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29/04/2015 - 09:10

Mais de 6 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de ovário por ano no Brasil

8 de maio é o Dia Mundial do Câncer de Ovário. A data visa alertar as mulheres sobre a importância da prevenção à doença; um tipo de neoplasia maligna cujos sintomas geralmente se confundem com os de doenças não tão graves e, quando realmente incomodam, já é tarde demais. Por isso, é conhecido também como "câncer silencioso”.

Por ano, são diagnosticados aproximadamente 250 mil novos casos da doença ao redor do mundo. Desses, 140 mil são fatais, levando mulheres ao óbito principalmente em decorrência da detecção tardia. No Brasil, o número é de aproximadamente 6,2 mil novos casos por ano.

Quando diagnosticado precocemente, o tumor do ovário pode ser retirado através de procedimento cirúrgico e sem a necessidade de quimioterapia ou radioterapia, apresentando perspectiva de vida maior do que cinco anos em 90% dos casos. Mas, para que isso aconteça, é necessário que a mulher esteja ciente da importância da detecção precoce, procurando um especialista assim que constatar qualquer sintoma e combatendo o problema ainda no estágio inicial.

Graças ao avanço tecnológico, o câncer de ovário está entre os tipos de cânceres que já podem ser mensurados antes mesmo do aparecimento da doença. Tal medida se tornou possível através da realização de testes genéticos, onde são analisadas as síndromes de predisposição que levam ao desenvolvimento de tumores.

Esse tipo de exame é recomendado a pessoas que têm histórico familiar de câncer e preenchem alguns critérios de indicação. Um em cada 10 pacientes diagnosticados com câncer é do tipo hereditário, em que o paciente apresenta alguma mutação em suas células capaz de elevar suas chances de desenvolvimento da doença ao longo de sua vida.

A identificação destes pacientes com câncer hereditário é fundamental para que eles saibam suas chances de desenvolver a doença, conheçam as opções de tratamentos, de redução de risco e/ou prevenção e possibilitem a avaliação de familiares com o mesmo risco. A efetividade da prevenção pode ser iniciada pelos testes genéticos. Ter todas as informações para avaliar as opções de tratamento e tomar as decisões mais apropriadas para o paciente pode salvar a vida dele.

. Por: Dra. Tânia Vulcani, Graduada em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela UNESP, Botucatu (2002); Mestre em Ciências Médicas pela Universidade de Campinas – UNICAMP (2005) - mestrado realizado em parceria com a University of Colorado Health Science Center; Doutorada em Ciências pelo Departamento de Morfologia e Genética da Universidade Federal de São Paulo Unifesp (2010).

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