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25/04/2015 - 08:45

Governos atualizam “Plano de Legado dos Jogos Rio 2016”


Os governos municipal, estadual e federal divulgaram, no dia 24 de abril (sexta-feira), a atualização do Plano de Políticas Públicas – Legado, com projetos que foram viabilizados e/ou acelerados em função dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. O documento faz parte do compromisso dos governos, em parceria com a Autoridade Pública Olímpica (APO) e o Comitê Rio 2016, de garantir benefícios para a população.

São 27 projetos de obras de infraestrutura e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização, esporte, educação e cultura. Desse total, 14 projetos estão sendo executados pela prefeitura, dez pelo governo do estado e outros três pelo governo federal. Depois de um ano do lançamento do Plano, os avanços são significativos. Todos os projetos totalizam R$ 24,6 bilhões, o que representa uma variação de 2% em relação ao valor de R$ 24,1 bilhões divulgado há um ano.

Oitenta e nove por cento (89%) dos projetos estão com contratos em execução e obras ou serviços em andamento, três deles já foram concluídos. Quase a metade (43%) é financiada pelo setor privado, com recursos da ordem de R$ 10,6 bilhões.

Em relação à primeira versão, divulgada em abril de 2014, dois projetos do governo municipal tiveram a maturidade elevada para nível 4 (obras em andamento): a Duplicação do Elevado do Joá e a conexão Magalhães Bastos-Deodoro, do BRT Transolímpica. Os projetos de mobilidade do governo estadual continuam a avançar com a ampliação do metrô e a melhoria e revitalização de seis estações ferroviárias. Os projetos do governo federal também avançaram – destaque para o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, que já está em funcionamento e com perspectiva de obter a reacreditação no próximo dia 13 de maio, em sessão da Agência Mundial Antidopagem, em Montreal.

Além das ações elencadas no investimento do Plano de Legado divulgadas pelos governos, em janeiro deste ano a APO divulgou a segunda atualização dos projetos da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016, que também trazem legado à cidade e ao esporte. A Matriz representa os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente aos Jogos e dá transparência à organização e realização da primeira Olimpíada da América do Sul.

. Investimentos do governo federal, que somam R$ 264 milhões, geram legado para o esporte e para a ciência — Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem já está em operação no novo prédio desde agosto de 2014. Instalações esportivas são renovadas e recebem novos materiais e equipamentos para 12 modalidades.

O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que já está em funcionamento no novo prédio desde agosto de 2014, e as obras de renovação em quatro instalações de treinamento para o período dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 são os projetos financiados pelo governo federal especialmente como legado no Plano de Políticas Públicas. Ao todo, o investimento da União nessas ações alcança R$ 264 milhões. Além desses investimentos diretos, o governo federal participa do financiamento de parte dos projetos que a Prefeitura do Rio de Janeiro está executando, com um montante adicional de cerca de R$ 1,2 bilhão.

Em operação desde agosto de 2014 e com instalações modernas, equipamentos novos e equipe de trabalho ampliada, o LBCD aguarda a decisão sobre a reacreditação a ser tomada pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) em sessão que vai ocorrer no próximo dia 13 de maio em Montreal (Canadá). Desde o ano passado, o LBCD vem passando por um estágio probatório determinado pela AMA para cumprir os requisitos necessários à reacreditação. O rito abarcou análises de amostras cegas enviadas pela agência mundial, visita de auditores da agência e consultoria de especialistas estrangeiros.

Ter um laboratório compatível com as recomendações da AMA, e em condições de igualdade com os outros 32 laboratórios credenciados, colabora com o objetivo da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de ter o esporte brasileiro limpo de dopagem e propicia aplicação de um amplo programa de educação, prevenção e detecção do uso de substâncias dopantes por parte dos nossos atletas.

O LBCD é um dos laboratórios que compõem o Ladetec, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Governador. O novo prédio se destina a abrigar o LBCD e os outros laboratórios do Ladetec.

O governo federal está investindo R$ 134 milhões na construção das novas instalações do Ladetec. As obras do LBCD foram concluídas em julho de 2014. Já a ala do prédio onde ficarão os demais laboratórios do Ladetec está em fase de conclusão, com previsão de entrega em meados deste ano. Além do investimento na construção, o governo federal destinou mais R$ 54 milhões para equipamentos, materiais e operação do LBCD.

