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16/05/2015 - 08:28

Log-In atinge novo recorde na navegação costeira, +35% no 1T15

Antes o mesmo período em 2014, fato que também se deu no trimestre deste ano, cujo crescimento na cabotagem foi de 26,6%, ante 1T14.

A Log-In atingiu novo recorde de volume na 'Navegação Costeira' no trimestre, movimentando 75,5 mil TEUs (+35,7% vs 1T14), também crescimento expressivo dos volumes da Cabotagem, atingindo 35,6 mil TEUs no trimestre (+26,6% vs 1T14. A receita bruta atingiu R$ 292,6 milhões no trimestre: expansão de 18,3% sobre o primeiro trimestre de 2014. O Ebitda consolidado atingiu R$ 50,0 milhões no primeiro trimestre de 2015 (+26,5% vs 1T14). A margem Ebitda consolidada foi de 19,0% no trimestre (+1,1 p.p. vs 1T14). O Ebitda da Navegação Costeira totalizou R$ 42,9 milhões no trimestre (+52,5% vs 1T14). 100% de disponibilidade operacional dos navios no primeiro trimestre de 2015, e intensa retomada das obras de construção naval no Estaleiro EISA.

Plano de Investimentos —Do plano de investimentos de R$ 1,3 bilhão, iniciado em 2007, foram previstos para 2015 desembolsos de R$ 171,1 milhões. No primeiro trimestre de 2015, foram executados R$ 43,9 milhões nos projetos de investimentos de capital. A maior parte dos investimentos se concentrou na construção dos três navios conteineiros, cujos valores no trimestre atingiram R$ 32,4 milhões, e R$ 9,7 milhões na construção do navio bauxiteiro, que está em fase final de acabamento. O valor de desembolso no projeto dos navios conteineiros foi 29% superior ao planejado, devido ao forte avanço das obras do navio Log-In Jequitibá (506). Os valores desembolsados na construção do navio bauxiteiro foram 7% superiores ao planejado devido ao avanço físico das obras e pela contratação de empreiteiras especializadas para execução da fase de acabamento.

No 'Ambiente de Negócios', a direção comenta que “melhorar e otimizar a movimentação e distribuição de bens e mercadorias no país é condição primordial para um mercado competitivo. Não basta ao país ser rico em recursos naturais e matérias primas, perseguir menores custos de produção, aumentar sua capacidade industrial e desenvolver os marcos regulatórios setoriais. Há de haver um esforço direcionado aos enormes desafios na prestação de serviços logísticos, e destravar o nó da ausência de adequada infraestrutura de transportes e os entraves de distribuição física de nossos produtos. Esse ponto é central na busca de maior competitividade do mercado brasileiro e mais que nunca 2015 é um ano crucial devido às adversidades no cenário macro.

O Brasil é um país extremamente favorecido para a navegação de cabotagem por suas condições naturais e distribuição demográfica. Trata-se de um país com uma costa navegável de 7.500 km de extensão, com mais de 30 portos organizados e inúmeros terminais de uso privativo. Além disso, o país possui uma forte concentração costeira dos setores produtivos e consumidor, com cerca de 80% da população vivendo em até 200 km distante da costa.

O transporte de mercadorias por via marítima pela costa brasileira vem conquistando cada vez mais usuários. Nos últimos anos, o setor de cabotagem tem apresentado taxas de crescimento superiores a dois dígitos, principalmente no carregamento de contêineres com produtos que até então vinham sendo transportados majoritariamente pelo sistema rodoviário. Voltado durante décadas ao transporte apenas de granéis líquidos e sólidos, o modal de cabotagem tornou-se uma alternativa eficiente e atrativa após a modernização dos portos brasileiros, notadamente Santos(SP), e da maior formalização e regulamentação do setor rodoviário, em especial a Lei do Caminhoneiro, que limitou a carga horária dos motoristas, pondo fim a jornadas exaustivas, arriscadas e não equânimes em relação ao modal da cabotagem.

Não se trata de uma disputa entre modais, mas, pelo contrário, é uma oportunidade concreta de complementariedade e colaboração multimodal. Para migração e colaboração entre os modais, é necessário coletar a mercadoria na origem e entregar no seu destino final com a participação de um modal flexível, como o rodoviário, para cobrir as pontas de last mile. Em outras palavras, nem o navio, nem o trem, nem o avião e nem o duto conseguem unir o produtor até o consumidor final diretamente. A integração racional dos diferentes modais de forma que cada prestador logístico desempenhe o serviço que lhe seja mais eficiente otimiza a cadeia de suprimentos nacional, propicia planejamento logístico bem como desenvolvimento de multimodalidade e competitividade ao embarcador usuário.

Em 2015 a situação econômica e política do país está produzindo efeitos desafiadores para as empresas. A queda na atividade econômica, neste momento abrupta, tem afetado a percepção dos empresários, e estes estão cada vez mais em busca de otimização de custos e aumento da eficiência das cadeias produtivas. Números, estudos e intenções não faltam para comprovar que a intermodalidade é o melhor caminho para tornar mais eficiente a logística do Brasil.

Neste cenário de adversidades, a cabotagem está posicionada como a vertente mais óbvia e acessível de solução. Não por acaso a Log-In obteve crescimento dos volumes de Cabotagem em 26,6% no 1T15, contrapondo a queda de 5,9% da produção industrial brasileira no mesmo período. As condições de mercado são propícias aos provedores de soluções logísticas com estrutura de custos controlada, equipe preparada e motivada e com capacidade de prospecção e identificação de novas cargas e nichos. A Log-In acredita e colocará todos os esforços possíveis para avançar ainda mais na cadeia de logística dos clientes atuais de Cabotagem e buscará cada oportunidade de trazer novos clientes para esse modal. Em 2015 a Companhia busca superar a marca superior a dois mil clientes ativos na Cabotagem, número muito superior aos cerca de 300 usuários de 2010”, conclui.

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