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01/02/2008 - 09:56

Para analista da BDO Trevisan, IPO’s devem voltar à normalidade no segundo trimestre

Henrique Campos, diretor de auditoria da BDO Trevisan, e especialista em mercado de capitais, afirma que, neste início de ano, a queda do valor dos principais IPO’s (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) de 2007 é conseqüência da turbulência enfrentada pelo mercado americano. “Mas isto deverá ser temporário e os preços deverão retornar ao normal”. O analista explica que, em 2007, os IPO’s estiveram centralizados no primeiro trimestre. “Este ano, as ofertas deverão ser centralizadas no segundo trimestre. Isto porque as empresas que estão planejando seus IPO’s adiaram a idéia para aguardar por um diagnóstico mais completo da situação. Além disso, estão esperando os demonstrativos do exercício de 2007, no qual deverão basear-se para a tomada de decisão”.

O fato é que, apesar de ter avançado no sentido do investment grade, o Brasil ainda é um país emergente. “É natural que o investidor estrangeiro, quando se sente ameaçado e buscando mitigar riscos, retire seus investimento dos mercados emergentes alocando-os naqueles que estão consolidados. E a isso se deve a queda no preço das ações”, explica. “Além disso, dentre as empresas que apresentaram queda, a maioria está ligada à venda de commodities. Sendo o principal mercado comprador de commodities o americano, é natural que o preço das ações diminua diante da turbulência enfrentada”, completou.

Outra explicação estaria relacionada à grande liquidez mundial. “Os investimentos jorraram no Brasil e as empresas aproveitaram este momento”, conta. “O País estava num grau de risco a dois passos do investment grade. Subimos um degrau. À exceção das empresas que precisam de capital a curto e médio prazo, é natural que haja uma espera pelo selo de investment grade o que provocaria o aumento na precificação dos papeis”, finaliza.

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