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12/05/2015 - 09:04

Takeda lança novo medicamento para combate a cânceres raros

Medicamento trata pacientes portadores de Linfoma de Hodgkin e Linfoma Anaplásico de Grandes Células que não respondem mais ao tratamento convencional.

A Takeda acaba de trazer para o Brasil o Adcetris (brentuximabe vedotina), um medicamento para o tratamento do Linfoma de Hodgkin (LH) e Linfoma Anaplásico de Grandes Células (LAGC) em pacientes recidivados ou refratários, ou seja, que não respondem mais ao tratamento tradicional. O medicamento é a primeira nova terapia em mais de 20 anos a oferecer melhora geral significativa em pacientes com esses tipos de câncer1, 2.

Para Ricardo Marek, presidente da Takeda no Brasil, “o lançamento de Adcetris significa um marco para a companhia no país com o desenvolvimento de novos medicamentos para a área de oncologia, em que lutamos pela cura do câncer. O nosso compromisso é atender às principais necessidades dos pacientes, lançando medicamentos inovadores e promovendo educação aos profissionais da saúde”.

Os linfomas são tipos de câncer que se originam nos linfonodos, gânglios que são importantes no combate às infecções. Os LH e LAGC são doenças raras e muitas vezes devastadoras, que atingem principalmente adolescentes e jovens adultos. Até agora, para estes pacientes que não se curam nas primeiras linhas de tratamento, as opções eram muito limitadas. O medicamento é um conjugado anticorpo-droga que atinge células cancerosas positivas para CD30, uma proteína expressa na superfície das células do câncer3. Diferentemente das terapias quimioterápicas tradicionais, que afetam as células saudáveis, o Adcetris demonstrou ter ação alvo inovadora, ligar-se ao CD30 e destruir as células nocivas acometidas pelo câncer 4.

Dados de estudos em pacientes com LH e LAGC mostraram uma resposta global em 75% dos pacientes com uma taxa de resposta completa de 34%, além de um tempo médio de sobrevida global (SG) de mais de três anos (40,5 meses) em pacientes politratados com LH recidivado ou refratário após transplante de células tronco (TACT) que receberam tratamento com brentuximabe vedotina5.

Além disso, após um acompanhamento médio de 33,4 meses quase dois terços dos pacientes (64%) com LAGC recidivado ou refratário ainda estavam vivos 6,7. As reações adversas mais frequentemente observadas em pacientes que recebem este tratamento foram: neuropatia sensorial periférica, fadiga, náuseas, diarreia, neutropenia, vômitos, febre e infecção do trato respiratório 5,7.

A inovação trazida com o lançamento de Adcetris é capaz de mudar a forma como o Linfoma é tratado hoje em dia, podendo oferecer mais tempo e qualidade de vida aos pacientes. “Os resultados revelam a importância dessa nova terapia-alvo para pacientes que antes não tinham qualquer opção de tratamento”, afirma Marcelo Freire, diretor médico da Takeda.

Takeda —Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Russia-CIS e China. Fundada há 233 anos, hoje é uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31 mil colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo por meio da liderança na inovação de medicamentos.

As áreas terapêuticas em que a Takeda atua incluem cardiovascular e metabólica, oncologia, respiratória e imunologia, endocrinologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, pneumologia, neuropsiquiatria, sistema nervoso central, medicina geral e vacinas. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda está entre as 10 principais farmacêuticas do Brasil, tem duas fábricas instaladas no território nacional - Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS) – e conta com quase 2 mil colaboradores. A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab - com portfólio focado em medicamentos OTC, genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média.[www.takedabrasil.com].

Referências Bibliográficas: 1. Eichenauer DA, Engert A, Dreyling M; ESMO Guidelines Working Group. Hodgkin's lymphoma: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol 2011; 22 (Suppl 6): vi55–58. | 2. National Comprehensive Cancer Network. NCCN Guidelines Non-Hodgkin’s Lymphoma V3. 2012. |3. Francisco JA, Cerveny CG, Meyer DL, et al. cAC10-vcMMAE, an anti-CD30-monomethyl auristatin E conjugate with potent and selective antitumor activity. Blood 2003; 102: 1458–1465. |4. Cancer Research UK. What is Hodgkin lymphoma?[Internet]. Updated: 2013 Jun 13 [cited 2014 Sept 01]. Available from: http://goo.gl/64BTBc | 5. Gopal AK, et al. Three-year follow-up data and characterization of long-term remissions from an ongoing phase 2 study of brentuximab vedotin in patients. Blood. 2013; 122 (21): A4382.

6. Rothe A, et al. Brentuximab vedotin for relapsed or refractory CD30+ hematologic malignancies: the German Hodgkin Study Group experience. Blood 2012; 120: 1470–1472. |7. Pro B, et al. Three-year survival results from an ongoing phase 2 study of brentuximab vedotin in patients with relapsed or refractory systemic anaplastic large cell lymphoma. Blood. 2013; 122 (21): A1809.

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