Instalações de treinamento—O Ministério do Esporte está construindo, reformando e equipando quatro locais que servirão para treinamento oficial durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na cidade do Rio de Janeiro. Os investimentos nessas instalações, até o momento, somam R$ 76 milhões e vão prover estrutura para ao menos 12 modalidades: atletismo, natação, vôlei, futebol, polo aquático, levantamento de peso, hóquei sobre grama, nado sincronizado, rúgbi, vôlei sentado, pentatlo moderno e futebol de 7.

As instalações que estão sendo renovadas e equipadas são: Universidade da Força Aérea (UniFA), Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), Clube da Aeronáutica (Caer), na Barra da Tijuca, e Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ.

Esses locais representam importante renovação do parque esportivo da cidade, ampliando os espaços para a prática de esportes, da base ao alto rendimento. Após os Jogos Rio 2016, essas estruturas passarão a compor a Rede Nacional de Treinamento que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país e que constitui o maior programa de requalificação da infraestrutura esportiva do Brasil em mais de 50 anos.

Rede Nacional de Treinamento — Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento vai interligar instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o Brasil. Reunirá estruturas de diversas modalidades, oferecendo espaço para detecção, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas. A Rede Nacional também permitirá aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de rendimento, desde a base até o nível olímpico. Outros financiamentos da União no Rio

Além dos investimentos na estruturação do laboratório de controle de dopagem e em locais para treinamento previstos no Plano de Políticas Públicas, o governo federal participa do financiamento de alguns projetos de legado que a prefeitura está executando, com montante de cerca de R$ 1,2 bilhão.|MT.

. Dez projetos do Governo do Estado do Rio de Janeiro somam R$ 10 bilhões — Do total, 14% são financiados por recursos privados. Principal investimento, de R$ 8,79 bilhões, é aplicado na melhoria e ampliação do metrô, que terá mais seis estações. R$ 260 milhões estão sendo destinados a projetos para a melhoria e revitalização de seis estações ferroviárias.

. Na atualização do Plano de Políticas Públicas – Legado, os dez projetos apresentados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro totalizam investimento de R$ 10 bilhões, dos quais 86%, ou seja, R$ 8,6 bilhões, estão sendo financiados por recursos estaduais e R$ 1,4 bilhão, ou 14% do total, por recursos privados.

O principal investimento do Estado no Plano de Políticas Públicas – Legado é na melhoria e ampliação do metrô. A Linha 4 irá ligar o bairro de Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. A obra irá interligar e integrar bairros e regiões da cidade com rapidez, comodidade e segurança, beneficiando toda a população. Mobilidade

Os investimentos do Governo do Estado em mobilidade deixarão um legado na área de transportes esperado há décadas por toda a população, conectando todas as regiões com sistemas de alta capacidade, acessíveis e permitindo a integração de modais, a fim de oferecer melhores condições de transportes no dia a dia de milhões de pessoas.

. A Linha 4 do metrô terá seis estações—Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz – ao longo de aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A ligação metroviária entre a Barra da Tijuca e Ipanema estará à disposição dos passageiros em junho de 2016, em operação assistida, fora do horário de pico e com intervalos maiores no fluxo dos trens, para que os últimos ajustes operacionais sejam feitos. Em julho de 2016, com a operação comercial da nova linha nos mesmos horários das demais linhas do metrô, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e da Barra ao Centro em apenas 34 minutos. Os usuários poderão deslocar-se da Pavuna até a Barra da Tijuca pagando apenas uma tarifa. O investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 7,63 bilhões do Governo do Estado e R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra.

. Os investimentos do Governo do Estado no Plano de Políticas Públicas – Legado também incluem a revitalização das estações do sistema ferroviário, com a reforma de seis delas: São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque. Além de maior acessibilidade, a reforma das estações oferecerá mais qualidade no serviço à população, assim como conforto e segurança para os usuários. O investimento privado, realizado pela SuperVia, é de R$ 260 milhões.

. São Cristóvão— A segunda estação mais importante do ramal Deodoro é um dos principais acessos ao Complexo Esportivo do Maracanã. A reforma prevê a remodelação de plataformas e a criação de um mezanino integrado ao metrô, aumentando a capacidade da estação.

. Engenho de Dentro — A estação é o principal acesso de transporte público ao Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Entre as intervenções estão previstas a construção de um novo mezanino e de novas passarelas, propiciando o aumento da capacidade da estação.

