Hipertensão e hidroterapia: a água quente potencializa os bons resultados

Dia da Prevenção e combate à hipertensão: 26 de abril.

Atualmente, dois bilhões de pessoas possuem pressão alta no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), só no Brasil 30 milhões já têm a doença, 12 milhões ainda não sabem que possuem e 300 mil morrem em consequência das enfermidades que a hipertensão pode causar, como, por exemplo, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), mais conhecido como derrame.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que somente 10% da população fazem regularmente um acompanhamento médico e isso dificulta o diagnóstico da doença. Manter uma alimentação mais saudável, controlando a quantidade de sal e frituras; praticar exercícios físicos; diminuir a quantidade de bebidas alcoólicas; evitar o cigarro e, principalmente, controlar o estresse são recomendações importantes para melhorar a qualidade de vida dos hipertensos.

Segundo o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Fisior Hidroterapia de Belo Horizonte (MG), a hipertensão não apresenta sintomas evidentes e com isso muitas pessoas descuidam da saúde. A fisioterapia em água aquecida ou hidroterapia é uma ótima aliada para quem tem a doença, pois explora as propriedades físicas da água em nível terapêutico, fisiológico e psicológico, ajudando a tratar a hipertensão por possuir atributos que trazem vantagens para o sistema cardiovascular, melhorando a flexibilidade dos vasos e ajudando também na diminuição do estresse.

“Os benefícios para o hipertenso que se trata com a hidroterapia serão vistos de forma cumulativa ao longo do tempo. Os vasos periféricos respondem mais rapidamente às necessidades do corpo, o coração passa a bombear mais sangue a cada contração e as alterações hormonais induzidas pela atividade fazem com que o corpo elimine mais água em forma de urina, o que também reduz a pressão arterial”, completa a fisioterapeuta Ana Paula Oliveira, também da Fisior Hidroterapia.