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30/01/2008 - 10:07

Lafarge Gypsum se volta à preservação de recursos naturais na Chapada do Araripe

Empresa que produz o Qualigesso, se destaca pela total destinação dos resíduos no processo produtivo e uso de combustíveis não poluentes.

A Lafarge Gypsum, líder sul-americana em drywall, e também fabricante do gesso em pó Qualigesso vem atuando com destaque no pólo gesseiro do Araripe, uma das regiões mais importantes na extração de gipsita, matéria prima do gesso. Cerca de 97% da mineração de gipsita brasileira é feita na Chapada do Araripe, com destaque para as cidades de Trindade e Araripina.

Instalada desde 1995 em Araripina, a Lafarge Gypsum opera com uma mina e uma fábrica, considerada uma das mais modernas da região. "Desde que iniciamos operações em Araripina, fizemos inúmeras melhorias no processo de produção, principalmente na calcinação do gesso, onde existe a queima de combustíveis, necessária para a fabricação do produto", explica Luciana Campos, gerente de produção da Lafarge Gypsum.

Na fábrica onde são produzidos não só os produtos da linha Qualigesso - mas também massas e colas para o Gypsum Drywall - existe uma preocupação constante com a emissão de poluentes e com a destinação dos resíduos gerados no processo produtivo.

Quanto à emissão de poluentes, a fábrica de Araripina tem como princípio fundamental a não utilização de lenha, como elemento combustível, preservando assim os recursos naturais do sertão pernambucano. Em contrapartida, a Lafarge Gypsum experimenta continuamente o uso de combustíveis alternativos, visando reduzir ao máximo o impacto ambiental. "Atualmente estamos testando, com muito sucesso, a utilização de biocombustíveis. O desenvolvimento desta nova fonte de energia já nos permite dizer que teremos um futuro melhor, em termos de qualidade do ar e proteção ao meio ambiente", enfatiza Mario Castro, presidente da Lafarge Gypsum.

Um item de muito impacto em qualquer fábrica é a destinação dos resíduos gerados no processo produtivo. A Lafarge Gypsum encontrou uma maneira original e eficiente para resolver essa questão em sua fábrica. Todo o material excedente gerado pela unidade é destinado a empresas que utilizam este resíduo para a fabricação de blocos de gesso, muito comuns na construção de casas no Estado de Pernambuco. "Com esta ação, reduzimos a zero a geração de resíduos estocados em nossa planta", explica Mario Castro.

A preocupação com o meio ambiente chegou inclusive na escolha de fornecedores de embalagens. Atualmente a empresa utiliza em suas sacarias embalagens de papel que possuem a certificação FCS (Forest Stewardship Council). A certificação florestal FSC é a garantia de que as atividades de manejo e exploração realizadas dentro de uma área florestal seguem regras sociais, ambientais e econômicas reconhecidas no mundo inteiro.

A unidade de Araripina também está incluída no Programa Mundial de Saúde & Segurança da Lafarge, um projeto que visa enquadrar a empresa dentro de procedimentos operacionais, com o objetivo de colocá-la no restrito grupo das empresas mais seguras do mundo.

Preocupação ambiental também fora das fábricas.

Numa iniciativa pioneira no Brasil, a Lafarge Gypsum em conjunto com a Lafarge Cimento, iniciou uma operação que visa a utilização de resíduos de gesso gerados em obras na fabricação de cimento. Esta prática, ao mesmo tempo em que possibilita a preservação de recursos naturais, também evita que os resíduos sejam depositados em aterros sanitários.

O gesso é um dos componentes utilizados na produção de cimento. A indústria cimenteira, que já reaproveita em larga escala as sobras de gesso usado para fazer moldes de louças e vasos sanitários, testou e aprovou também a utilização de resíduos de gesso provenientes da construção civil. Preocupada com a preservação do meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável, a Lafarge procura utilizar resíduos de gesso em sua cadeia produtiva.

As sobras de gesso da construção civil, utilizadas no processo de fabricação de cimento, podem ser tanto oriundas de chapas para drywall como de outros sistemas que utilizam o gesso como matéria prima. "O processo de montagem do drywall gera pouco entulho. As perdas não ultrapassam 5%. A maior parte dos resíduos de gesso vem da fabricação de molduras e do revestimento de paredes e tetos", explica Mario Castro, Presidente da Lafarge Gypsum.

Muitas vezes, as sobras de gesso da construção civil ficam misturadas com outros produtos utilizados nos canteiros de obras, tornando o produto impuro. Para tornar estes resíduos economicamente viáveis para o uso nas indústrias cimenteiras, é imprescindível despertar nos trabalhadores da construção a conscientização para a separação do gesso de outros tipos de resíduos. Com a criação de Áreas de Transbordo e Triagem (ATT) da construção, as empreiteiras começam a solucionar a questão da destinação dos resíduos de gesso. Uma ATT já opera plenamente em São Paulo e outras 3 estão em processo de implantação. "A tendência é que este modelo, que foi iniciado em São Paulo, se multiplique para todas as demais capitais e cidades acima de 500 mil habitantes", enfatiza Amedeo Salvatore, gerente nacional de vendas da Lafarge Gypsum e um dos responsáveis pelo projeto.

A Lafarge Brasil apresentou oficialmente ao mercado esta solução no último dia 23 de agosto durante o 1º Encontro Nacional de Gestão de Resíduos da Construção, uma evento organizado pela Comissão de meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon - MG), em Belo Horizonte.

Perfil da Lafarge Gypsum - Com duas fábricas em Pernambuco, nas cidades de Petrolina e Araripina, A Lafarge Gypsum é referência de tecnologia e qualidade em sistemas drywall. Possui no país uma ampla rede autorizada de empresas de montagem e distribuidores que oferecem uma gama completa de chapas, perfilados metálicos, materiais para acabamento, fixações e acessórios.

O Grupo Lafarge - A Lafarge é líder mundial em materiais de construção, com posições de destaque em todas as suas atividades: Cimento, Concreto, Agregados e Drywall. Com 71.000 empregados em mais de 70 países, a Lafarge alcançou o faturamento de 17 bilhões de Euros em 2006. Há três anos consecutivos, a Lafarge é a única empresa de materiais de construção a integrar a lista Global 100 que relaciona as 100 empresas mais sustentáveis do mundo.

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