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23/04/2015 - 09:33

Tratamento com técnica inovadora permite salvar o olho da criança com retinoblastoma

Câncer no olho.

Tratamento oferecido no Hospital Santa Marcelina em parceria com a TUCCA, para o câncer ocular mais comum na infância, é sem custos à família e ao paciente, e não só possibilita a cura, mas salva o olho da criança em 100% dos casos, quando o diagnóstico é precoce.

Oferecer um tratamento multidisciplinar de ponta contra o câncer de olho mais comum na infância e salvar a visão da criança, esse é um dos objetivos da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), que alerta a população a ficar atenta aos olhos dos filhos na faixa etária de 0 a 4 anos, quando o retinoblastoma (câncer no olho), tem maiores chances de aparecer. No Brasil cerca de 600 crianças sofrem com a doença e podem ficar cegas ou até morrer se não forem tratadas e diagnosticadas precocemente.

Uma mancha branca nos olhos, ou qualquer alteração na visão da criança já podem ser sinais da doença e a recomendação é que a família busque um especialista, pois com o diagnóstico precoce e a evolução dos tratamentos, a criança pode ser curada e ter seu olho salvo em 100% dos casos.

O oncologista pediátrico e presidente da TUCCA, Dr. Sidnei Epelman, explica que o objetivo de utilizar novas técnicas, que já são reconhecidas mundialmente, é conseguir salvar o olho e preservar a visão da criança.

"É um privilégio ter a possibilidade de conseguir não só curar, mas salvar o olho da criança. Antes se usava muito a técnica de enucleação (retirada do olho), para casos mais graves, mas com a evolução dos tratamentos, a nossa meta passou a ser curar a criança e conseguir salvar os olhos e preservar a visão dessas crianças, já que em 30% dos casos o retinoblastoma é bilateral (nos dois olhos), e com o tratamento por enucleação essa criança ficaria cega".

Dr. Sidnei Epelman, detalha a técnica e diz que o tratamento de fato pode salvar o olho da criança.

"Atualmente, é utilizada uma técnica chamada de quimioterapia intra-arterial (dentro do globo ocular) feita na artéria oftálmica, onde é utilizado um cateter, que vai da artéria femural até o olho da criança. O procedimento é realizado menos vezes do que a quimioterapia convencional e a dose é muito menor, o que traz benefícios para o paciente. Reitero que atualmente além de curar, nós salvamos o olho da criança. ".

A Irmã Monique Bourget, diretora médica do Hospital Santa Marcelina, ressalta a importância desse trabalho que vem sendo realizado no tratamento do retinoblastoma.

“O Hospital Santa Marcelina em parceria com a TUCCA oferece um tratamento que busca resgatar a autoestima da criança, principalmente porque consegue preservar o olho dela e dá a possibilidade para que ela não seja prejudicada no futuro, com uma possível perda da visão. O tratamento visa um restauro total da saúde e é de primeiro mundo”.

O Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina é referência no mundo, e um dos poucos no país que realizam a técnica. Além disso, o Hospital em parceria com a TUCCA oferece o tratamento sem qualquer custo para o paciente e a família, atendendo todas as necessidades que compreendem o diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Em outubro, na África do Sul, vai ocorrer o congresso da International Society of Paediatric Oncology SIOP, o mais importante na área de oncologia pediátrica e os resultados alcançados pela oncopediatria do Hospital Santa Marcelina em parceria com a TUCCA serão apresentados.

Simpósio Internacional de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma—Nos próximos dias 23 e 24 de abril(quinta e sexta-feira), a TUCCA em parceria com o Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa realiza um Simpósio Internacional de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma, para discutir as novidades em técnicas para o tratamento da doença.

O Simpósio vai reunir o diretor do Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina e presidente da TUCCA, Dr. Sidnei Epelman, para dividir o conhecimento no tratamento da doença com duas grandes autoridades no assunto, Drs. Brian Marr e Ira Dunkel. Também estarão presentes no Simpósio, membros da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) e representantes de instituições parceiras da TUCCA de diversos estados do país.

O oncologista pediatra, Dr. Ira Dunkel, é especialista no tratamento de crianças, adolescentes e jovens adultos com câncer. Tem experiência no tratamento do meduloblastoma e do retinoblastoma. O pediatra formou-se mestre pela Duke University School of Medicine e, atualmente, faz parte do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos, um dos hospitais de maior referência no tratamento de crianças e jovens com câncer.

O oftalmologista, Dr. Brian Marr, atua em Nova York e também faz parte do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center. Ele é um dos poucos profissionais com conhecimento específico sobre câncer ocular. O interesse pela oncologia nasceu do desafio de salvar o olho e a vida de uma criança com câncer. Dr. Brian Marr desenvolveu procedimentos cirúrgicos para curar tumor nos olhos e já obteve sucesso no tratamento de milhares de pacientes.

Entre os assuntos que serão apresentados pelos especialistas estão as mais atuais estratégias terapêuticas para o tratamento da doença, a abordagem multidisciplinar do paciente com retinoblastoma; e ainda como o design de ambientes, equipamentos e brinquedos podem contribuir para a inclusão da criança com o retinoblastoma.

Simpósio Internacional Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma, dias 23 e 24 de abril de 2015(quinta e sexta-feira), no Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, Rua Santa Marcelina, 177, Itaquera, São Paulo. Evento destinado à estudantes e residentes de Medicina, médicos e profissionais de instituições parceiras da TUCCA.[ www.tucca.org.br].

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