. Deodoro—Além de ser a estação final do ramal Deodoro, permite a integração com os ramais Santa Cruz, Japeri e Paracambi. Com a reforma, haverá também a integração com os BRTs Transolímpica e Transbrasil, através de uma passarela coberta. Além disso, modificações internas garantirão melhor fluxo de passageiros.

. Vila Militar —A reforma vai permitir a integração com o BRT Transolímpica e facilidade de acesso às instalações esportivas do Complexo Esportivo de Deodoro. O projeto prevê a cobertura das plataformas e novo acesso à estação, possibilitando a ampliação do fluxo de entrada e saída.

. Magalhães Bastos —A estação receberá cobertura para as plataformas e novo acesso, possibilitando a ampliação do fluxo de entrada e saída.

. Ricardo de Albuquerque—A estação será utilizada como principal acesso ao futuro Parque Radical, que será o grande legado esportivo dos Jogos Olímpicos na região de Deodoro. A reforma prevê a ampliação da cobertura das plataformas, criação de nova rampa de acesso e implantação de bilhetagem eletrônica.

. Meio Ambiente —Os projetos de sustentabilidade desenvolvidos pelo Governo do Estado são voltados para a Baía de Guanabara, que será um local de competição, e para as lagoas da região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, que concentram a maior parte das instalações para os Jogos de 2016. O total investido na melhoria da qualidade das águas será de cerca de R$ 929 milhões.

. Baía de Guanabara —Pelo Programa Baía Viva, dez ecobarcos, guiados por um sistema de monitoramento de maré e ventos, serão utilizados para reforçar o trabalho de recolhimento de lixo flutuante. Além disso, em uma nova fase do projeto ecobarreiras, 17 serão remodeladas e produzidas com material mais resistente – capaz de impedir que uma maior quantidade de lixo chegue à Baía de Guanabara – e contarão com serviço de recolhimento e transporte do lixo retirado da baía para os aterros sanitários dos municípios do entorno.

. Dentro do Programa de Despoluição da Baía, a construção de um tronco coletor na Cidade Nova vai captar o esgoto sanitário de parte dos bairros do Centro, Tijuca, Praça da Bandeira, Catumbi, Cidade Nova, Estácio e Rio Comprido, direcionando para a Estação de Tratamento Alegria. A implantação do tronco coletor vai reduzir grande parte da carga poluidora lançada no Canal do Mangue, que deságua na Baía de Guanabara, e, com isso, vai proporcionar a melhoria da balneabilidade das águas.

. Lagoas da Barra e Jacarepaguá —A iniciativa visa a restaurar ambientalmente as lagoas de Marapendi, Camorim, Tijuca e Jacarepaguá, além do Canal da Joatinga. O projeto, realizado pela Secretaria Estadual do Ambiente, executará serviços de dragagem e desassoreamento das lagoas, por meio da criação de canais que ampliarão a capacidade de renovação das águas e a recomposição de manguezais e da vegetação nativa.

. Saneamento —O Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, em curso, prevê a implantação de redes coletoras de esgoto e estações elevatórias, além de direcionamento do esgoto proveniente das regiões do Eixo Olímpico, da Restinga de Itapeba e do entorno da Lagoa da Tijuca para a Estação de Tratamento de Esgoto da Barra e, em seguida, para o Emissário Submarino da Barra, absorvendo o esgoto gerado pelo crescimento populacional da região.

. Projetos municipais somam R$ 14,34 bilhões em legado para o Rio de Janeiro — Dos 14 projetos, 64% são financiados pela iniciativa privada. Todos já atingiram maturidade 4, o que significa que as obras estão em fase avançada

Na primeira atualização do Plano de Políticas Públicas - Legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, divulgada no dia 24 de abril9sexta-feira), o investimento dos projetos municipais totaliza R$ 14,34 bilhões. Em abril de 2014, o valor era de R$ 14,26 bilhões. Os 14 projetos executados pela Prefeitura do Rio de Janeiro são obras de infraestrutura e políticas públicas em andamento, necessárias à cidade e que foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de o Rio receber o evento. Além dos projetos municipais, o documento também é composto por dez projetos executados pelo Governo do Estado e três projetos executados pelo Governo Federal.

