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07/05/2015 - 08:11

Gerdau mantém receita líquida de R$ 10,4 bilhões no 1T15


Receita líquida da Gerdau, de R$ 10,4 bilhões no primeiro trimestre, apresenta estabilidade em comparação com o mesmo período do ano anterior. Estratégia de diversificação geográfica e esforço de gestão da Empresa reduzem o impacto da menor demanda global de aço em seu desempenho.

De acordo com os dados divulgados pela empresa no dia 6 de maio(quarta-feira), os três primeiros meses de 2015, a receita líquida da Gerdau, de R$ 10,4 bilhões, apresentou estabilidade perante o mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impactado principalmente pela menor demanda por aço em regiões onde a Empresa atua e pelo excesso de capacidade instalada mundial. Por outro lado, a receita líquida foi positivamente influenciada pelo efeito cambial na conversão de dólares para reais.

No período, foram comercializados 4,1 milhões de toneladas, 6% de redução frente ao primeiro trimestre do ano anterior, enquanto que a produção de aço atingiu 4,3 milhões de toneladas, o que representa 5% de decréscimo frente aos três primeiros meses de 2014.

Diante desse cenário, a geração de caixa operacional (Ebitda) consolidada, de R$ 1,1 bilhão, foi 9% menor frente ao primeiro trimestre do ano, refletindo, principalmente, a redução da demanda no mercado interno brasileiro e do volume de vendas de minério de ferro. Por outro lado, o Ebitda da Operação da América do Norte, voltada para atender o segmento de aços longos, apresentou evolução expressiva frente ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido consolidado da Gerdau reduziu-se de R$ 440 milhões no primeiro trimestre de 2014 para R$ 267 milhões, em razão do menor resultado operacional e do maior resultado financeiro negativo.

“A estratégia de diversificação geográfica da Gerdau, somada aos esforços de gestão em todas as operações, tem conseguido reduzir o impacto do momento desafiador do setor do aço no mundo em nosso desempenho. Além da busca contínua em readequar a produção aos níveis de demanda, diminuímos globalmente as despesas gerais e administrativas. Para os próximos meses, seguiremos, com cautela, acompanhando a evolução dos mercados em um cenário de excesso de capacidade instalada mundial e de incertezas econômicas no Brasil. Nesse sentido, daremos continuidade ao aprimoramento da nossa eficiência operacional e à otimização do capital giro, além de sermos seletivos na realização de novos investimentos (CAPEX). Por fim, gostaria de reforçar nossa confiança na experiência acumulada de gestão da Gerdau e na flexibilidade de nossas operações, fatores essenciais para sairmos desse cenário desafiador ainda mais fortalecidos”, afirma o diretor-presidente da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.

Ao longo do trimestre, todos os mercados atendidos pela Gerdau apresentaram redução de vendas. No Brasil, as vendas para o mercado interno (não inclui as unidades produtoras de aços especiais) foram 13% inferiores em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 1,3 milhão de toneladas, parcialmente compensadas pelas exportações a partir do País, que apresentaram aumento de 97%, atingindo 305 mil toneladas.

Nos Estados Unidos e no Canadá (não inclui as unidades produtoras de aços especiais), foi vendido 1,4 milhão de toneladas, 4% a menos do que no primeiro trimestre do ano passado, cujo volume foi impactado pela maior oferta de produtos importados na região. Já as unidades nos demais países da América Latina (exceto Brasil) contabilizaram 634 mil toneladas comercializadas, patamar 7% menor frente aos três primeiros meses de 2014. As vendas realizadas pela Operação de Negócio de Aços Especiais (incluindo usinas no Brasil, nos Estados Unidos, na Índia e na Espanha), por sua vez, somaram 696 mil toneladas, uma queda de 8% frente ao primeiro trimestre de 2014.

De janeiro a março, as vendas de minério de ferro alcançaram 1,5 milhão de toneladas contra 2 milhões toneladas no mesmo período do ano anterior. Desse total, 1,2 milhão de toneladas foi direcionado para usinas da Gerdau e 299 mil toneladas para o mercado.

Investimentos da Gerdau alcançam R$ 612 milhões no primeiro trimestre —No primeiro trimestre, foram desembolsados R$ 612 milhões para a realização de investimentos em ativo imobilizado (CAPEX) já anunciados, com destaque para a instalação de um novo laminador de chapas grossas na usina de Ouro Branco (MG). O equipamento terá capacidade instalada de 1,1 milhão de toneladas e deverá entrar em operação no final de 2016.

Para o ano de 2015, a Gerdau dará andamento ao seu plano de desembolsar R$ 1,9 bilhão em CAPEX, considerando os investimentos em melhoria de produtividade e manutenção.

Pagamento de dividendos será realizado em 2 de junho de 2015 —No dia 2 de junho, as empresas de capital aberto Gerdau S.A. e Metalúrgica Gerdau S.A. pagarão, respectivamente, juros sobre capital próprio e dividendos relativos ao primeiro trimestre de 2015. Serão destinados R$ 101,2 milhões para os acionistas da Gerdau S.A. (R$ 0,06 por ação) e R$ 8,1 milhões para os da Metalúrgica Gerdau S.A. (R$ 0,02 por ação).

Perfil—A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. A Gerdau possui plantas industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço por ano. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Com mais de 120 mil acionistas, as ações das empresas Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.

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