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29/01/2008 - 07:34

OIT faz projeções econômicas opostas para Brasil e México

Brasília - Os países que respondem pelas duas maiores economias da América Latina - juntos representam 60% do Produto Interno Bruto (PIB) da região - vivem momentos distintos. Enquanto o Brasil segue em ritmo de aceleração, no México o ritmo é de redução do crescimento. O contraste foi um dos aspectos destacados no relatório Panorama Laboral da América Latina e do Caribe, divulgado no dia 28 de janeiro, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Lima, no Peru.

Enquanto o Brasil alcançou crescimento de 5,3% no PIB em 2007, o México, em desaceleração, registrou expansão em torno de 3%. A situação mexicana se explica, segundo a OIT, pelo menor aumento da demanda por produtos previstos para os Estados Unidos e pela redução do fluxo de remessas. Já a projeção brasileira é resultado do crescimento conjugado de produção e demanda.

“O crescimento anual da produção no primeiro e segundo semestre de 2007 seria maior que o de iguais períodos de 2006, em especial pelo importante dinamismo da indústria, impulsionada pela demanda doméstica e pelos investimentos, além do que também aumentaram o setor de serviços e o agropecuário”, diz o relatório em relação ao Brasil.

A OIT lembra que nos países do Cone Sul as exportações e a maior demanda interna fizeram elevar as taxas de ocupação no mercado de trabalho. O desemprego caiu de 2006 para 2007 no Brasil (10% para 9,3%), na Argentina (10,3% para 8,5%) e no Uruguai (11,6% para 9,6%). A organização ressalta ainda que há condições da taxa de desemprego seguir em redução no Brasil, desde que a indústria e a demanda interna sejam sustentadas pelos “efeitos de um amplo programa de investimento em infra-estrutura”.| Marco Antônio Soalheiro/ABr

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