Em um ano, a execução dos projetos municipais avançou consideravelmente. Todos eles apresentam maturidade 4, ou seja, estão com as obras em andamento. A duplicação do Elevado do Joá e as obras da conexão Magalhães Bastos-Deodoro, do BRT Transolímpica, que tinham maturidade 3 na primeira versão do Plano de Políticas Públicas, divulgada em abril de 2014, passaram para o nível de maturidade 4. Com isso, os valores destes projetos estão definidos de acordo com seus respectivos contratos.

. A participação do setor privado continua majoritária — Do total de R$ 14,34 bilhões, 64% (R$ 9,17 bilhões) estão sendo financiados por parcerias com o setor privado. Do valor restante, R$ 3,95 bilhões (28% do total) estão sendo investidos pelo município e cerca de R$ 1,22 bilhão (8% do total) pelo governo federal.

Por se caracterizarem como legado para a cidade, a Requalificação Urbana do Entorno do Estádio Olímpico e o Domínio Urbano de Deodoro, anteriormente listados na Matriz de Responsabilidades - que reúne as iniciativas diretamente ligadas à organização e realização dos Jogos Rio 2016 -, migraram para o Plano de Políticas Públicas. Eles representam investimento na melhoria da infraestrutura e qualidade de vida para os moradores da cidade. Sendo assim, o acréscimo real no valor dos projetos do Plano de Legado foi de R$ 3,41 milhões, considerando apenas a alteração de valores de projetos municipais já existentes na primeira versão do Plano. Isso representa um aumento de apenas 0,024%.

. Já o tópico Desapropriações —BRT Transolímpica foi incorporado ao da Via Expressa da Transolímpica. Não houve, portanto, acréscimo no valor previsto para o projeto da Via Expressa.

Os projetos executados pela prefeitura estão concentrados em quatro principais áreas estratégicas: mobilidade, meio ambiente, renovação urbana e desenvolvimento social.

. Mobilidade —O conjunto de intervenções inclui mudanças estruturais como implantação de sistema integrado de transporte, ampliação de avenidas, construção de viadutos e modernização do controle de tráfego.

. Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) — Cerca de 300 mil passageiros serão beneficiados diariamente pelo VLT. Integrado a outros meios de transporte, como metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e o teleférico da Providência, o VLT terá 28 km de extensão, com 32 paradas. O transporte vai melhorar o trânsito no Centro, reduzindo o fluxo de veículos e conectando os bairros da Região Portuária ao Centro, incluindo o Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça XV e Santo Cristo. Investimento de R$ 1,1 bilhão, e conclusão no segundo trimestre de 2016.

. BRT Transolímpica —O BRT Transolímpica vai atender 70 mil passageiros por dia e reduzir o tempo de viagem entre a Barra e Deodoro em 54%. Com 26 km de extensão (sendo 13 km somente de Via Expressa) e 17 estações, a Transolímpica terá ligação com a Transcarioca, em Curicica, e com a Transoeste, no Recreio dos Bandeirantes, além de ser integrado aos trens da SuperVia, em Deodoro. Os investimentos incluem as obras da Via Expressa e a Conexão Magalhães Bastos-Deodoro.

. Via Expressa —Investimento de R$ 2,1 bilhões (o valor das desapropriações foi incorporado ao custo da obra). A conclusão está prevista para o segundo trimestre de 2016.

. Conexão Magalhães Bastos – Deodoro, com investimento de R$ 105,9 milhões [ valor contratado inferior ao valor do edital de licitação. A maturidade passou de três para quatro], conclusão para o primeiro trimestre de 2016.

. BRT Transoeste (trecho Alvorada-Shopping Città América e conexão com o Jardim Oceânico)—O BRT Transoeste, inaugurado em junho de 2012, já está beneficiando cerca de 190 mil passageiros por dia. O corredor expresso, que liga Santa Cruz e Campo Grande ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, já reduz o tempo de viagem dos passageiros em até 50%. Agora, a prefeitura está realizando uma extensão do corredor Transoeste com a construção do trecho Alvorada-Shopping Cittá América e a conexão com o Jardim Oceânico para integração com a Linha 4 do Metrô. Com este trecho finalizado, a quantidade de passageiros beneficiados pela Transoeste chegará a 230 mil, a extensão do BRT atingirá 59 km e o número de estações ou terminais totalizará 66. Investimento de R$ 114,4 milhões (alteração de valor devido à readequação do projeto executivo do Terminal alvorada e do elevado sobre o Canal de Marapendi), e conclusão para o primeiro trimestre de 2016.

