BNDES e Banco de Comércio Exterior do México assinam memorando de entendimento

Documento firmado com o BancoMext prevê possibilidade de financiamento conjunto de projetos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Nacional de Comércio Exterior dos Estados Mexicanos (BancoMext) assinaram Memorando de Entendimento (MoU) que pretende estreitar a cooperação e a partilha de experiências entre as duas instituições para promover programas e, em particular, apoiar a implementação de atividades e o desenvolvimento de projetos de interesse comum.

O documento — com vigência de dois anos, prorrogáveis por igual período — foi firmado pelo vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, e pelo presidente da instituição mexicana, Enrique de la Madrid Cordero, no dia 26 de maio(terça-feira), durante visita oficial da presidenta Dilma Rousseff ao México, encerrada no dia 27 de maio(quarta-feira).

Histórico —O relacionamento institucional entre o BNDES e o BancoMext teve início em 2002, quando foi celebrado Convênio de Cooperação Institucional e Técnica para o desenvolvimento de mecanismos de garantia e apoio financeiro para o comércio bilateral entre os dois países, bem como para a criação de mecanismos de cooperação para o apoio financeiro às exportações binacionais para outros mercados.

Segundo o comunicado do Banco, em 2010, representantes do BancoMext realizaram uma visita à sede do BNDES, no Rio, para conhecer melhor as atividades do Banco e para discutir como ambas as instituições, juntamente com a Nacional Financiera, banco de fomento mexicano, poderiam colaborar no apoio à joint venture criada no ano anterior pela brasileira Braskem e a mexicana Idesa.

“Em 2011, os bancos voltaram a cooperar no financiamento conjunto ao Projeto Etileno XXI, realizado pela joint venture criada no ano anterior, visando à construção e operação de um complexo petroquímico para produção de polietilenos no estado de Veracruz, no México. O projeto foi cofinanciado com outros organismos oficiais e bancos comerciais, entre eles o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Financeira Internacional (IFC)”, conclui o BNDES.