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Estaleiros cumpriram programa de construção aprovado pela Sete Brasil, diz Sinaval


O presidente do Sindicato da Indústria Nacional da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, informa que os estaleiros cumpriram o programa de construção aprovado pela Sete Brasil, e por empresas contratadas para acompanhar a produção. “Os estaleiros e fornecedores não podem ser punidos com prejuízos do contratado”, disse Rocha. “Os acionistas da Sete Brasil são solidários nessas decisões. Não é compreensível que o contrato com a Petrobras para os serviços de perfuração das sondas, num bom preço, não viabilize o projeto de construção com parceiros internacionais”.

ANÁLISE GERAL DA SITUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE SONDAS POR ESTALEIROS:

. Informações acima atualizadas pelo EAS

. Informações constam do Balanço 2014 da Sete Brasil

. Fontes utilizadas: foram utilizadas como fontes de informação o Balanço de 2014 da Sete Brasil; a apresentação “Avanços sondas com strike steel”, de fevereiro de 2015; a apresentação institucional da Sete Brasil, de março de 2015; notícias publicadas pela imprensa e divulgadas em documentos oficiais da SembCorp Marine, controladora do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), e Keppel Offshore Marine, controladora do estaleiro BrasFELS. O quadro referente ao Estaleiro Atlântico Sul foi atualizado pelo estaleiro. A pesquisa e compilação na visão da informação estratégica foi realizada pela Ivens Consult [ivens.inf.br ].

Resultados: os quadros acima mostram a situação da construção por estaleiro e por unidades em construção. Os estaleiros EAS, Enseada e ERG informam paralisação da construção de sondas, em função de atrasos nos pagamentos da Sete Brasil. O EJA e o BrasFELS, até 24 de abril de 2015, mantinham a construção das sondas e, provavelmente, serão os únicos a entregar os equipamentos em 2016.

Sete Brasil—situação em 2014: as demonstrações financeiras da Sete Brasil, em 2014, apresentam uma empresa sem liquidez, com passivo circulante de R$ 15 bilhões 583 milhões, incluindo empréstimos de curto prazo não pagos de R$644 milhões e dívidas com estaleiros no valor de R$ 2 bilhões 479 milhões, em 31 dezembro de 2014. A continuidade operacional da Sete Brasil depende de obtenção de financiamentos com recursos do Fundo da Marinha Mercante, em negociação com o Banco do Brasil, Caixa e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os contratos com estaleiros para a construção de sondas somam pagamentos no valor de US$6,9 bilhões, 31% do total contratado de US$22,2 bilhões.

. Em USD milhões

Neste total estão incluídos pagamentos para empresas de projetos e a aquisição dos principais equipamentos.

O impasse existente: o presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Carneiro, em entrevista à Revista Petróleo – Brasil Energia, edição de março 2015, informa que as condições do BNDES são complexas e demoradas e a Sete Brasil precisa de solução rápida. O projeto foi concebido, em 2007 com 25% de investimentos dos acionistas e 75% com financiamentos de longo prazo. Esses recursos seriam fornecidos pelo Fundo da Matinha Mercante (FMM), gerido pelo Ministério dos Transportes, que já concedeu prioridade para a concessão do financiamento.

O problema é que nenhum dos principais agentes repassadores dos recursos do FMM [BNDES, BB e Caixa], desejam correr o risco de realizar financiamento sem garantias adicionais dos acionistas da Sete Brasil. A Petrobras informa a intenção de honrar o contrato com a Sete Brasil. Mas, a incerteza existe com a crise na Petrobras, cuja publicação do Balanço de 2014 pode ser em parte reduzida, permanecendo dúvidas quanto ao contrato diante da redução do preço do barril do petróleo. O presidente da Sete Brasil avalia que reduzir o projeto para 17 sondas não é uma solução, já que já existem contratos com futuras operadoras das sondas e os principais equipamentos já foram comprados. Sem padrinho político e com o Governo em modo de reajuste fiscal, a Sete Brasil não consegue construir uma solução.

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