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09/04/2015 - 07:54

Otimismo do empresariado brasileiro registra pior índice na história da pesquisa da Grant Thornton

Incerteza econômica do País justifica pessimismo da maioria dos empresários.

Os empresários brasileiros estão extremamente pessimistas em relação à economia dos próximos doze meses. Segundo o International Business Report (IBR) da Grant Thornton, o otimismo dos executivos registrou o pior índice na história, fechando o primeiro trimestre de 2015 com um balanço pessimista de -18%, depois do resultado otimista do quarto trimestre de 2014 de 13%. Em relação aos últimos três meses de 2014, a queda foi de 31 pontos percentuais. O Brasil ocupa a 33º posição no ranking, acima apenas da Armênia, Malásia e Argentina. O estudo, que é trimestral, foi realizado com 10 mil empresas de 36 países, sendo 300 companhias brasileiras dos mais diversos setores da economia. O levantamento ouviu a opinião do empresariado nacional sobre os principais entraves para o desenvolvimento econômico do país.

A incerteza econômica foi apontada pelos entrevistados como a principal restrição para o crescimento. Para a maioria dos executivos brasileiros (64%), tal instabilidade vai trazer preocupações nas perspectivas de crescimento localmente. O aumento do custo da energia também foi apontado por 59% dos empresários como um fator de risco do País. Já para 45% dos executivos, as mudanças na taxa de câmbio com a alta valorização do dólar contribuem para um cenário econômico cada vez mais instável. As expectativas para exportações não são otimistas apenas 10% acreditam que as vendas irão melhorar.

“A crise política, os escândalos de corrupção, os problemas hídricos e o reajuste no custo da energia são algumas das razões para que os empresários se sintam pessimistas em relação ao Brasil para os próximos doze meses. Neste contexto de incerteza, os empresários acabam repassando o aumento de custos aos consumidores, os investimentos são postergados, há aumento no nível de desemprego e consequentemente redução na margem de lucro das companhias. Com o objetivo de melhorar a confiança para a retomada dos investimentos no setor produtivo, é necessário urgentemente executar mudanças no âmbito político, fiscal e estrutural”, explica Daniel Maranhão, Managing Partner das áreas de Auditoria, Tax e Advisory da Grant Thornton Brasil.

Globalmente, o índice de otimismo foi de 33% no primeiro trimestre de 2015, queda de apenas dois pontos percentuais em relação ao último trimestre. Na União Europeia e na Ásia os desempenhos melhoraram, registrando aumento de 14 e 4 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com o último trimestre de 2014. Já a América Latina, que teve queda de 16 pontos, é a região que explica a baixa dos índices globais, principalmente por conta dos cenários negativos na Argentina e Brasil.

No estudo da Grant Thornton, os países mais otimistas neste trimestre são: Irlanda (92%), Índia (89%), Filipinas (86%), Holanda (78%) e Indonésia (68%). Entre os menos otimistas estão Argentina (-38%), Malásia (-32%) e Armênia (-32%).

IBR—O International Business Report da Grant Thornton (IBR) é uma pesquisa realizada há 22 anos que tem como objetivo fornecer informações sobre as opiniões e expectativas de mais de 10 mil empresas de 36 economias. São entrevistados CEOs, diretores, presidentes e outros executivos seniores, levando em conta os cargos mais relevantes para cada país.

Grant Thornton Brasil—A Grant Thornton é quinta maior empresa do ramo de auditoria, consultoria e outsourcing no Brasil. Firma-membro da Grant Thornton Internacional no País, a empresa conta com uma equipe de especialistas, com ampla experiência no mercado local e internacional. A Grant Thornton Brasil trabalha com as mais modernas metodologias, utilizando ferramentas desenvolvidas pela organização global.

"Grant Thornton" refere-se à marca sob a qual as firmas-membro da Grant Thornton oferecem serviços de auditoria, assessoria tributária e consultoria para seus clientes e/ou refere-se a uma ou mais firmas-membro, de acordo com o contexto. Grant Thornton Internacional Ltd (GTIL) e as firmas-membro são firmas legalmente separadas e independentes. Os serviços são prestados pelas firmas-membro. GTIL e suas firmas-membro não são agentes, não há obrigações, e não são responsáveis pelos atos ou omissões de cada uma.

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