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09/05/2015 - 07:22

Cristo Redentor recebe iluminação especial em homenagem às mães

No dia 10 de maio(domingo), o Cristo Redentor receberá as cores verde e lilás. A iluminação, trabalhada pela EmbraArte, fará parte de uma homenagem da Arquidiocese do Rio de Janeiro a todas as mães, mas especialmente àquelas do Grupo Mães SemNome — que perderam seus filhos e se abrem ao acolhimento de outras mulheres que experimentam o mesmo sofrimento, para, juntas, buscarem uma ressignificação para essa dor inominável. Na ocasião, a partir das 17h30, no alto do Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca, também será lançado o site [www.maessemnome.com.br], com o objetivo de que mais famílias vitimadas sejam acolhidas.

Após a celebração, presidida pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, o verde, anunciando a esperança e renovação necessárias, e o lilás, representando a fé e a cura, lançados sobre o Monumento, vão ser um convite à troca da tristeza da perda pela alegria de reaprender a viver com a dor da saudade. Será uma tarde de união, paz e oração, quando cada filho querido será lembrado por meio de uma rosa e aquele abraço, que já não pode ser dado, será simbolizado por um abraço conjunto no Cristo Redentor.

— Este evento pretende ser uma linda homenagem às nossas mães e também um incentivo à caminhada daquelas que não se rendem à dor da perda, mas que, neste grupo de ajuda mútua, se redescobrem e renascem para a vida, deseja Padre Omar.

Para Márcia Noleto, que em dezembro de 2011 criou o Mães SemNome após a perda da sua filha, compartilhar a dor é uma forma de conseguir suavizá-la e, assim, iniciar um processo de resgate da vida e também de luta por uma nação melhor e mais justa:

— Quando se fala de uma mãe que chora a perda de um filho, estamos quebrando vários tabus. É o mesmo que falar dos altos índices de violência, dos erros médicos, da falta de fiscalização nos aeroportos, do preconceito contra jovens negros, da morte de policiais, dos acidentes de trânsito, dos altos índices de suicídio juvenil e, finalmente, de como a impunidade entra em nossos lares. Por isso, ninguém quer tocar no assunto. Nós queremos. Queremos um país mais comprometido e mais pacífico para criarmos nossos filhos, —afirma.

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