. Duplicação do Elevado do Joá — A ampliação vai melhorar o acesso entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. O projeto inclui a construção de duas novas pistas e dois novos túneis paralelos aos atuais. Com 5 km de extensão, estas vias permitirão o aumento de aproximadamente 35% da capacidade viária do elevado. Também haverá uma ciclovia no viaduto já existente. Investimento de R$ 457,9 milhões (valor contratado inferior ao valor do edital de licitação. A maturidade passou de 3 para 4), com conclusão para o segundo trimestre de 2016.

. Viário do Parque Olímpico —Consiste na requalificação urbana e ampliação da Av. Embaixador Abelardo Bueno – no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a rótula da Av. Salvador Allende – e de toda a extensão da Av. Salvador Allende. Estão sendo implantadas pistas laterais, de forma que as duas vias passem a contar com cinco pistas em cada sentido, aumentando a capacidade de tráfego na região. Também estão previstas a implantação do sistema de drenagem e a reestruturação da iluminação da área. Haverá conexão com os BRTs Transolímpica e Transcarioca. Investimento de R$ 514,3 milhões, com conclusão para o primeiro trimestre de 2016.

. Meio Ambiente— As iniciativas relacionadas ao meio ambiente trarão benefícios como a recuperação de áreas devastadas, a revitalização de bacias fluviais e a implantação de sistema de esgotamento sanitário.

. Reabilitação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá —O projeto vem transformando espaços degradados em áreas reurbanizadas, com calçadas pavimentadas e mobiliário para lazer. A recuperação do Rio Papagaio, no Anil, por exemplo, tornou possível a criação de uma área de lazer pública. Cerca de 350 mil moradores estão sendo beneficiados por este projeto, que reduzirá as enchentes na região. As intervenções incluem a melhoria das condições de drenagem de bairros como Anil, Freguesia e Itanhangá; ações de educação ambiental; e a ampliação da capacidade de escoamento das águas. Investimento de R$ 369,1 milhões, conclusão no segundo trimestre de 2015.

. Saneamento Zona Oeste – Bacia do Rio Marangá —A implantação de sistema de esgotamento sanitário na Área de Planejamento 5 (AP-5, Zona Oeste) faz parte de uma concessão da Prefeitura por um período de 30 anos. Na primeira fase das obras de infraestrutura está previsto o saneamento da Bacia do Rio Marangá, que beneficiará 232 mil moradores de diversos bairros da região. Até agosto de 2016, a maior parte da primeira fase estará concluída, o que atenderá às necessidades do Complexo Esportivo de Deodoro para os Jogos.

Serão realizados serviços de coleta e tratamento de esgoto em uma área de 20 milhões de metros quadrados, o que corresponde a 11 sub-bacias de esgotamento e inclui os bairros de Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos, Realengo, Padre Miguel, Bangu e Senador Camará. Serão implantados 200 km de rede coletora de esgoto e interceptores. Também serão construídas e modernizadas uma Estação de Tratamento de Esgoto e sete estações elevatórias. Investimento de R$ 431 milhões e conclusão para o segundo trimestre de 2016.

. Renovação Urbana—Os projetos contemplam intervenções como a revitalização da Região Portuária, obras de drenagem para o controle de enchentes, pavimentação de calçadas, ampliação da acessibilidade e iluminação pública com eficiência energética.

. Porto Maravilha — As obras do Porto Maravilha estão recuperando a infraestrutura urbana da Região Portuária do Rio, incluindo transporte e serviços públicos, além da preservação das características culturais do local. O projeto revitaliza área de 5 milhões de metros quadrados, sendo 70 km de ruas e vias urbanizadas e a construção de 4 túneis, incluindo o maior túnel urbano rodoviário da cidade, o Túnel da Via Expressa, com 3 km de extensão, dentro da Via Expressa, que terá 6,8 km. A Prefeitura do Rio já entregou a Via Binário do Porto, com 3,5 km de extensão e dois túneis. As intervenções devolveram à cidade de tesouros arqueológicos como o antigo Cais da Imperatriz e os Jardins Suspensos do Valongo, e criaram novas opções culturais como o Museu de Arte do Rio. O Museu do Amanhã será inaugurado este ano. Investimento de R$ 8,2 bilhões, e conclusão para o segundo trimestre de 2016.

