Região de Campinas é estratégica para logística no interior de São Paulo

Panalpina tem a maior segunda unidade de negócios da empresa em uma das cidades mais importantes do Brasil.

A região metropolitana de Campinas é uma das mais importantes para a economia do estado de São Paulo, com vinte municípios e uma população de mais de três milhões de habitantes, que formam a décima maior área metropolitana brasileira.

Dentro desse cenário, destaca-se a filial da Panalpina Brasil, um dos maiores operadores logísticos do mundo (www.panalpina.com). Considerada a segunda maior unidade de negócios da empresa, em termos de volume, a unidade é extremamente importante sob o ponto de vista estratégico, já que abriga o aeroporto de Viracopos, classificado como o maior de carga aérea do País.

No total, entre o escritório no centro da cidade e a base operacional, dentro do aeroporto, são mais de 100 pessoas dedicadas à coordenação de embarques de importação e exportação aérea, explica Alexandre Antonelli, gerente da filial. "Entre os clientes, o portfólio é bastante variado, porém o volume maior se concentra em clientes dos segmentos de tecnologia e automotivo", destaca.

Crescimento — A filial tem crescido acima da média de mercado e a perspectiva se manterá em 2015; nos últimos anos, a filial ainda teve o incremento com os serviços de logística de armazéns, com novas operações em Cajamar e Sorocaba. "Isso consolidou ainda mais esse produto diferenciado da Panalpina, com operações maduras e eficientes, que já eram realizadas há muitos anos em São José dos Campos e Hortolândia", explica o executivo.

Soluções— Por ser um provedor completo de logística, a Panalpina oferece soluções end-to-end ou segmentadas de acordo com a necessidade dos clientes. Os serviços incluem coletas no Brasil e no exterior, assessoria de desembaraço aduaneiro, transporte internacional aéreo e marítimo com consolidações próprias, armazenagem e serviços de valor agregado dentro dos armazéns (embalagem, etiquetagem, entre outras ações).

De acordo com Antonelli, a solução mais usual na região está normalmente atrelada ao Frete Aéreo Internacional em função da proximidade do aeroporto de Viracopos, seguido do Desembaraço Aduaneiro, que facilita a gestão do processo todo com um único provedor. "Além disso, coordenamos muitos embarques marítimos na região por meio do gateway, localizado em Santos", reforça.

Diferenciais— Antonelli conta que a empresa usa uma gestão detalhada e preventiva na coordenação de embarques e, por conta disso, evita problemas estruturais. "Utilizamos uma metodologia de implementação desenvolvida mundialmente pela Panalpina, que é muito abrangente e nos direciona para a busca contínua de melhoria dos níveis de serviço. Ela é balanceada por meio de graus de complexidade, portanto se ajusta à necessidade e risco de cada operação", define.

"Muitos clientes nos procuram porque enfrentam problemas de atrasos ou não conseguem desembaraçar suas cargas, principalmente pelo fato de nunca terem realizado um mapeamento adequado de seus processos. Por isso, sempre recomendamos que, antes de exportar ou importar, é necessário planejamento adequado e com todas as etapas definidas", destaca.

Voos próprios — A empresa está operando dois voos semanais de Huntsville para Viracopos, São Paulo, com charters programados utilizando cargueiros Atlas Air 747-400. Este serviço, chamado Brazil Wings, faz parte do acordo de longo prazo recentemente renovado entre Panalpina e Atlas Air. O serviço oferece capacidade regular em aeronave cargueira para a América do Sul a partir dos Estados Unidos e um transit time recorde de menos de 40 horas a partir de Hong Kong para São Paulo.

O serviço direto de Huntsville para São Paulo foi projetado especificamente para os clientes no Centro-Oeste e partes do Sudeste dos Estados Unidos, e tem como público-alvo a indústria de maquinários e implementos agrícolas, high-tech, healthcare, automotivo, entre outras. Até então, essas empresas tinham que exportar via grandes aeroportos congestionados e com capacidade limitada para cargueiros.

"Oferecemos uma alternativa – capacidade cargueira programada para o Brasil a partir de um aeroporto com menor fluxo e prioritariamente cargueiro", diz Roberto Schiavone, vice-presidente Regional de Frete Aéreo para as Américas na Panalpina. "As cargas podem ser facilmente transportadas por caminhão para o nosso gateway em Huntsville, onde possuímos uma infraestrutura própria. Isto permite uma rápida expedição e controle total sobre a carga. Além disso, os clientes se beneficiam de serviços de consolidação e desembaraço aduaneiro.”

A Panalpina oferece serviços diários de transporte rodoviário conectando mais de dez grandes cidades dos EUA a Huntsville. Da área de Chicago, com a sua base importante de produção industrial, o transporte para Huntsville leva em média 16 horas. A Panalpina também gerencia desembaraço aduaneiro de importação e entrega para o destino final no Brasil, proporcionando assim um serviço completo porta a porta.