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PIB do Agronegócio mineiro deve chegar a R$ 166,5 bilhões em 2015

O PIB (Produto Interno Bruto) do Agronegócio Mineiro previsto para 2015 é de R$ R$ 166,575 bilhões. Deste valor, estima-se que R$ 87,004 bilhões (52,14%) venham da pecuária e R$ 79,572 bilhões (47,86%) da agricultura, segundo relatório referente a janeiro. O índice avançou 0,83% ante dezembro e, com isso, Minas Gerais passa a ter uma participação de 13,78% no PIB nacional do setor, com leve alta em relação a 2014 (13,68%).

Na pecuária, a projeção apontou crescimento de 1,01% no mês, com alta em todos os segmentos: insumos (0,18%), indústria (0,66%), serviços (1%) e básico (1,16%). No mês, os preços dos animais vivos, carnes suínas e bovinas mantiveram-se elevados, em contraste com quedas verificadas nas carnes de aves, ovos, leite e derivados.

A agricultura, por sua vez, apresentou crescimento de 0,63% em janeiro, refletindo os ganhos nos segmentos de serviços (0,49%) e primário (2,28%). Insumos e indústria registraram quedas de 0,08% e 0,07%, respectivamente, movimento mantido desde o final de 2014. “O agronegócio continua mantendo a expectativa positiva do PIB Nacional e, em Minas Gerais, não é diferente. Alguns setores, ao longo do ano, deverão sofrer variação em preços e produção dadas as questões de crise hídrica, demanda por crédito rural e outras necessidades que precisam ser atendidas”, afirmou a coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso.

Cotações médias - As atividades primárias cresceram em média 1,46% em janeiro, como reflexo do avanço de 1,16% na pecuária e 2,28% no segmento agrícola. A cotação média para o conjunto das atividades agrícolas apresentou elevação de 29,4%, com relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a produção tem expectativa de elevação em apenas 0,79% no ano. Entre os produtos acompanhados em Minas Gerais, apresentaram evolução no faturamento a batata (101,21%), feijão (68,86%), café (53,96%), tomate (35,36%), laranja (11,46%), banana (11%) e milho (8,56%).

Para o café, a expectativa é de queda na produção de 0,11% (conforme dados do IBGE). De acordo com o Cepea, a produção 2015/16, afetada pela bienalidade negativa, ainda deve sofrer impactos da seca que atingiu a região Centro-Sul brasileira ao longo de 2014.

Com relação ao milho, há a perspectiva de queda na quantidade produzida em 2015 (-0,86%). Nos preços, a alta foi de 9,5% em janeiro, comparada com mesmo mês em 2014. Para a laranja, o crescimento de 11,46% na renda é resultando de elevação tanto das cotações reais (5,25%) quanto da expectativa de produção (5,9%). A batata-inglesa teve elevação expressiva de 101,21%, resultado da alta de preços 105,32% em janeiro. O feijão, apresenta redução no volume de 3,01%, enquanto as cotações subiram expressivos 74,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao tomate, houve valorização de 37,84%, enquanto a quantidade produzida recuou 1,8%.

Recuo - As demais culturas mineiras analisadas recuaram em faturamento: mandioca (58,33%), arroz (33,58%), algodão (30,98%), carvão vegetal (13,87%); soja (3,34%) e cana-de-açúcar (1,24%). Para soja e mandioca, a pressão vem do menor patamar de preços reais, enquanto para arroz e carvão vegetal, a baixa resulta principalmente da expectativa de queda na produção.

Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da ESALQ/USP, com o apoio da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais).

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