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08/04/2015 - 08:03

Incontinência urinária entre as mulheres é mais comum do que se imagina

Menopausa, marcada pela queda de estrogênio, pode dar início ao problema.

A chegada da menopausa é um momento de grandes mudanças para a mulher. A interrupção definitiva da menstruação, sinal clínico de que o ovário perdeu sua capacidade de ovular e produzir hormônios, pode trazer uma série de sintomas – físicos e psicológicos. “Ondas de calor, secura vaginal, prejuízos ao sono são alguns dos sintomas mais comuns que podem aparecer, mas a menopausa também pode alterar o estado psicológico das mulheres, manifestando-se na forma de nervosismo, irritabilidade, depressão e alterações no humor”, explica o ginecologista Dr. Marcelo Steiner.

Grande parte dos sintomas está ligada à perda da produção do estrogênio, o principal hormônio feminino, que pode, inclusive, desencadear problemas de incontinência urinária, bem mais comuns do que se imagina. “A incontinência urinária acaba trazendo transtornos para o cotidiano da mulher. É um assunto delicado, que pode gerar situações constrangedoras, e, por isso, muitas mulheres demoram a procurar ajuda e evitam até mesmo falar sobre o problema”, comenta o médico de São Paulo.

Dentre os tratamentos possíveis para a incontinência urinária, que passam por cirurgia, reposição hormonal e fisioterapia, uma nova opção é o uso do laser do tipo Erbium YAG. Trata-se de uma nova geração de laser que pode ser utilizado com segurança nas mucosas. Aplicado na cavidade da vagina, ele contribui para manter firme a musculatura do assoalho pélvico, além de deixar a mucosa vaginal hidratada e saudável. O tratamento envolve pelo menos duas sessões, mas bem rápidas, de 20 minutos. “Ele é aplicado dentro da mucosa vaginal por meio de uma ponteira específica que vai aumentar a vascularização na região. Com isso, há maior produção de colágeno, proteína que dá sustentação à pele, que permite que a mucosa vaginal fique hidratada e saudável”, explica o ginecologista Dr. Marcelo Steiner.

“O laser utiliza uma tecnologia com pulsos longos, que afetam somente o problema sem prejudicar a área ao redor, oferecendo maior tolerância, menor risco ao paciente e menor tempo de recuperação”, diz o médico ginecologista. “Vale destacar que o uso do laser se aplica como opção de tratamento no que chamamos de incontinência urinária de esforço, ligada à menopausa. Há outros tipos de incontinência, ligados a problemas na musculatura da bexiga, nos quais o tratamento a laser não se aplica. Por isso é necessário consultar o médico para avaliar individualmente cada caso e definir o tratamento mais adequado”, alerta Dr. Marcelo Steiner.

Além do uso no tratamento da incontinência urinária ligada à menopausa, o laser Erbium Yag pode ser utilizado para retirada de condilomas e verrugas genitais e tem aplicação também no tratamento da atrofia vaginal, outro problema muito comum ligado à menopausa. Seus sintomas podem afetar quase 50% das mulheres na pós-menopausa e quase dois terços de mulheres na pós-menopausa submetidas a tratamento para o câncer de mama. Neste caso, a diminuição do hormônio estrogênio leva a alterações graduais na parede da vagina. Os sintomas, resultantes do afinamento da parede genital, são desconforto na relação sexual, secura vaginal, coceira e dor pélvica. Há também sintomas urinários, como maior risco de infecção urinária, ardor para urinar e – novamente – o problema da incontinência.

Para o uso do laser são necessários alguns cuidados antes e após a sessão. A paciente é orientada a realizar aplicações vaginais com estrogênio tópico uma semana antes do procedimento para hidratar a mucosa vaginal e permitir uma melhor ação do laser. Cerca de 30 minutos antes do procedimento é aplicado um anestésico local. Após a aplicação do laser, é necessário evitar relações sexuais durante uma semana.

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