Apex e Agência ProMéxico vão promover atividades conjuntas de investimentos e promoção comercial

Ao encerrar o encontro empresarial Brasil-México, a presidenta Dilma Rousseff disse que os acordos assinados entre os dois países, no dia 26 de maio(terça-feira), conferem equilíbrio, previsibilidade e transparência ao comércio bilateral e estimulam a integração produtiva na região. “Há, por parte do governo brasileiro e mexicano, vontade política de garantir e assegurar um ambiente amigável aos negócios, aos investimentos e para resolver conflitos”, afirmou.

Ela ressaltou o convênio de cooperação entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex) e sua contraparte mexicana, a Agência ProMéxico, que prevê a realização de atividades conjuntas em promoção comercial e de investimentos. “Trata-se de um processo que, sem dúvida nenhuma, tem nessas duas agências, também, um ponto de apoio fundamental”, comentou a presidenta.

O encontro empresarial, prosseguiu, lançou as bases para o estabelecimento de uma relação estreita entre os representantes dos dois lados, que puderam trocar experiências e criar oportunidades que interessam aos governos mas, sobretudo, à sociedade. Dilma destacou as iniciativas nas áreas de meio ambiente, pesca, turismo, agricultura, serviços aéreos, em todas as áreas de indústria e da área de defesa.

Cachaça com tequila —Um dos pontos destacados pelos empresários que participaram do encontro foi a assinatura, durante visita de Estado da presidenta Dilma Rousseff, de um acordo de reconhecimento da cachaça e da tequila como produtos genuinamente brasileiro e mexicano, respectivamente, com denominação de origem assegurada. Desta forma, somente a verdadeira cachaça brasileira poderá ser vendida com este nome no México, da mesma forma que a tequila no Brasil, impedindo a venda de produtos piratas.

Antes do encontro, durante o almoço oferecido em homenagem à presidenta, as duas bebidas foram usadas na tradicional cerimônia do brinde entre a presidenta Dilma Rousseff e o mandatário mexicano, Enrique Peña Nieto.

Mercado interno e expansão internacional—Dilma Rousseff frisou que o Brasil tem conseguido, nos últimos 12 anos, construir um forte mercado interno. Mas que, nos dias de hoje, um forte mercado interno tem de se tornar também uma espécie para a expansão do mercado internacional. “Conseguimos a transformação de uma parte expressiva dos brasileiros em pessoas que ascenderam às classes médias e isso é responsável pela formação de um grande mercado interno, um grande mercado de consumo e, portanto, um grande mercado que demanda produtos e demanda investimentos”

Por isso, adicionou, a parceria entre o México e o Brasil pode permitir que “tenhamos, de forma diversificada, variada e rica, uma atuação conjunta de duas nações, de dois governos e do conjunto do empresariado, do mundo acadêmico, enfim, em todas as áreas”. | PB.