem como equipe de agrônomos e assistentes técnicos integrados com clientes e a cadeia do setor. [ www.biosoja.com.br].

.* Godofredo Cesar Vitti - Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1979) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1983). Atualmente é professor sênior no departamento de ciência do solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Adubos e Adubação, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição, adubação, fertilizantes, metais pesados, cana-de-açúcar, soja, citros e milho. Orientador do Grupo de Apoio a Pesquisa e Extensão (GAPE).

. ** Eurípedes Malavolta - Formou-se Engenheiro Agrônomo na Esalq em 1948, obteve livre-docência em 1951 e tornou-se titular da cátedra de Química Orgânica e Química Biológica em 1958. Foi pesquisador associado na Universidade da Califórnia, Berkeley com bolsa da Fundação Rockefeller entre 1952 e 1953. Foi professor visitante na Kearney Foundation of Soil Science entre 1959 e 1960, trabalhou como pesquisador permissionário no CENA até seu falecimento. Foi diretor do Instituto de Física de São Carlos entre 1972 e 1975 e da Esalq entre 1964 e 1970, quando implantou o primeiro programa de pós-graduação da USP, naquela unidade. Desenvolveu pesquisas nas áreas de nutrição mineral de plantas, fertilidade do solo, adubação e aspectos ambientais do uso de fertilizantes e corretivos. Publicou 45 livros (em português, espanhol, inglês, hindi e chinês) e 823 trabalhos de pesquisas, no Brasil e no exterior. Era membro honorário da Sociedade Colombiana de Ciências do Solo desde 1993, da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo a partir de 1995 e da Sociedade Internacional de Ciência do Solo e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento desde 1997.

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