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02/04/2015 - 06:49

Atriz Jéssica Ellen apoia campanha de combate ao racismo

O tema faz parte da segunda fase da campanha "Diga SIM aos direitos humanos no Brasil".

O Fundo Brasil de Direitos Humanos acaba de lançar a segunda fase da campanha "Diga SIM aos direitos humanos no Brasil". Para abordar o tema racismo, a fundação contou com a participação da atriz Jéssica Ellen, que atuou em "Malhação" e "Geração Brasil", na TV Globo.

Com vídeos publicados na internet que abordam dados relacionados a diversos temas, como igualdade racial e enfrentamento ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas, direitos da criança e violência contra a mulher, a divulgação tem o objetivo de engajar pessoas em favor de causas sociais.

A cada três pessoas assassinadas, duas são negras, por quê? No vídeo da campanha, a atriz diz que é difícil acreditar que em um país como o Brasil, onde existem tantas raças e etnias, a discriminação pela cor da pele ainda seja tão comum.

Na infância, a atriz conciliava seus estudos na escola pública com atividades complementares em organizações não governamentais, como danças populares, teatro, política, história e cinema. Dessa forma, chegou ao autoconhecimento e encontrou sua maior vocação, as artes cênicas.

Como milhares de jovens no Brasil, Jéssica precisou se esforçar bastante até chegar à faculdade de artes cênicas e passar em testes para trabalhar em produções da Globo. Os cursos em organizações não governamentais contribuíram para a formação e o sucesso da jovem atriz.

Fundo Brasil—Por meio de editais lançados anualmente, o Fundo Brasil apoia vários projetos de combate ao racismo. O Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes), por exemplo, já teve projetos apoiados em 2008, 2009 e 2014. A Campanha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra, que tem como objetivo mobilizar a juventude negra e o conjunto da sociedade para o engajamento político para consolidação de um processo de resistência contra o extermínio, está em andamento com apoio da fundação.

"Antes, eu ficava sem respostas diante do preconceito. Com a militância, percebi que há formas de enfrentar a repressão. O ideal seria construir uma nova sociedade, sem repressão, em que o bem comum fosse prioridade. A luta exige bastante garra", afirma Jânio Silva, integrante do Fejunes.

Em quase dez anos de atuação, o Fundo Brasil já destinou R$ 7,6 milhões a quase 300 projetos espalhados por todas as regiões brasileiras. Trabalha para dar visibilidade a organizações locais de direitos humanos e desenvolver um novo modelo de doações e promover o investimento social privado.

"Além de construir mecanismos sustentáveis para destinar recursos aos defensores de direitos humanos, também oferecemos formação e capacitação às organizações e indivíduos apoiados", diz Ana Valéria Araújo, coordenadora executiva da fundação.

Os projetos selecionados para receber o apoio do Fundo Brasil, por meio de editais, estão distribuídos em várias categorias, como direitos das mulheres, direitos das crianças e dos adolescentes, o estado de direito e o combate à violência institucional, luta contra o racismo e outras formas de discriminação, liberdade de orientação sexual, direito a terra e ao trabalho decente, direitos socioambientais no âmbito das cidades e de grandes projetos de infraestrutura.

Este ano, o Fundo Brasil vai doar mais de R$ 1 milhão para apoiar projetos que tenham o objetivo de combater a violência institucional, a discriminação e o tráfico de pessoas.

A campanha—O primeiro vídeo contou com a participação da atriz Letícia Sabatella, que falou sobre a importância do combate à violência contra as mulheres. "A cada cinco minutos uma mulher é agredida e a cada duas horas uma mulher é assassinada no Brasil. Há 30 anos esses números só crescem", afirmou a atriz no vídeo. Para Letícia, esse é um problema de todo mundo e, portanto, homens e mulheres devem atuar para combatê-lo. [www.digasim.org.br].

Sobre a Fundação—Fundado sob a orientação de ativistas e acadêmicos respeitados, o Fundo Brasil de Direitos Humanos iniciou suas atividades em 2006, como fundação privada, sem fins lucrativos, com a proposta inovadora de construir mecanismos sustentáveis para canalizar recursos destinados aos defensores de direitos humanos, com vistas a fortalecer organizações da sociedade civil e desenvolver a filantropia nacional.

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