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07/04/2015 - 08:11

"Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial"

Carlos Imperial não é muito conhecido da nova geração, mas devia. A música e o show business nunca mais tiveram um cara como esse e nunca foram tão divertidos e irreverentes como naquela época.

Nelson Motta definiu assim o livro e Carlos Imperial: "Me diverti, me surpreendi (ele era pior do que parecia! E também era melhor do que eu achava!). Bem escrito, enxuto, com humor. Dez, nota dez!”.

Ao ler Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial, o leitor conhecerá a movimentada vida desse ícone da música, do cinema e da TV brasileira, o ogro midiático que bagunçou a vida cultural de algumas gerações. O escritor Denilson Monteiro, um especialista em biografias e música, apresenta, nessa publicação da Editora Planeta, um nome que por onde passou deixou uma marca impressionante. Por exemplo, o bordão “Dez! Nota dez”, que empresta o nome ao livro – patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro –, foi criado por Imperial na década de 1980 e consagrado por Jorge Perlingeiro nas apurações dos des¬files das escolas de samba cariocas. E escutamos e brincamos com ele até hoje.

Mas era a música que sempre fascinava o artista e produtor. Imperial foi um dos primeiros a enxergar o potencial transgressor do rock’roll. Auto-proclamado “rei da pilantragem”, Imperial usava de todos os artifícios para promover as músicas que compunha, as peças que produzia, os filmes que dirigia e os artistas que lançava. Nomes como Erasmo Carlos, Paulo Silvino, Wilson Simonal, Elis Regina e Roberto Carlos, contaram com o toque do grande descobridor de talentos em suas carreiras.

Com um texto envolvente, que contou com seis anos de pesquisa e cerca de 200 entrevistas, Denilson Monteiro revela em cada página de Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial as alegrias, os dramas, a perspicácia e toda a irreverência do homem que fez da polêmica uma das matérias-primas de sua dinâmica carreira. Uma delas é bem emblemática: o cartão de natal que tinha no lugar do “bom velhinho” o próprio Imperial e levava a frase “Espero que Papai Noel não faça no seu sapato o que estou fazendo neste cartão”. Isso para os amigos, para os inimigos a frase ia sem o “não”.

Denilson Brandão Monteiro nasceu em 1967, em Belém, no Pará. É autor das obras A Bossa do Lobo: Ronaldo Bôscoli (2011), biogra¬fia do jornalista e compositor Ronaldo Bôscoli; Divino Cartola: Uma vida em verde e rosa (2013), fotobiografia do compositor Cartola e Chacrinha: A Biogra¬fia (2014). Também foi o responsável pelas pesquisas de texto e imagem de Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia (2007), biogra¬fia do cantor Tim Maia, escrita por Nelson Motta. Denilson também colaborou nas pesquisas de imagens de Minha Fama de Mau (2009), livro de memórias do cantor Erasmo Carlos, e de Bussunda: A vida do Casseta (2010), biogra¬fia do comediante Bussunda, escrita por Guilherme Fiúza.

Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial, Denilson Monteiro, Editora Planeta, 978-85-422-0432-2 | Ficção | Brochura | Formato: 16 x 23 cm | 408 Páginas | R$ 54,90.

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