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31/01/2008 - 11:27

Apex investe em ações na Ásia para ampliar mercado de A&B

Participação de empresas na maior feira de alimentos da Ásia integra estratégia de ocupar mais espaço em 10 setores considerados prioritários.

Cerca de 30 empresas vão expor seus produtos no pavilhão brasileiro da Foodex 2008, que acontece de 11 a 14 de março, na cidade de Chiba, no Japão. Os 500 m² do espaço do Brasil na Foodex, maior feira de alimentos da Ásia, serão ocupados por produtos como mel, própolis, guaraná, açaí e outros produtos orgânicos da Amazônia, temperos, sucos, doces, geléias, queijos, coberturas de chocolate, polpas, refrigerantes, vinhos e cachaça. Organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o pavilhão terá também uma área de degustação com a barista brasileira Eliana Relvas e os japoneses Mr. Takemoto e Ms. Kumiko Saito.

A participação na Foodex faz parte das ações comerciais do Governo brasileiro no ano de comemorações do Centenário da Imigração Japonesa para o Brasil. Paralelamente ao evento, acontece uma missão prospectiva - articulada pela Apex-Brasil junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) - para atender empresas que têm interesse em exportar e querem conhecer o mercado japonês.

"A ação comercial da Agência para o setor de alimentos e bebidas no Japão se baseia no estudo realizado por nossa Inteligência Comercial, que apontou 10 segmentos como os mais promissores no Japão: chocolates, balas e confeitos; bebidas destiladas; sucos; leite e laticínios; cafés; vinhos e vermutes; carnes de aves; frutas; massas e preparações alimentícias; produtos orgânicos e funcionais", explica o coordenador da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil, Juarez Leal.

O desempenho positivo do agronegócio brasileiro em 2007, que fechou o ano com um saldo recorde de US$ 49,7 bilhões em sua balança comercial, anima as empresas participantes da Foodex, que apostam no potencial consumidor do mercado japonês. O Japão tem a segunda maior economia mundial com um PIB de US$ 4,4 trilhões em 2006, de acordo com o FMI, abaixo apenas dos EUA.

É um mercado exigente, que impõe muitas restrições à importação de alimentos e bebidas, mas compra muito. Em 2006 importou US$ 45 bilhões em alimentos. Carnes de aves, café e suco de laranja estão entre os principais produtos que o Brasil vende ao mercado japonês, juntamente com produtos como minérios de ferro e alumínio.

Para vender alimentos ao Japão é preciso atender exigências sanitárias e de rastreabilidade do país, bem como de adequação do produto ao paladar japonês e adaptar as embalagens, que devem conter informações como ingredientes, aditivos, composição percentual do produto e processo produtivo. Os diferenciais que o Brasil oferece são os produtos orgânicos, saudáveis, com qualidade e preços acessíveis, e na maioria das vezes, mais saborosos que os tradicionais concorrentes.

Balança Comercial - As importações japonesas, em 2006, totalizaram US$ 577,5 bilhões, fazendo do país o quinto principal destino mundial de importações, implicando em aumento de 12,1% sobre 2005 (US$ 514,9 bilhões). Um mercado que possui uma renda per capita de US$ 34.000,00 e ainda pode ser muito explorado pelo Brasil. O Japão comprou em 2007, US$ 4,3 bilhões em produtos brasileiros, quase 11 % a mais que em 2006.

O Brasil é o principal fornecedor de café para o Japão, responsável por cerca de 30% das importações japonesas do produto. O segmento de carnes de aves também é bastante promissor para as empresas brasileiras, em virtude dos focos de gripe aviária na Ásia nos últimos anos. Cerca de 60% do consumo é doméstico, com predominância de peito de frango e as melhores oportunidades são para os produtos industrializados, de acordo com o Estudo da Agência. O Brasil é o segundo entre os principais fornecedores, com quase 40% das importações japonesas.

O país também se destaca como um dos cinco principais fornecedores de produtos orgânicos ao mercado japonês. O Japão é um grande mercado consumidor deste segmento, principalmente em função da crescente preocupação com saúde e bem estar. Entre os orgânicos mais consumidos no país estão chás, cafés, sucos, frutas e verduras congeladas, cachaça, mel e própolis. | www.apexbrasil.com.br | Por: AE

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