. Controle de Enchentes da Grande Tijuca —O Programa de Controle de Enchentes executado pela Prefeitura contempla a construção de cinco reservatórios subterrâneos para acúmulo de água visando ao amortecimento de vazões e o desvio do curso do Rio Joana, com o objetivo de fazer com que parte das águas deste rio tenha deságue independente, diretamente na Baía de Guanabara, sem sobrecarregar o Canal do Mangue. O reservatório da Praça da Bandeira foi inaugurado em dezembro de 2013. Os outros reservatórios estão em construção.

Construção dos reservatórios de retenção, com investimento de R$ 404 milhões (valor inferior ao previsto devido à readequação de projeto), e conclusão para o segundo trimestre de 2016.

Desvio do Rio Joana com investimento de R$ 185,9 milhões, e conclusão para o segundo trimestre de 2016 (alteração do prazo em função de novo planejamento das obras).

. Requalificação Urbana do Entorno do Estádio Olímpico João Havelange —O projeto é composto por dois conjuntos de iniciativas: a criação da Praça do Trem e a reurbanização das ruas do entorno imediato do Estádio Olímpico, concluída em janeiro deste ano, e a execução do Programa Bairro Maravilha em 34 ruas da região.

A reurbanização do entorno imediato do estádio e a criação da Praça do Trem constavam na Matriz de Responsabilidades, mas, por não serem obras de instalações esportivas – das quais a Matriz trata –, foram transferidas para o Plano de Políticas Públicas – Legado. Na primeira fase foram beneficiadas as ruas que formam o quadrilátero do entorno do estádio: Arquias Cordeiro, José dos Reis, Doutor Padilha e Rua das Oficinas, que ganharam novos passeios, meios-fios e sarjetas, além de implantação de infraestrutura para nova iluminação e conversão de redes aéreas para subterrâneas. As melhorias urbanísticas garantiram às calçadas acessibilidade para pessoas com deficiência. O entorno do estádio também ganhou uma ciclovia com dois quilômetros de extensão. A Praça do Trem será uma área de lazer e vai atender a população de uma região que tem poucas opções de diversão ao ar livre. Com 35 mil metros quadrados, a praça vai valorizar a memória ferroviária local, através da restauração, em andamento, de dois antigos galpões e do prédio administrativo, que abrigará a futura Nave do Conhecimento Olímpica.

Já a segunda parte do projeto, que já constava do Plano de Políticas Públicas – Legado, refere-se à reurbanização de 34 vias visando a melhoria da acessibilidade no bairro com nova pavimentação de calçadas, recapeamento das faixas de rolamento e realinhamento de meios-fios. Também está prevista a vistoria de todo o sistema de drenagem superficial, das redes de captação de águas pluviais, de distribuição de água potável e de coleta de esgoto sanitário. Investimento de R$ 115,7 milhões, e conclusão no primeiro trimestre de 2016.

. Domínio Urbano de Deodoro —O projeto contempla um conjunto de intervenções que incluem revitalização de trecho da Avenida Brasil, revitalização das ruas Arapuã e Tenente Serafim e da Avenida Mal. Alencastro no padrão Bairro-Maravilha, e implantação do padrão Asfalto Liso em diversas ruas, com o beneficiamento de uma área de 382.948 m². As ações previstas no Domínio Urbano de Deodoro constavam da primeira edição da Matriz de Responsabilidades, mas, por não se tratarem de obras em instalações esportivas, foram transferidas para o Plano de Políticas Públicas – Legado. Investimento de R$ 51,9 milhões, com conclusão no primeiro trimestre de 2016.

. Desenvolvimento Social: Montagem das quatro escolas da Arena do Futuro — Após os Jogos, a Arena do Futuro será desmontada e transformada em quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para 500 alunos. Três ficarão na região da Barra e Jacarepaguá e uma, em São Cristóvão. A Prefeitura criou o conceito de arquitetura nômade, empregado pela primeira vez em Jogos Olímpicos. A arquitetura nômade reforça o princípio adotado pela Prefeitura de que os Jogos devem servir à cidade, evitando a construção de instalações esportivas que seriam pouco utilizadas e potencializando o legado do evento esportivo. Investimento de R$ 31,2 milhões, e conclusão no terceiro trimestre de 2017.

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