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03/04/2015 - 05:54

ANIP participa da coalizão em defesa da indústria brasileira

O principal motivo da manifestação apoiada pela entidade é a baixa competitividade da indústria brasileira, devido à alta tributação, valor ainda defasado do dólar, juros altos e cumulatividade dos impostos.

A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), juntamente com dirigentes de entidades empresariais de outras categorias e representantes das centrais de trabalhadores lançam no dia 6 de abril(segunda-feira), em São Paulo, um movimento para pedir políticas públicas para o setor industrial que ampliem sua competitividade. O objetivo da manifestação é pedir ao Governo Federal que melhore as condições de atuação das indústrias do País para que se possa manter a empregabilidade da indústria e o investimento contínuo no Brasil. O movimento que tem o nome de Coalizão Indústria - Trabalho para a Competitividade e o Desenvolvimento envolve 42 entidades de classe e quatro centrais sindicais.

"Precisamos que o governo crie condições para ampliar a competitividade brasileira e nos dê condições de não só manter, mas aumentar o número dos que trabalham em nossas fábricas e os investimentos previstos", enfatiza Alberto Mayer, presidente da ANIP, que participa da coalizão ao lado de entidades como a Abimaq (máquinas e equipamentos) e a Abit (têxtil).

Segundo Mayer, os dois primeiros meses do ano foram alarmantes para a indústria nacional de pneus. O baixo crescimento econômico do país, somado à contínua perda da competitividade da indústria pneumática brasileira no mercado internacional culminou na redução das vendas internas e exportações do setor. O desaquecimento nas vendas do setor automotivo nos últimos meses, devido à desconfiança do consumidor, restrição ao crédito e retorno do IPI, agravou as dificuldades da indústria de pneus, principalmente das que destinam sua produção principalmente às montadoras de veículos (queda de 19,4% comparada com o primeiro bimestre de 2014). Além das questões gerais defendidas por todos os participantes da Coalizão, Meyer lembra alguns outros aspectos importantes para a indústria de pneus e outros segmentos, como a necessidade de novos acordos comerciais do país, a desoneração dos resíduos e a margem de preferência em compras governamentais, que existem em outros países.

As entidades classe empresariais, centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores presentes definiram como principais porta-vozes o presidente da Abimaq / Sindimaq, Carlos Pastoriza e o presidente do Conselho de Administração da Gerdau Jorge Gerdau, entre os empresários. Pelas centrais de trabalhadores estarão Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores; e Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

.[Dia 6 de abril (segunda-feira), às 14h, no Palácio de Convenções do Anhembi – Auditório Celso Furtado (Rua Dr. Milton Rodrigues, s/n – Portão 35)].

A ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos [www.anip.org.br], fundada em 1960, representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil, que compreende onze empresas (Michelin, Brigdestone, Pirelli, Goodyear, Continental, Maggion, Levorin, Dunlop, Rinaldi, Titan e Tortuga) com 20 fábricas instaladas nos Estados de São Paulo (nove), Rio de Janeiro (duas), Rio Grande do Sul (duas), Bahia (três), Paraná (três) e Amazonas (uma). Ao todo, responde por 27 mil empregos diretos e 120 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede com mais de 5 mil pontos de venda no Brasil com 40 mil empregos.

Em 2007 a ANIP criou a Reciclanip [www.reciclanip.org.br], voltada à coleta e destinação de pneus inservíveis no País. Originária do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, de 1999, a Reciclanip é considerada uma das principais iniciativas na área de pós-consumo da indústria brasileira, por reunir 834 pontos de coleta no Brasil. Desde 1999, quando começou a coleta pelos fabricantes, 3,0 milhões de toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 600 milhões de pneus de passeio. O trabalho de logística reversa da Reciclanip já recebeu vários reconhecimentos, como o Prêmio E, concedido pela Unesco em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Instituto E, o Prêmio FIESP como exemplo de ação de sustentabilidade, e o Prêmio Opinião Pública (POP) dos Conselhos de Relações Publicas pelo trabalho de conscientização da população sobre o recolhimento e destinação adequada dos pneus inservíveis.

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