Energia eólica: bons ventos contra a crise

A crise do setor energético do país está acelerando a busca por novas e eficazes fontes de energia. Com o passar do tempo, o consumo de energia se mostra cada vez maior. As fontes hoje utilizadas já não conseguem suprir satisfatoriamente toda a necessidade da população.

Surge, assim, a discussão sobre o uso das energias renováveis e o seu grande potencial. Nesse contexto, desponta a utilização da energia eólica, aquela gerada pelo movimento das correntes de ar que circulam na atmosfera. Busca-se a geração de eletricidade através da conversão da energia cinética dos ventos pelos aerogeradores. Tal forma de produção de energia se mostra “limpa”, tendo em vista não produzir qualquer poluente, o que, no âmbito da preocupação global com o meio ambiente, se revela de extrema importância.

Atualmente, a maior fonte de eletricidade no território nacional são as usinas hidrelétricas. Tal contexto, porém, vem se modificando gradativamente. A energia eólica é utilizada em mais de 80 países. O Brasil desponta como o país com um dos maiores potenciais eólicos da Terra, sendo a região nordeste a de maior destaque.

A Bahia apresenta relevante destaque, em termos de potencial de produção, nesse ramo energético. Tal configura-se como atrativo para investimentos na região, inclusive internacionais. O estado destaca-se não apenas na produção da energia em si, mas também das hélices, cubos e demais equipamentos componentes dos aerogeradores das usinas eólicas. Tem-se, então, a Bahia como grande polo atrativo de investimentos e, consequentemente, gerador de empregos neste ramo.

O país precisa investir no ramo da energia eólica, que representa um complemento importante na produção energética nacional, ainda muito dependente das usinas hidrelétricas. O potencial existe e deve, apenas, ser corretamente explorado.

. Por: Diego da Silva Carvalho, advogado do escritório do escritório Lapa & Góes e Góes Advogados Associados, graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador e pós-graduado em Direito Público pelo Centro de Estudos Jurídicos de Salvador – CEJUS e em Direito e Processo do Trabalho pela Fundação Faculdade de Direito (UFBA)